sexta-feira, dezembro 01, 2006

A Confrontação final



Os conflitos de ontem entre o MST e agricultores no Paraná, foram apenas um pequeno exemplo do que ocorrerá daqui por diante, conforme antecipamos em textos anteriores, sobre um recrudescimento da violência rural, por ordens externas, para forçarem uma mudança de atitudes de Lula.
É claro que não conseguirão demover o nosso "gremlin" de sua principal preocupação, que é manter-se no poder e "blindado" contra qualquer ameaça de "impeachment".
Será novamente o mesmo neo-liberismo e conservadorismo, mesclado com algumas providências e medidas populistas, a tônica deste “desgoverno” que esquartejará a máquina estatal oferecendo fisiologicamente os pedaços aos "abutres" de sempre.
Como já alertei, as "Esquerdas" serão o maior problema para Lula, porque assim foi determinado pelo controle externo, para que Fidel não morresse, sem antes ver seu sonho realizado.
Ao mesmo tempo, seus adversários começam já a demonstrar certo poder de reação na Bolívia e na Venezuela, o que poderá complicar o que parecia fato consumado na América do Sul.
São as "classes médias" lá de fora que começam a reagir, ao contrário daqui, onde grande parte da nossa foi, digamos,devidamente "condicionada" nos meios acadêmicos a defender ideologias anacrônicas em seu próprio prejuízo.
Embora nada tenha de conservador nem me atraia a ideologia liberal, do mesmo modo, também não compactuo com fraudes como o MST, MLST e Vila Campesina.
Só há um termo para classificá-los; "fanáticos violentos" que "mamam nas têtas" deste governo espúrio e nunca pretenderam qualquer solução para a reforma agrária, pois se esta tivesse sucesso, seus seguidores se transformariam em pequenos proprietários de terra e se inseririam no capitalismo, exatamente o contrário das intenções de seus falsos líderes marxistas, porque perderiam sua fonte de verbas.
Portanto, tudo isto é uma grande falácia !
Conheço a realidade do interior, moro aqui há 14 anos em região de conflitos e tenho contato íntimo com a gente da terra.
Se estas invasões aumentarem, teremos uma guerra civil neste país e começará no Sul,pois, os de lá não têm "sangue de barata" nem engolirão sem luta estes atos de violência, anotem aí.
Aqui no sudeste (oeste de São Paulo) a coisa sempre esteve feia, mas a agora "eles" mudaram o foco das invasões , depois de terem perdidos todos os governos do Sul.
Não deixarão de provocar o governo de São Paulo, com ações coordenadas , como, por exemplo, as da UNE em protesto contra o aumento das passagens, mas seu verdadeiro alvo é o Sul, com as melhores e mais férteis terras do país, já com melhoramentos, para acintosamente se imporem, penetrarem e dividirem redutos de eventual resistência.
João Stédile, um dos líderes com Rainha do MST, ficou irritadíssimo, ao ver que o governo do Rio Grande do Sul caiu nas mãos do PSDB.
Sabem qual a razão?
Dinheiro!
Sim, muita grana a ser desviada e permissividade para ações no estado.
Aguardem e verão um aumento das manifestações violentas do MST até o dia da posse, para marcarem presença e mandarem um "recado", visando uma maior cobrança de Lula sobre os programas econômicos, assistenciais e agrários.
Já cansei de dizer que este dia da posse não será tranquilo e muita coisa poderá acontecer, "melando" as expectativas apoteóticas do "gremlin falastrão".
Aguardem e confirmem.