"PANis et circenses"
Sempre dentro de sua ótica eleitoreira de “pão e circo”, que lhe garantam bons índices de popularidade e aprovação, nosso “gremlin falastrão” chefe do “país do faz de conta”, pensou poder recuperar algum prestígio internacional, tudo investindo neste PAN , já que, por ser um tanto pé-frio, não teve o gostinho de comemorar uma copa do mundo, desde que chegou ao poder.
Tudo parecia estar “sob controle”.
As obras terminaram no prazo, a festa prometia ser um sucesso, porém , havia um dado não avaliado ainda, quando do início das construções.
O POVO!
Sim, o mesmo povo que lhe deu em outros tempos uma votação esmagadora no Rio de Janeiro, agora, por 6 vezes vaiou-o estrepitosamente, demonstrando sua desaprovação e indignação, ante o governo mais corrupto e repleto de escândalos de toda a nossa história.
Vimos um presidente tenso, acabrunhado, envergonhado, constrangido e totalmente acuado pela incomoda presença do que antes era sua platéia cativa.
A incomoda presença do POVO revoltado, que pouco se lixou para a imagem que passaria ao mundo, mostrando que “o rei está nu” e enfim todos, livres do “feitiço” estão despertando, podendo enxergar a crua e triste realidade.
Foi o começo de uma reação em cadeia que esperávamos e previmos que ocorreria neste período, pelos escândalos envolvendo familiares e “compadres” do “poderoso chefão” e em seguida o caso Renan.
Isto serviu como um “aperitivo” para o grande “churrasco” que ainda virá, mas as carnes já estão “torrando”.
Começam a ficar no ponto as “picanhas”, que prometem despertar e atrair o paladar das oposições, pelas novas denúncias e apurações envolvendo estatais, paraestatais e empresas de economia mista, ou seja, todo o “aparelhamento” do Estado, rigorosa e dedicadamente realizado pelo PT , em busca de “subsídios extras” , capazes de garantirem um fluxo contínuo "pecuniário" para satisfazer a sanha insaciável das forças e poderes aliados do governo.
Reafirmamos que teremos uma grande crise pela frente, que envolverá num mesmo palco de muito tensão a maioria dos políticos.
Não se espantem se a coisa toda descambar para outras áreas e instituições, inclusive Forças Armadas.
Até então, o argumento de nossas “instituições” para não terem assumido uma posição de enfrentamento, como o recuo da OAB sobre o pedido de “impeachment”, era que “não havia clima, nem apoio popular suficientes".
O que hoje aconteceu, numa ex-capital do Brasil, ainda considerada um centro formador de opinião, onde um imenso público, em maioria da classe média mais esclarecida, constituído sobretudo de jovens estudantes, demonstrou que algo bem mais abrangente está por vir em breve, muito breve...
Enfim o povo começa a despertar, por enquanto ainda mantendo submersos os reflexos de um “sismo subterrâneo”, que poderá se transformar num devastador “tsunami”.
Afinal, sempre poderá repetir que "nunca na história deste país nem no mundo" um presidente da república foi obrigado a se calar com um microfone nas mãos, impedido por seu cerimonial de proclamar "abertos os jogos"!