O "BBBosta" serve de explicação para entendermos a causa de nossas mazelas, principalmente a podridão política.
A luta pelo espaço, interesses em jogo, avaliação de forças,público-alvo, alianças,etc.
Observem que as mesmas alianças e mudanças de lado ocorrem na Política conforme os interesses em jogo e oportunidades.
Vejam o exemplo do Alberto, para compreendermos os verdadeiros motivos de sua mudança de comportamento, depois da primeira semana.
Já comentei em textos anteriores sobre o "personagem" que ele "clonou" do antigo "cowboy" vencedor de outro BBB.
Este rapaz trabalha e mora em Belo Horizonte na administração de um hospital, portanto de "cowboy" nada tem.
Entrou animadinho, pensando conquistar o público do interior, mas viu seus planos irem por água abaixo, quando o "Alemão" inteligentemente "batizou" a Íris de "caipira".
Naquele dia, o "cowboy fajuto" percebeu que seu "espaço eleitoral" havia sido conquistado por outra "caipira" bem mais carismática e autêntica.
Mudou completamente e passou a tagarelar contra ela numa obsessão desesperada, que piorou mais ainda ao vê-la "protegida" pela dupla "Alemão-Fani".
Viu que seu namoro com a Bruna não conseguiu superar o carisma do outro casal.
O caso dele, além de inveja é de estratégia fria para remover sua principal adversária no jogo, a "Siri".
O das mulheres é mais por inveja e complexo de inferioridade mesmo.
O Airton não conseguiu ganhar ninguém lá até agora e não ganhará, do mesmo que o "Cobra" saiu chupando dedo rejeitado,daí a inveja que eles têm da sorte do "Alemão" com as mulheres mais bonitas deste BBB.
Além de tentarem "justificar" seus atos e combinações contra o "triângulo amoroso", por saberem muito bem que o público estava se encantando pelo casal, insistiram nesta estratégia até perceberem pelas reações do Bial que não estavam agradando lá fora, nem à direção do programa.
Como fazem todos os medíocres, se aliaram para garantirem o máximo de tempo, capaz de compensar por prêmios ou mesmo um lugar entre os primeiros.
Separaram o casal Flávia-Fernando, depois se livraram do Bruno que para eles era o "bonzinho-bonitinho".
Na política o mesmo se verifica,sendo o componente "inveja", travestido de "diferença social" uma forte justificativa interior para os mais "ideologizados", que tanto criticam a burguesia, mas se tornam burgueses quando podem ao melhorarem de vida pela conquista do poder.
Na verdade para a esmagadora maioria é o PODER o único elixir da felicidade que, mesmo assim, não consegue eliminar o veneno da inveja, recalques e complexo de inferioridade.
No BBB7 os lados estão bem definidos entre os mais carismáticos e os nada carismáticos.
Enquanto distantes, estes sentimentos são amenizados no cotidiano, porém se obrigados a um confinamento, onde a proximidade obriga a constante comparação e expectativa pela aceitação do público, aí a coisa pega e os recalques se transformam em atitudes histéricas, tragicômicas, doentias, de sobrevivência a qualquer preço, exatamente como na política onde "os fins justificam os meios" e a ética nada significa, na luta pelo poder.
Em razão deste componente psicológico, de origem pessoal já foi abordado aqui neste blog quando citamos que uma verdadeira democracia, não pode funcionar adequadamente quando existem brutais diferenças físicas, desigualdades culturais e sociais.
É como se quiséssemos que vários países de diferentes culturas, etnias e religiões pudessem agir e decidir como um só povo.
Se assim fosse possível, o mundo não seria este que temos.
Daí nossos conflitos internos,discriminação, separatismo, regionalismo, luta de classes,etc.
Na cabeça deste "pobre de espírito" (no mau sentido); Alberto, existirem "bonitos, carismáticos e ao mesmo tempo, éticos" é um acinte contra a sua inferioridade.
No BBB anterior tivemos um exemplo ético, onde um rapaz mestiço e homossexual venceu, derrotando a Grazie que hoje é atriz da Globo, um doce de menina, porque a "aparência" valeu mais, no sentido contrário, pois nele "colou" a condição social mais pobre, nela não, embora iguais em nível.
O que pesou também, foram as atitudes e comportamento dele, que reforçaram suas chances de vitória.
Mesmo assim o povo deixa de lado aspectos morais quando se trata em premiar o mais pobre, perdoando todos os pecados e faltas.
Dhomini com todo seu carisma venceu por apenas 1% de diferença aquela professorinha baiana que de caráter não tinha nada, somente porque era pobrezinha. Ban-Ban, Cida e Mara também venceram apesar de tudo que fizeram.
Lula é um exemplo desta desigual avaliação popular.
Dele tudo é perdoável, já do Maluf não.
Ou seja, todos os erros cometidos por alguém de origem pobre serão perdoados e recompensados.
Aí reside o perigo no caso de uma democracia,onde corruptos são reeleitos e continuam impunes, rindo de nossas caras.
Num certo momento, o tal do Alberto disse; "prego que se destaca, martelada nele", demonstrando toda a sua inveja e recalque.
Noutro, a Carolini disse; "não importa o que achem lá fora, isto é um jogo, o principal é chegarmos o mais longe possível, pois sei bem que se for para o paredão eu sairei".
Depois do pito e corte do Bial no programa ao vivo, perceberam que "suas batatas estão assando".
Resolveram, aos pouquinhos , mudarem seus discursos.
Carol conversou com Diego e já comentou com Analy que ele é sincero, Bruna repensa seu namoro e finge estar muito magoada com Alberto por seus comentários sobre ela estar gorda e mudança de comportamento dele. Analy permanece fria, Airton idem e já combina com Alberto detonarem, a Flávia.
Alberto ficará satisfeitíssimo com a eliminação de Íris, sua principal adversária "caipira".
Ele precisa deste rótulo.
Chegou a reclamar e pedir seu chapéu de volta, retirado pela produção por ter sido usado para encobrir seu rosto numa conversa.
Entretanto, no fundo entrará em pânico total, ao ver as torcidas e calcular o que lhe reserva se for para um paredão.
Fará de tudo e contará com a sorte para adiar este confronto, pois até alguns de seu grupo, inclusive a Bruna, ameaçam cair fora.
Ela já comenta com Carol e Analy que Alberto deve estar errado, que ele mudou muito,que o trio não combinava votos, coisa e tal.
Pasmem!
Até a Carolini concordou!
Separação à vista.
O que o medo não faz hein?
Portanto, medíocres agem com mediocridade, por saberem perfeitamente o quão medíocres são !