Quem é mais negro?Barack Obama.
Candidato
Alan Keyes.
Olhares embevecidos, lágrimas, verdadeira “catarse” popular, como se no palco houvesse um mito, um ídolo POP endeusado por milhões, mas ali estava um mestiço, (marrom, como ele mesmo se define), magro, sem maiores atrativos físicos, a não ser uma boa performance em oratória e presença em cena.
Brancos, mulatos, negros, hispânicos, ateus, cristãos,judeus, etc, olhavam como crianças de narizes colados numa vitrine de brinquedos, uma “promessa de esperança”, projetada num único homem que , para eles, será a “redenção” e vingança, ao mesmo tempo, depois de tantos erros e asneiras cometidas pelos governos eleitos pela maioria , nestas últimas décadas.
O que explicaria o fenômeno
Obama?
Quantos candidatos negros, mestiços, latinos, etc, estavam também concorrendo na mesma cédula de votação? Muitos!
Qual a diferença que os expulsou do páreo, não lhes concedendo nenhum espaço na mídia, enquanto
Obama ostentava a mais “bilionária” campanha, jamais vista na história norte-americana?
Como um menino mestiço, nascido de pai negro, queniano e muçulmano, depois criado por outro, asiático, que o colocou numa rica escola islâmica na Indonésia , se formando na mais cara universidade dos E.U.A, foi capaz de representar ou simbolizar algo de “familiar” a tantos eleitores de diferentes raças e estratos sociais?
Como, um rapaz com nome intermediário;
“Hussein”, de passado muçulmano, foi profissionalmente “adotado” por dois grandes advogados judeus, que tem um cunhado também judeu, convertido ao Islamismo e maior contribuinte de uma mesquita nos E.U.A, escreveu dois livros sobre si mesmo, nunca administrou sequer um condomínio, um município que seja, aparecendo do nada, mal se elegendo senador, deu o “pulo do gato” para a presidência do mais poderoso país do mundo?
Como e por que o “lobby judaico” (dono de toda a grande mídia, inclusive de todos os estúdios cinematográficos e finanças de Wall Street) patrocinou sua campanha?
Suicídio?
Teria sido isto que provocou a súbita venda de ações que estavam no pico de valorização, às vésperas da eleição, para injetaram na campanha de
Obama e criarem uma insegurança pela crise financeira? Afinal, quem são os donos das corretoras e bancos? Que tipo de reação psicológica esta crise causaria aos norte-americanos?
Existe uma frase que ficou famosa e se deve ao “marqueteiro” (
James Carlille) (da campanha do ex-presidente
Bill Clinton que dizia;
“é a Economia estúpidos!” Ou seja, se a Economia vai bem o presidente será reeleito, se vai mal, a oposição deve explorar este assunto até o extremo, que vencerá.
De “barriga cheia” ninguém quer mudanças!
O povo raciocina pelo estômago e pelo que pode consumir.
A disputa eleitoral estava equilibrada, até o momento em que estourou a crise, o desemprego, a perda de residências, a insegurança quanto ao futuro, etc.
A culpa seria de quem? Do governo, de
Bush, a quem reelegeram como um herói no último pleito?
O povo nunca atribui a culpa de suas mazelas a si mesmo, à sua falta de responsabilidade em assumir dívidas que sabe não ter condições de pagar, ao seu ilimitado “consumismo” voraz.
A culpa é dos banqueiros e dos especuladores? Em grande parte SIM, pela irresponsabilidade e ambição criminosa, porém, por outro lado, ninguém é obrigado a aceitar empréstimos e créditos, quando sabe que não poderá quitá-los. Qualquer ignorante tem noção do que tem e do que pode, mesmo desconhecendo a perversa ação dos juros.
O povo pensou que os banqueiros eram idiotas e achavam que poderiam aproveitar o que pudessem desta “ingenuidade”. Sentiu-se “rico”, “poderoso”, consumiu mais, decidiu dar uma de “especulador financeiro” sem nada entender deste complexo mercado. Resultado, catástrofe geral. Milhões de cidadãos entraram comprando, na alta das bolsas, os especuladores profissionais venderam tudo para eles e caíram fora rapidinho carregando seus vultosos lucros.
Sem dinheiro de reserva , “pulverizado” nas bolsas, não há pagamento de dívidas, vem a falência pessoal, a perda do imóvel, do carro e do emprego, pela demissão em massa diante de uma crise, em efeito “cascata”.
Mas e o
Obama? Onde ele fica nesta confusão toda? Qual a sua importância como “catalisador” desta insegurança coletiva e desagrado geral?
Por que não um candidato independente, negro, latino ou branco, porém, não patrocinado pelas grandes fortunas e interesses?
