terça-feira, novembro 29, 2005

Dorothy Coutinho

Mais uma colaboração da amiga e membro do MBNE,
Dorothy Coutinho.

QUANDO VOCÊ DESCOBRIU QUE PAPAI NOEL NÃO EXISTE?

Esta pergunta mexe com uma coisa muito mais importante na vida da maioria das pessoas do que as embutidas em questionários sobre p.ex. “o que fazíamos quando soubemos da morte de Getúlio Vargas, John Kennedy ou Carmen Miranda ou vimos Pelé marcar o milésimo gol ou quando o locutor Curi anunciou o AI-5 na TV”.
Eu, por exemplo, foi minha tia que me contou, para me conscientizar de que os poucos presentes de Natal saiam do bolso dela e não do saco do generoso e onipotente velhinho. Não me lembro se por algum tempo a notícia foi traumática.
Acho que não...
O que não quer dizer que eu não me interesse por ele. Figura simpática. Procuro ler sempre sobre o que contam e especulam; da origem aos seus miraculosos feitos. De barato pra nós: nos países da língua inglesa e, na Barra da Tijuca Papai Noel é chamado de Santa Claus, que vem a ser uma corruptela de Saint Nicholas. Outra descoberta: ele não nasceu nem foi criado na Lapônia ou qualquer ponto do Pólo Ártico, mas em região onde hoje fica a Turquia, nos meados do séc.III. O sol mediterrâneo tornou seu nariz rubincundo. Seu corpanzil tem uma causa: Papai Noel sofre de diabetes.
Soube disso através de uma matéria do excelente Sérgio Augusto, traduzindo informações de um sujeito chamado Roger Highfield. Não riam.... O cara tem pedigree. Ele é especialista em ciências do jornal londrino Daily Telegraph. Ele não acreditava em Papai Noel, mas nos estudos que desenvolve através da mitologia, num prisma científico, quase voltou a acreditar. Ele se envolve com trivialidades e enigmas natalinos, em busca de novas e inusitadas questões para sua divertida coluna, ainda segundo Sérgio Augusto.
Será que nunca tivemos a curiosidade de saber por que, Papai Noel entra pela chaminé? O cara já... Essa preferência remonta à origem do mito. “Para ajudar um pobre pai sem grana, com três filhas, Noel depositou em sua casa, às escondidas, três sacolas de ouro; a última foi jogada pela chaminé. Por que só a última sacola? Ninguém sabe... Talvez Freud explique.! Highfield descobriu também por que o pinheiro de Natal tem aquela forma, como surgiu e evoluiu no hábito de se dar presente no Natal. Investigou até sobre a capacidade volante das renas, a termodinâmica do peru natalino, a química do floco de neve, até a gravidez da Virgem Maria. Reuniu essas pesquisas em 2 livros já publicados: “Rena Voa ?” e “A Física do Natal”. No andamento das pesquisas Highfiel viu-se obrigado a recorrer à mecânica quântica, à engenharia genética e à informática. Outro maluco, o cientista Richard Dawkins, se debruçou sobre a incógnita, calculando que Noel precisaria voar mais rápido que o som para visitar numa única noite os 6 bilhões de lares estimados. Com a barreira do som ultrapassada em um porrilhão de vezes em poucas horas, imaginem, o trenó de Noel produziria nos céus uma barulheira, no mínimo apocalíptica....! Como as noites natalinas nunca foram incomodadas com ruídos dessa magnitude, Darwin concluiu: “ Do ponto de vista científico, não há a menor possibilidade de Papai Noel existir”. Donde podemos concluir: nem o Super-Homem, nem o Capitão Marvel, nem o the Flash, etc.etc..né? Mas, estamos falando do Super Noel. Ainda segundo Highfiel, para cumprir a agenda sem chamar atenção, Noel e seu trenó precisariam ser teletransportados com a ajuda de um quântico. O matemático, Stewart Ian, defende a tese: as renas de Noel são dotadas de uma engenhoca no topo da cabeça, que as capacita a voar em velocidade supersônica. Segundo ele, só um ignorante para crer que a galhadura funciona apenas como arma de ataque e defesa, quando na verdade os esgalhos são, “dispositivos aerodinâmicos transsônicos”, que em alta velocidade se dobram como asas de um avião Concorde, mas, voariam com mais rapidez que um Concorde. A velocidade, nos cálculos do professor Ian, seria seis mil vezes superior à do som."
