terça-feira, novembro 29, 2005

NIÓBIO

Vejam como temos riquezas naturais capazes de servirem de armas contra quaisquer tentativas ou ameaças de embargos ou retaliações caso declarassemos, por exemplo, a extinção de nossa dívida externa.
Cansei de citar em textos mais antigos, o "nióbio" como um destes trunfos.
Leiam este artigo e constatem a importância e o descalabro de nosso governo que participa de uma negociata espúria que enfraquece nossa soberania.


Havia esquecido de reproduzí-lo aqui, até que uma amiga e também membro do MBNE , Heloisa Linares, me lembrou.

(Avro Arrow, o supersônico em vôo)

A questão do nióbio — ou diga não à doutrina da subjugação nacional
Ronaldo Schlichting

O Brasil durante toda a sua história teve as sucessivas gerações de seus cidadãos escravizados pela abominável doutrina da subjugação nacional.
Qualquer tipo de riqueza nacional, pública ou privada, de natureza tecnológica, científica, humana, industrial, mineral, agrícola, energética, de comunicação, de transporte, biológica, assim que desponta e se torna importante, é imediatamente destruída, passa por um inexorável processo de transferência para outras mãos ou para seus “testas de ferro” locais.
Salvo raríssimas exceções, tanto no Império quanto na República, todos os homens e mulheres das elites que serviram ou servem aos poderes constituídos trabalharam e vêm trabalhando, conscientemente ou não, para que esta doutrina se mantenha e se fortaleça.
Ao longo do tempo foi disseminada e implementada também, através do uso de “inocentes” organizações, como as ONGS, fundações, igrejas, empresas, sociedades, partidos políticos, fóruns, centros de estudo e outras arapucas.
Para se poder entender o alcance ilimitado e a potência do poder do braço dessa doutrina, vamos nos reportar ao século passado, mais precisamente até a segunda metade dos anos 50.
A AVRO, fabricante do famoso bombardeio lancaster, usado durante a II Guerra Mundial, era uma próspera indústria aeronáutica estatal canadense, assim como a Embraer.
Em 1955, com o recrudescimento da “guerra fria”, o governo canadense encomendou à AVRO, para a sua Força Aérea, o projeto, desenvolvimento e a construção de um caça a jato, totalmente nacional, capaz de interceptar e destruir quaisquer tipos de aviões soviéticos “que tentassem um ataque contra o Canadá ou aos EUA” via seu território.
Assim, nasceu o Arrow, milagre tecnológico, um jato 30 anos avançado no tempo, fruto do gênio e do patriotismo dos canadenses.
Fuselagem, motores, computadores de bordo, sistema de armas, todos nacionais.
Foi o primeiro avião no mundo a voar pelo sistema fly by wire e com velocidade superior a mach 2, isto é, duas vezes superior à velocidade do som, aproximadamente 2400 km por hora.
Porém, em 19 de fevereiro de 1959, a terrível mão da Doutrina esmagou a soberania do país com toda a sua força.
Canadá também
Intempestivamente, o primeiro-ministro do Canadá decretou o cancelamento do projeto Arrow. Com uma ordem determinou a destruição imediata de todos os protótipos, motores, plantas, informações, ferramentas, patentes e a demissão de milhares de engenheiros, técnicos e operários para que o botim fosse repartido entre a França, a Inglaterra e os EUA, que obviamente ficou com a parte do leão.
Assim, a nova tecnologia adquirida com o desenvolvimento do Arrow foi totalmente rapinada e aplicada, de graça, pelos franceses e ingleses na fabricação do primeiro avião supersônico de passageiros, o concorde.
Uma tragédia, com prejuízos incalculáveis para a economia, para o desenvolvimento e para o destino do povo canadense.
Entretanto, a construção desta maravilha tecnológica não teria sido possível sem a utilização de um metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, o nióbio: o mais leve dos metais refratários.
Descoberto na Inglaterra em 1801, por Charles Hatchett — na época o denominou de colúmbio. Posteriormente, o químico alemão Heinrich Rose, pensando haver encontrado um novo elemento ao separá-lo do metal tântalo, deu-lhe o nome de nióbio em homenagem a Níobe, filha do mitológico rei Tântalo.
