domingo, julho 29, 2007

"Cuba Libre"?



Os capitalistas devem estar gargalhando de alegria, com mais esta prova cabal da falência dos governos que pregam o comunismo como a redenção popular.
Afinal, quem já viu algum brasileiro, norte-americano ou canadense desertar de uma delegação desportiva para pedir asilo em país estrangeiro comunista?
Conhecem algum?
Sob ameaça de uma deserção em massa da delegação, Fidel ordenou a imediata volta sob escolta e segurança rígidas.
Pois é...já basta como confirmação da óbvia falência de uma ideologia, o que não significa que a sua antagônica (liberalismo capitalista) seja a certa, mas que, sem dúvida alguma, desmoraliza qualquer ditadura militar de mais de 48 anos ininterruptos, comandada por um mesmo ditador.
Quantos arriscaram suas vidas para fugir da então União Soviética, tentando pular o “muro de Berlim”?
E quantos chineses foram presos e mortos por protestarem contra o regime?
Este é o ponto jamais admitido pelos que defendem o Socialismo e Comunismo (a mesma coisa “travestida” por eufemismo mais “digerível pela classe média).
Ora , convenhamos que um verdadeiro Socialismo requer vida comunitária absoluta, como em eras passadas o mundo presenciou, tendo por exemplos embrionários as “repúblicas gregas independentes",dos ilhéus ou “aqueus”,antes da constituição do império e enorme emigração dos revoltados para o continente asiático, onde formaram diversas colônias de pescadores como na Galiléia no século IV antes de Cristo.
Comunidade era a dos “essênios” em “Qram” , origem dos cristãos e Jesus.
Socialismo pragmático conseqüente da retórica materialista marxista é uma falácia ideológica.
Será que todos os que se dizem “socialistas”, geralmente da classe média intelectual ou aqueles que nada têm a perder, mas pretendem ascender socialmente por cargos e posições governamentais aceitariam viver comunitariamente ?
Respondam e encontrarão a razão do capitalismo selvagem ter sobrevivido e vencido, apesar das mazelas que causou e causa ao mundo.
Ninguém “abdica” da oportunidade de vencer na vida, não importando o coletivo, pois assim é o ser humano médio em evolução mental e espiritual.
O capitalismo atende suas aspirações e necessidades básicas, complementando-as por outras supérfluas .
O que preferirá uma brasileira sem instrução, ex-desempregada, de origem pobre?
Ser doméstica ou faxineira nos E.U.A, ganhando em dólares o suficiente para ter seu automóvel, apartamento, ou casinha até com piscina, enviando dinheiro para seus familiares ou ser cortadora de cana, enroladora de charutos Havana “made in Cuba”?
Se é que não acabaria se tornando somente mais uma das milhares de prostitutas por lá, que atraem turistas .
Trocar de carro a cada ano ou simplesmente fazer como os cubanos, que afagam carcaças velhas de automóveis norte-americanos da década de 50 sem peças de reposição, como símbolo de “status”?
“Bailar “ uma rumba para ganhar uns trocadinhos ou tentar desesperadamente receber um prêmio em dinheiro, do seu governo, vencendo alguma olimpíada?
O que temos em Cuba?
A prova de uma teoria racista, onde um único ditador branquíssimo, de origem feudal aristocrática governa um país de negros (ou pretos que seria o mais certo).
Ou seja, sem Fidel, Cuba desmoronará, ou melhor, enterrará o que resta ser enterrado junto com seu chefe supremo vitalício.
E ainda há acadêmicos, intelectuais, artistas e políticos, que insistem em não enxergar a realidade por pura e fanática cegueira .
Será a eterna disputa entre dois materialismos; o capitalista selvagem e o socialista marxista histórico.
Pior para nós e para os que ainda não perceberam a inutilidade de todas as ideologias e “ismos” anacrônicos, incompatíveis com a nossa realidade, necessidades vitais de sobrevivência coletiva e tempo.
Um novo milênio se iniciou, uma nova era está vindo, mas não para os que rejeitam abandonar suas crenças já provadas superadas. Criticam o fanatismo “xiita” mas agem do mesmo modo, apegados a teorias e doutrinas fracassadas.
Uma nova era requer nova mentalidade, radicais mudanças culturais, de costumes, hábitos e valores.
“A porta se fechou”, entramos num outro recinto, quem ficar com o “rabo preso” do outro lado dela, ficará “patinando em gelo” , caminhando para o nada, sem sair do lugar.
Cuidado! Pois quem “patina em gelo fino”, como diz um ditado nórdico, acaba quebrando-o e morrendo congelado.