O "vírus"
Não bastasse vivermos coagidos pelo crime organizado, a parcela mais educada, ética e culta virou refém da miséria comprada.
A democracia só pode funcionar entre iguais, ou, pelo menos semelhantes, não entre os absurdamente desiguais como ocorre em nosso país.
Pior ainda no caso do presidencialismo onde o populismo encontra terreno fértil .
A estupidez do voto obrigatório faz com que pessoas desinteressadas e despreparadas para o exercício do poder decisório determinem os futuros da nação.
Somente uma gradual inserção dos cidadãos nas responsabilidades administrativas de seu município e daí para as do seu estado, poderia mudar este cenário dantesco de nossa política.
Isto não acontecerá por obrigação nem por atrativos pecuniários, mas sim, pela eliminação dos intermediários profissionais parasitas, os políticos carreiristas, através da criação dos conselhos locais de cidadãos e da ação conjunta de uma federação dos mesmos, substituindo nosso sistema.
Muitos insistem em afirmar que fora da democracia representativa não há melhor solução. Penso que esta mesmice intelectual, que não consegue imaginar outro sistema que não os anacrônicos fundamentados em ideologias de séculos passados, é responsável por este “travamento psicológico” da sociedade, onde não há espaço para tentativas mais ousadas e criativas.
O complexo organismo vivo formado pelas diversas instituições, reage ante qualquer risco de ruptura institucional e mudanças no equilíbrio de poder.
Nas últimas décadas houve um progressivo deslocamento do centro de gravidade decisório, antes representado por uma influente classe média e a imprensa.
Hoje vemos nossos pretensos “formadores de opinião” perplexos, lamentando pelos cantos a perda de prestígio e poder, superados que foram pelas novas circunstâncias .
Artistas, acadêmicos, intelectuais e jornalistas, nada mais representam como influência decisiva, conforme constatamos no último referendo popular sobre o Desarmamento.
A maioria silenciosa mandou o seu recado por meio de uma estrondosa vitória do “Não”.
A grande mídia e as instituições tremeram ao perceberem que algo está fora de controle, ameaçando romper barragens e represas.
Temos agora, como expressão embrionária de uma verdadeira democracia direta, a Internet com seus blogs, sites e comunidades de relacionamentos, desafiando o “politicamente correto” e as manipulações informativas da mídia tradicional.
A imprensa está morta, jornalistas igualam-se em poder de influência a qualquer “blogueiro” independente capaz de manter seus leitores habituais, superando até, em muitos casos, portais “online” de artigos e notícias.
Foi exatamente esta nova força espontânea a responsável por grande parcela de internautas ativistas em prol do “Não” ao desarmamento.
Nasce um poder a mais, decidido a não abrir mão desta liberdade de expressão, disposto a influir diretamente em todos os assuntos nacionais.
Este fenômeno já vem causando sérias preocupações aos governantes de diversos países, pelo elemento surpresa e rapidez de propagação das mensagens .
Cada internauta que cria o seu blog, site ou comunidade é um “novo cidadão” livre que se rompe as barreiras de comunicação, exercendo por iniciativa própria seu direito de opinião.
O mesmo se dá com outros tantos que acompanham, comentam, criticam e debatem sobre os mais variados temas e assuntos, neste imenso espaço virtual sem fronteiras.
Sem que percebam, estão praticando verdadeiramente sua cidadania, não aquela ensinada na televisão, pois se origina num ato voluntário de participação individual.
Está próxima, portanto, em gestação, a grande ruptura do sistema, pela perda de controle dos tradicionais veículos de comunicação e agentes institucionais.
Os detentores do poder são incapazes de acompanhar tudo que se passa na rede . Só despertam para uma tendência ou fato novo quando o fenômeno já alcançou certo estágio de crescimento, sendo então “captado” e percebido pela mídia .