Na década de 1950, com o início da corrida espacial, aumentou muito a procura pelo nióbio. Ligas de nióbio, foram desenvolvidas para utilização na indústria espacial, nuclear, aeronáutica e siderúrgica.
A aplicação mais importante do nióbio é como elemento de liga para conferir melhoria de propriedades em produtos de aço, especialmente nos aços de alta resistência e baixa liga, além de superligas que operam a altas temperaturas em turbinas das aeronaves a jato.
O nióbio também é utilizado na produção do aço inoxidável, na de ligas supercondutoras usadas na fabricação de magnetos para tomógrafos de ressonância magnética. Encontra aplicação, da mesma forma, em cerâmicas eletrônicas, em lentes para câmeras, na indústria naval e, na ferroviária para a fabricação dos “trens bala”.
Dezenas de superligas estão em uso nos mais diversos meios abrasivos ou operando em altas temperaturas.
Essas ligas são a alma dos motores a jato e de foguetes, tanto comerciais quanto militares.
Um dos motores a jato mais comuns usado hoje em dia, contém cerca de, no mínimo, 300 quilogramas de nióbio de alta pureza. A maior parte desse precioso metal é proveniente da mina da CBMM, em Araxá, Minas Gerais.
Talvez, por isso, o jornal Folha de São Paulo, no dia 5 de novembro de 2002, tenha noticiado:
“Lula passou o final de semana em Araxá em casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp...”
A Companhia exporta 95% do Nióbio que retira de Minas Gerais e é a maior exploradora do metal do mundo.
O caso é antigo. Por meio de uma ONG, a empresa financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Luiz Inácio da Silva, inclusive o Fome Zero, que integra o programa de governo do presidente eleito.
A matéria evidencia uma aliança anterior às eleições presidenciais entre um político, supostamente de “esquerda”, e uma multinacional.
O Brasil detém 98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio e o mundo consome anualmente cerca de 37.000 toneladas do minério, totalmente retiradas do Brasil.
O minério de nióbio bruto é comprado no garimpo a 400 reais o quilograma, portanto, sem contar a necessidade de formação de reservas estratégicas dos países do primeiro mundo, e o acréscimo do preço em razão do beneficiamento do minério, feito em Araxá, Minas Gerais, e Catalão, em Goiás, deveríamos contabilizar, pelo menos, 6 bilhões e 580 milhões de dólares, a mais, em nossas exportações anuais.
“Eu não sabia”...
O preço do metal refinado, 99,9% puro, cotado na Bolsa de Metais de Londres a 90 dólares o quilograma, é meramente simbólico, porque o Brasil é o único fornecedor mundial. Portanto, é ele quem deveria determinar o seu preço. E por que não o faz? Mal comparando, nióbio a 90 dólares o quilograma é hoje o mesmo que petróleo a menos de um dólar o barril. No caso do petróleo, a OPEP estabelece o preço do óleo, equilibrando os interesses dos consumidores e produtores, porque o preço do petróleo é uma “questão de Estado”. O mesmo não ocorre com o nióbio; absurdamente, quem estabelece o preço de venda do produto são os seus compradores. Por quê? Apenas uma fração dos valores e quantidades reais do nióbio “exportado” seria suficiente para erradicar a subnutrição da população explorada e empobrecida, e livrar o Brasil da desfavorável condição de devedor, além de financiar o seu desenvolvimento. Os Estados Unidos, a Europa e o Japão são 100% dependentes das reservas brasileiras de nióbio, metal que é tão essencial como o petróleo, só que muito mais raro.
O preço do metal refinado, 99,9% puro, cotado na Bolsa de Metais de Londres a 90 dólares o quilograma, é meramente simbólico, porque o Brasil é o único fornecedor mundial. Portanto, é ele quem deveria determinar o seu preço. E por que não o faz?
Mal comparando, nióbio a 90 dólares o quilograma é hoje o mesmo que petróleo a menos de um dólar o barril.
No caso do petróleo, a OPEP estabelece o preço do óleo, equilibrando os interesses dos consumidores e produtores, porque o preço do petróleo é uma “questão de Estado”. O mesmo não ocorre com o nióbio; absurdamente, quem estabelece o preço de venda do produto são os seus compradores. Por quê?