Simplesmente por ingenuidade popular e condicionamento subliminar realizado ininterruptamente durante décadas, para preparar os ânimos e destruir resistências, até que o povo aceitasse e se visse representado por um “herói salvador da pátria”, que, pelo menos na aparência, simbolizasse a vitória das minorias, dos intelectuais de esquerda, da classe média, que se julga mais “informada e liberal”, dos eternos insatisfeitos e “do contra”, etc.
Obama é considerado por muitos negros militantes,contrários a sua postura e comportamento um “negro de alma branca”, um negro “clean”, “yuppie”, “arrumadinho”, de “bons modos e maneiras”, que faz de tudo para ser aceito pela elite branca. Comparam
Obama ao antigo ator e cantor famoso
Harry Belafonte, de uma época em que todos os negros e negras esticavam e empastavam os cabelos, se vestiam como os brancos e não questionavam nada.
De certa forma,
Barack Obama e sua mulher repetem este estereótipo “arrumadinho” e “acadêmico” demais, para representarem realmente uma certa etnia ou os erroneamente denominados “excluídos”.
Sob uma outra ótica, a conduta de
Obama parece ser a mais correta, ao não “incorporar” elementos “afros”,evitar impor valores estranhos à média de costumes e hábitos da cultura norte-americana majoritária, nem destoar de sua posição de cidadão bem formado e educado, que não precisa usar cabelos “Rastafari” nem rodopiar no chão, como um certo ex-ministro-cantor, costuma fazer, inclusive “ciscando”, dançando que nem galinha D’Angola no palco da ONU, como se fosse um ministro de Uganda.
Mas, como um mestiço de origem e educação muçulmana, vinculado a um pastor radical, racista negro e um escroque, com uma tia imigrante ilegal, conseguiu, e os demais negros candidatos não, nem o “carismático” pastor
Jackson, que participou de outras eleições e nada conseguiu?
Não é difícil adivinhar.
Muito dinheiro de patrocínio!
Campanha psicológica subliminar realizada por décadas pela indústria cinematográfica, mostrando em diversos filmes famosos, um negro, competente,decidido e honesto na presidência dos E.U.A.
Qual seria o intuito oculto dos grupos que dominam a mídia?
Não repararam ainda que todos os “filmecos” produzidos que tratam de jovens em universidades, escolas, etc, sempre mostram os norte-americanos “típicos”, o estereótipo de uma maioria branca, cristã, conservadora, como os “vilões”, louros, de olhos claros, ambiciosos, arrogantes, preconceituosos e burros? Os “sabichões”, “espertos”, “bonzinhos”, sempre são os mestiços, judeus, hispânicos, negros, latinos, morenos, etc. Daí veio o preconceito artificialmente criado das “louras burras”, “louras platinadas, oxigenadas”, coisa bem antiga, inventada logo depois do término da segunda grande guerra mundial, pelos produtores de
Hollywood, para “enfraquecerem” a auto-estima dos norte-americanos, por receio que também os E.U.A se tornasse uma nova Alemanha de “raça pura” superior, contrária aos interesses de domínio de certos grupos de grande poder financeiro, vindos da Europa.
Estes grupos de interesses têm “visão de águia” enxergam longe, atacam como um "falcão", quando encontram sua presa, “criam”, apóiam e ajudam elementos promissores, por décadas , geralmente pessoas ambiciosas, originárias ou que simbolizem os estratos sociais menos favorecidos, que possam depois ser manipuladas como “fantoches” , ao bel prazer de seus objetivos ocultos.
Aquele povo tradicional, de ruas ordeiras e seguras, casas com jardins gramados,sem muros, ranchos ou fazendas bem cuidados, que trabalha duro, sem empregados domésticos, até os filhos trabalham, que vai à igreja aos domingos, os vizinhos se ajudam e construíram o império norte-americano, está prestes a ser extinto, já corroído pela degeneração de costumes e valores impostos pela mídia, pela diminuição populacional perante os descendentes de imigrantes e contínuo bombardeio cultural dos grandes centros urbanos, "exportadores" do caos, da violência e imoralidade.
Cresci em convívio estreito com a colônia norte-americana, vivi lá, em Los Angeles, Califórnia, conheço praticamente todo os E.U.A, tenho centenas de parentes americanos natos, porém, sou brasileiro, não sou louro nem tenho olhos claros, mas, do mesmo modo que pleiteiam que as diferenças sejam respeitadas, também não posso aceitar que a maioria norte-americana seja rotulada como reacionária, conservadora, racista, radical e ignorante.
Respeitemos os valores, hábitos, crenças e costumes de cada um, para sermos respeitados.
Prejulgar e rotular pessoas é arrogância e complexo de superioridade!
Obama venceu, se governará, não sei até quando, se é uma esperança ou farsa, o povo julgará no seu devido tempo e hora.