As campanhas espontâneas pelo Voto Nulo e contra a corrupção, multiplicam-se descontroladamente como um “vírus” , somente agora identificado e temido pelos que nos governam.
O nome deste “vírus” é LIBERDADE !
Pior ainda no caso do presidencialismo onde o populismo encontra terreno fértil .
A estupidez do voto obrigatório faz com que pessoas desinteressadas e despreparadas para o exercício do poder decisório determinem os futuros da nação.
Somente uma gradual inserção dos cidadãos nas responsabilidades administrativas de seu município e daí para as do seu estado, poderia mudar este cenário dantesco de nossa política.
Isto não acontecerá por obrigação nem por atrativos pecuniários, mas sim, pela eliminação dos intermediários profissionais parasitas, os políticos carreiristas, através da criação dos conselhos locais de cidadãos e da ação conjunta de uma federação dos mesmos, substituindo nosso sistema.
Muitos insistem em afirmar que fora da democracia representativa não há melhor solução. Penso que esta mesmice intelectual, que não consegue imaginar outro sistema que não os anacrônicos fundamentados em ideologias de séculos passados, é responsável por este “travamento psicológico” da sociedade, onde não há espaço para tentativas mais ousadas e criativas.
O complexo organismo vivo formado pelas diversas instituições, reage ante qualquer risco de ruptura institucional e mudanças no equilíbrio de poder.
Nas últimas décadas houve um progressivo deslocamento do centro de gravidade decisório, antes representado por uma influente classe média e a imprensa.
Hoje vemos nossos pretensos “formadores de opinião” perplexos, lamentando pelos cantos a perda de prestígio e poder, superados que foram pelas novas circunstâncias .
Artistas, acadêmicos, intelectuais e jornalistas, nada mais representam como influência decisiva, conforme constatamos no último referendo popular sobre o Desarmamento.
A maioria silenciosa mandou o seu recado por meio de uma estrondosa vitória do “Não”.
A grande mídia e as instituições tremeram ao perceberem que algo está fora de controle, ameaçando romper barragens e represas.
Temos agora, como expressão embrionária de uma verdadeira democracia direta, a Internet com seus blogs, sites e comunidades de relacionamentos, desafiando o “politicamente correto” e as manipulações informativas da mídia tradicional.
A imprensa está morta, jornalistas igualam-se em poder de influência a qualquer “blogueiro” independente capaz de manter seus leitores habituais, superando até, em muitos casos, portais “online” de artigos e notícias.
Foi exatamente esta nova força espontânea a responsável por grande parcela de internautas ativistas em prol do “Não” ao desarmamento.
Nasce um poder a mais, decidido a não abrir mão desta liberdade de expressão, disposto a influir diretamente em todos os assuntos nacionais.
Este fenômeno já vem causando sérias preocupações aos governantes de diversos países, pelo elemento surpresa e rapidez de propagação das mensagens .
Cada internauta que cria o seu blog, site ou comunidade é um “novo cidadão” livre que se rompe as barreiras de comunicação, exercendo por iniciativa própria seu direito de opinião.
O mesmo se dá com outros tantos que acompanham, comentam, criticam e debatem sobre os mais variados temas e assuntos, neste imenso espaço virtual sem fronteiras.
Sem que percebam, estão praticando verdadeiramente sua cidadania, não aquela ensinada na televisão, pois se origina num ato voluntário de participação individual.
Está próxima, portanto, em gestação, a grande ruptura do sistema, pela perda de controle dos tradicionais veículos de comunicação e agentes institucionais.
Os detentores do poder são incapazes de acompanhar tudo que se passa na rede . Só despertam para uma tendência ou fato novo quando o fenômeno já alcançou certo estágio de crescimento, sendo então “captado” e percebido pela mídia .
As campanhas espontâneas pelo Voto Nulo e contra a corrupção, multiplicam-se descontroladamente como um “vírus” , somente agora identificado e temido pelos que nos governam.
O nome deste “vírus” é LIBERDADE !