Apenas uma fração dos valores e quantidades reais do nióbio “exportado” seria suficiente para erradicar a subnutrição da população explorada e empobrecida, e livrar o Brasil da desfavorável condição de devedor, além de financiar o seu desenvolvimento.
Os Estados Unidos, a Europa e o Japão são 100% dependentes das reservas brasileiras de nióbio, metal que é tão essencial como o petróleo, só que muito mais raro.
Como já demonstramos, sem nióbio não existiria a indústria aero-espacial, de armamentos, de instrumental cirúrgico, de ótica de precisão e os foguetes e os aviões a jato não decolariam. Ora, se por petróleo as potências vão à guerra, imagine-se o que não fariam eles para garantir o nióbio grátis, que retiram do Brasil, com a conivência de governantes, cujas campanhas políticas e projetos são previamente financiados, como muito bem estão a nos provar as CPI\'s em andamento no Congresso Nacional. O “tratamento VIP”, segundo a Folha de São Paulo, dispensado a Luiz Inácio, em Araxá, bem como o financiamento de seus “projetos” pessoais, são no mínimo suspeitos e merecem uma investigação urgente e criteriosa por parte do Ministério Público Federal. Porém, quem voltou ao assunto no dia 6 de julho de 2005, foi o jornal O Estado de São Paulo: “Brasília - O empresário Marcos Valério Fernandes disse na CPI dos Correios ... ‘É mentira a afirmação de que eu discuti cargos\', insistiu. (...) Ele (Marcos Valério) confirmou ter agendado um encontro do banco Rural com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. ‘Não foi um encontro comercial nem financeiro. O banco Rural foi informar ao ministro José Dirceu que pretendia explorar uma mina de nióbio no Amazonas.
Como já demonstramos, sem nióbio não existiria a indústria aero-espacial, de armamentos, de instrumental cirúrgico, de ótica de precisão e os foguetes e os aviões a jato não decolariam.
Ora, se por petróleo as potências vão à guerra, imagine-se o que não fariam eles para garantir o nióbio grátis, que retiram do Brasil, com a conivência de governantes, cujas campanhas políticas e projetos são previamente financiados, como muito bem estão a nos provar as CPI's em andamento no Congresso Nacional.
O “tratamento VIP”, segundo a Folha de São Paulo, dispensado a Luiz Inácio, em Araxá, bem como o financiamento de seus “projetos” pessoais, são no mínimo suspeitos e merecem uma investigação urgente e criteriosa por parte do Ministério Público Federal.
Porém, quem voltou ao assunto no dia 6 de julho de 2005, foi o jornal O Estado de São Paulo: “Brasília - O empresário Marcos Valério Fernandes disse na CPI dos Correios ... ‘É mentira a afirmação de que eu discuti cargos', insistiu. (...) Ele (Marcos Valério) confirmou ter agendado um encontro do banco Rural com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. ‘Não foi um encontro comercial nem financeiro. O banco Rural foi informar ao ministro José Dirceu que pretendia explorar uma mina de nióbio no Amazonas',disse. .”.
No dia 17 de julho de 2005, foi a vez da Coluna do jornalista Cláudio Humberto voltar a carga:
— “Nióbio é a caixa-preta na CPI — Especialista na comercialização de metais não-ferrosos alerta que a CPI dos Correios comeu mosca quando Marcos Valério disse ‘levei o pessoal do BMG ao José Dirceu para negociarem nióbio' — minério usado em foguetes, armas, instrumentos cirúrgicos etc. Explica que 100% do nióbio consumido no mundo é brasileiro, mas oficialmente exportamos só 40%. Suspeita de décadas de subfaturamento, com prejuízo anual de bilhões de dólares. Fonte milagrosa — a CB MM, do grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp, exporta 95% do metal retirado em Minas. Em 2002, Lula se hospedou na casa do diretor da CBMM, José Alberto Camargo, em Araxá, terra de Dona Beija.”
Surpreendente foi o próprio José Dirceu, que durante o programa Roda Viva, levado ao ar, em rede nacional ao vivo, pela TV Cultura, no dia 24 de outubro de 2005, confirmou ter tratado “a questão do nióbio” com banqueiros mineiros...
Ato falho ou um recado para o presidente?