Será que nunca tivemos a curiosidade de saber por que, Papai Noel entra pela chaminé? O cara já... Essa preferência remonta à origem do mito. “Para ajudar um pobre pai sem grana, com três filhas, Noel depositou em sua casa, às escondidas, três sacolas de ouro; a última foi jogada pela chaminé. Por que só a última sacola? Ninguém sabe... Talvez Freud explique.!
Highfield descobriu também por que o pinheiro de Natal tem aquela forma, como surgiu e evoluiu no hábito de se dar presente no Natal. Investigou até sobre a capacidade volante das renas, a termodinâmica do peru natalino, a química do floco de neve, até a gravidez da Virgem Maria.
Reuniu essas pesquisas em 2 livros já publicados: “Rena Voa ?” e “A Física do Natal”. No andamento das pesquisas Highfiel viu-se obrigado a recorrer à mecânica quântica, à engenharia genética e à informática.
Outro maluco, o cientista Richard Dawkins, se debruçou sobre a incógnita, calculando que Noel precisaria voar mais rápido que o som para visitar numa única noite os 6 bilhões de lares estimados. Com a barreira do som ultrapassada em um porrilhão de vezes em poucas horas, imaginem, o trenó de Noel produziria nos céus uma barulheira, no mínimo apocalíptica....! Como as noites natalinas nunca foram incomodadas com ruídos dessa magnitude, Darwin concluiu: “ Do ponto de vista científico, não há a menor possibilidade de Papai Noel existir”. Donde podemos concluir: nem o Super-Homem, nem o Capitão Marvel, nem o the Flash, etc.etc..né? Mas, estamos falando do Super Noel. Ainda segundo Highfiel, para cumprir a agenda sem chamar atenção, Noel e seu trenó precisariam ser teletransportados com a ajuda de um quântico. O matemático, Stewart Ian, defende a tese: as renas de Noel são dotadas de uma engenhoca no topo da cabeça, que as capacita a voar em velocidade supersônica. Segundo ele, só um ignorante para crer que a galhadura funciona apenas como arma de ataque e defesa, quando na verdade os esgalhos são, “dispositivos aerodinâmicos transônicos”, que em alta velocidade se dobram como asas de um avião Concorde, mas, voariam com mais rapidez que um Concorde. A velocidade, nos cálculos do professor Ian, seria seis mil vezes superior à do som.
Então, gente. O que sacamos dessas informações é que se a física natalina é uma especialidade inglesa, a metafísica deve ser exclusividade francesa. Quem sabe, no próximo Natal teremos condições de interpretar o Velho Noel de Guerra, à luz da filosofia. À luz da psicanálise não é necessário esperamos o Natal para podermos interpretar os miraculosos feitos do bom velhinho neoliberal aqui entre nós. Basta acompanharmos os noticiários: cpis, greves, manifestos, invasões, violência urbana, desmandos, corrupção, juros altos, fmi com seus dobermans nos pés do governo, reuniões de cúpulas para novas ordens, febre aftosa, carrapato estrela, analfabetismo, universidades de 2a., desemprego crescente, saúde pública em estado de emergência, justiça sendo caçada pela polícia, polícia sendo caçada pela justiça, fogo cruzado pra todo lado, e, nós, bem, nós somos os espectadores de um Natal mais bundalelê que nunca!!!!!!


Dorothy por e-mail".