Na manhã de 22 de fevereiro de 2005, a comentarista econômica da Rede Globo e da rádio CBN, Miryan Leitão, em sua “análise” matinal para as duas emissoras, fazia o tipo da mulher desinformada sobre as constantes noticias da contínua valorização do real frente ao dólar, não sabendo explicar o paradoxo da manutenção do ritmo das nossas exportações mesmo com a moeda nacional super valorizada.
“Governantes” nossos, prepostos deles
Dizia que não tinha explicações para o fenômeno, mas, gaguejando, dava a entender que a política econômica do “governo” estaria no rumo certo, etc.
No cassino das finanças internacionais o jogo da moda é chamado de mico preto, cujo perdedor será aquele que ao fim do carteado ficar com a carta do mico, denominada dólar.
A vítima, aqui no Brasil, é o povo por causa da má fé, da incompetência ou da burrice do seu jogador, o ministro da Fazenda.
O mico preto, também conhecido como papel pintado, moeda sem lastro, dinheiro falso, massa podre, etc., emitida, sem lastro e sem limites, por 12 bancos particulares “norte-americanos” — de que as grandes economias do mundo como a chinesa, a japonesa, a coreana, inglesa, são possuidoras de gigantescas somas desse “dinheiro”, tanto na forma de reservas líquidas como em títulos do tesouro norte-americano , estando portanto com a carta fatal nas mãos.
Uma corrida intempestiva em direção à conversão dessa “moeda” em euros, por exemplo, ou à venda antecipada desses títulos precipitaria rapidamente o fim do jogo, não dando tempo suficiente para se passar adiante o “mico” para os outros players.
Então, sem chamar a atenção, se valendo do artifício da compra de matérias primas, insumos básicos, etc, usando o “papel pintado”, estão, inteligentemente, transformando esterco em ouro. Por isso, no momento, pouco importa o valor relativo do dólar frente ao real porque, mesmo assim, eles vão continuar importando tudo o que puderem.
Perante ao apresentado não restam dúvidas, podemos afirmar que o Brasil está pagando para ter todo o seu nióbio roubado e que os nossos últimos “governantes”, para não perderem os seus assentos em Davos, Washington, Zurick, Frankfurt, Nova Iorque, Amsterdã, vão continuar fiéis discípulos e feitores da pavorosa doutrina da subjugação nacional.


Ronaldo Schlichting - Administrador de empresas e membro da Liga da Defesa Nacional.

Dorothy Coutinho

Mais uma colaboração da amiga e membro do MBNE,
Dorothy Coutinho.

QUANDO VOCÊ DESCOBRIU QUE PAPAI NOEL NÃO EXISTE?

Esta pergunta mexe com uma coisa muito mais importante na vida da maioria das pessoas do que as embutidas em questionários sobre p.ex. “o que fazíamos quando soubemos da morte de Getúlio Vargas, John Kennedy ou Carmen Miranda ou vimos Pelé marcar o milésimo gol ou quando o locutor Curi anunciou o AI-5 na TV”.
Eu, por exemplo, foi minha tia que me contou, para me conscientizar de que os poucos presentes de Natal saiam do bolso dela e não do saco do generoso e onipotente velhinho. Não me lembro se por algum tempo a notícia foi traumática.
Acho que não...
O que não quer dizer que eu não me interesse por ele. Figura simpática. Procuro ler sempre sobre o que contam e especulam; da origem aos seus miraculosos feitos. De barato pra nós: nos países da língua inglesa e, na Barra da Tijuca Papai Noel é chamado de Santa Claus, que vem a ser uma corruptela de Saint Nicholas. Outra descoberta: ele não nasceu nem foi criado na Lapônia ou qualquer ponto do Pólo Ártico, mas em região onde hoje fica a Turquia, nos meados do séc.III. O sol mediterrâneo tornou seu nariz rubincundo. Seu corpanzil tem uma causa: Papai Noel sofre de diabetes.
Soube disso através de uma matéria do excelente Sérgio Augusto, traduzindo informações de um sujeito chamado Roger Highfield. Não riam.... O cara tem pedigree. Ele é especialista em ciências do jornal londrino Daily Telegraph. Ele não acreditava em Papai Noel, mas nos estudos que desenvolve através da mitologia, num prisma científico, quase voltou a acreditar. Ele se envolve com trivialidades e enigmas natalinos, em busca de novas e inusitadas questões para sua divertida coluna, ainda segundo Sérgio Augusto.
Será que nunca tivemos a curiosidade de saber por que, Papai Noel entra pela chaminé? O cara já... Essa preferência remonta à origem do mito. “Para ajudar um pobre pai sem grana, com três filhas, Noel depositou em sua casa, às escondidas, três sacolas de ouro; a última foi jogada pela chaminé. Por que só a última sacola? Ninguém sabe... Talvez Freud explique.! Highfield descobriu também por que o pinheiro de Natal tem aquela forma, como surgiu e evoluiu no hábito de se dar presente no Natal. Investigou até sobre a capacidade volante das renas, a termodinâmica do peru natalino, a química do floco de neve, até a gravidez da Virgem Maria. Reuniu essas pesquisas em 2 livros já publicados: “Rena Voa ?” e “A Física do Natal”. No andamento das pesquisas Highfiel viu-se obrigado a recorrer à mecânica quântica, à engenharia genética e à informática. Outro maluco, o cientista Richard Dawkins, se debruçou sobre a incógnita, calculando que Noel precisaria voar mais rápido que o som para visitar numa única noite os 6 bilhões de lares estimados. Com a barreira do som ultrapassada em um porrilhão de vezes em poucas horas, imaginem, o trenó de Noel produziria nos céus uma barulheira, no mínimo apocalíptica....! Como as noites natalinas nunca foram incomodadas com ruídos dessa magnitude, Darwin concluiu: “ Do ponto de vista científico, não há a menor possibilidade de Papai Noel existir”. Donde podemos concluir: nem o Super-Homem, nem o Capitão Marvel, nem o the Flash, etc.etc..né? Mas, estamos falando do Super Noel. Ainda segundo Highfiel, para cumprir a agenda sem chamar atenção, Noel e seu trenó precisariam ser teletransportados com a ajuda de um quântico. O matemático, Stewart Ian, defende a tese: as renas de Noel são dotadas de uma engenhoca no topo da cabeça, que as capacita a voar em velocidade supersônica. Segundo ele, só um ignorante para crer que a galhadura funciona apenas como arma de ataque e defesa, quando na verdade os esgalhos são, “dispositivos aerodinâmicos transsônicos”, que em alta velocidade se dobram como asas de um avião Concorde, mas, voariam com mais rapidez que um Concorde. A velocidade, nos cálculos do professor Ian, seria seis mil vezes superior à do som."
Será que nunca tivemos a curiosidade de saber por que, Papai Noel entra pela chaminé? O cara já... Essa preferência remonta à origem do mito. “Para ajudar um pobre pai sem grana, com três filhas, Noel depositou em sua casa, às escondidas, três sacolas de ouro; a última foi jogada pela chaminé. Por que só a última sacola? Ninguém sabe... Talvez Freud explique.!
Highfield descobriu também por que o pinheiro de Natal tem aquela forma, como surgiu e evoluiu no hábito de se dar presente no Natal. Investigou até sobre a capacidade volante das renas, a termodinâmica do peru natalino, a química do floco de neve, até a gravidez da Virgem Maria.
Reuniu essas pesquisas em 2 livros já publicados: “Rena Voa ?” e “A Física do Natal”. No andamento das pesquisas Highfiel viu-se obrigado a recorrer à mecânica quântica, à engenharia genética e à informática.
Outro maluco, o cientista Richard Dawkins, se debruçou sobre a incógnita, calculando que Noel precisaria voar mais rápido que o som para visitar numa única noite os 6 bilhões de lares estimados. Com a barreira do som ultrapassada em um porrilhão de vezes em poucas horas, imaginem, o trenó de Noel produziria nos céus uma barulheira, no mínimo apocalíptica....! Como as noites natalinas nunca foram incomodadas com ruídos dessa magnitude, Darwin concluiu: “ Do ponto de vista científico, não há a menor possibilidade de Papai Noel existir”. Donde podemos concluir: nem o Super-Homem, nem o Capitão Marvel, nem o the Flash, etc.etc..né? Mas, estamos falando do Super Noel. Ainda segundo Highfiel, para cumprir a agenda sem chamar atenção, Noel e seu trenó precisariam ser teletransportados com a ajuda de um quântico. O matemático, Stewart Ian, defende a tese: as renas de Noel são dotadas de uma engenhoca no topo da cabeça, que as capacita a voar em velocidade supersônica. Segundo ele, só um ignorante para crer que a galhadura funciona apenas como arma de ataque e defesa, quando na verdade os esgalhos são, “dispositivos aerodinâmicos transônicos”, que em alta velocidade se dobram como asas de um avião Concorde, mas, voariam com mais rapidez que um Concorde. A velocidade, nos cálculos do professor Ian, seria seis mil vezes superior à do som.
Então, gente. O que sacamos dessas informações é que se a física natalina é uma especialidade inglesa, a metafísica deve ser exclusividade francesa. Quem sabe, no próximo Natal teremos condições de interpretar o Velho Noel de Guerra, à luz da filosofia. À luz da psicanálise não é necessário esperamos o Natal para podermos interpretar os miraculosos feitos do bom velhinho neoliberal aqui entre nós. Basta acompanharmos os noticiários: cpis, greves, manifestos, invasões, violência urbana, desmandos, corrupção, juros altos, fmi com seus dobermans nos pés do governo, reuniões de cúpulas para novas ordens, febre aftosa, carrapato estrela, analfabetismo, universidades de 2a., desemprego crescente, saúde pública em estado de emergência, justiça sendo caçada pela polícia, polícia sendo caçada pela justiça, fogo cruzado pra todo lado, e, nós, bem, nós somos os espectadores de um Natal mais bundalelê que nunca!!!!!!


Dorothy por e-mail".