terça-feira, outubro 18, 2005

A "FLOR DE LOTUS" (Parte II)

Sobre a questão se devemos ou não ter universidades para todos.

Penso que há um excesso de cursos superiores, coisa totalmente desnecessária. Para que exigir que um indivíduo tenha de esperar 4 anos para obter um diploma de profissões não tão complexas, como Hotelaria e Turismo, Comunicação, etc?
Bastaria abrir oportunidades para que também as pessoas que já trabalham no ramo, mas não têm condições de bancar um curso universitário, pudessem prestar um exame de capacitação rápido e simples.
Os melhores jornalistas foram “focas”, começaram do mais baixo nível como empregados ou agregados de redações, sem qualquer diploma.
O que vemos hoje apesar de tantas universidades?
Uma queda generalizada do nível cultural a começar dos descalabros que lemos na imprensa e mídia.
Todas estas carreiras deveriam estar num mesmo nível sem a exigência de diplomas ou longos cursos.
Até mesmo as tradicionais , como; Direito, Medicina e Engenharia , poderiam ter no máximo 2 anos se tanto para ensinar o que interessa.
O resto, que cada um busque cursos especializados em cada ramo.
A teoria quase sempre não acompanha a realidade prática.
O que vemos são engenheiros que não sabem o que é um “concreto magro”, “terra-armada” ou calcular o “traço” da massa.
A maioria é reprovada em “cálculo de resistência”. Igualmente advogados que não sabem redigir uma petição.
Médicos completamente dependentes de exames laboratoriais, incapazes de um simples diagnóstico.
Temos de implantar em termos gerais e abrangentes técnicas de terapias e Medicina Alternativas, muitas delas milenares, que possibilitarão pré-atendimentos de emergência, descongestionando filas quilométricas e intermináveis esperas.
Novos conceitos de pesquisas científicas voltadas ao bem estar social e produção sadia.
Novas soluções arquitetônicas que não agridam o meio ambiente e ecologicamente harmoniosas respeitando as culturas e costumes regionais.Isto é projeto de uma nova realidade nacional.
Não é tarefa de políticos.
É tarefa de cidadãos determinados a mudarem a cara deste Brasil.
Lembrem-se.
Não importa que estejamos no mais baixo grau de evolução ou submetidos ao panorama geral de imoralidade.
A flor de “lótus” nasce no pântano.
“Transforma a ti mesmo num lótus e terás a promessa de ressurreição” (Livro dos Mortos)
Um novo Brasil assim nascerá.

Leiam os comentários!

Estão muito bons, de alto nível e polêmicos !
Transcreveremos num artigo especial .
Nós, do Movimento Brasil Nova Era agradecemos a todos que estão colaborando e enviando suas opiniões!

A "FLOR DE LÓTUS"

Transcrevo aqui uma resposta minha num dos tópicos de nossa comunidade do Orkut.

Seria possível garantirmos universidade para todos?
E reduzirmos a desigualdade pela intervenção nos salários?
Sinto muito mas é impossível.
O Estado não tem poderes constitucionais para interferir nos salários ou rendimentos de profissionais liberais ou de quaisquer categorias que não estejam diretamente sob sua tutela e atribuições.

Portanto, nem pensar em intervenções visando tabelar ou reduzir salários de determinadas profissões.
É inconstitucional.
Muito menos elevar substancialmente o salário mínimo . O sistema quebraria em 24 horas.
Este tipo de regulação só pode ser realizado num regime de exceção.
Ditadura total!
Sei que não é isto que estão propondo.
Calcular o valor do trabalho humano, é algo ainda não viável, pois a diversidade de fatores objetivos e subjetivos é imensa, dependendo dos métodos e parâmetros a serem considerados. É um dos assuntos mais polêmicos e sem um senso comum.
Qualquer mexida, a Economia desaba como um “castelo de cartas” ou num efeito “dominó”, porque o mercado tem vida própria.
A não ser que o Capitalismo seja abolido por completo, boas intenções não passarão disto.
”Abrandar o Capitalismo”, transformando-o num sistema mais ético, justo, humano e responsável é possível, através de uma série de medidas escalonadas e incentivando uma Economia Solidária.

Mesmo num “Capitalismo de Estado” ou Socialismo, haverá sempre uma elite de funcionários públicos e do Partido, substituindo a antiga burguesia, porém, perpetuando o fosso que a separa da maioria dos trabalhadores.
Qual a solução então para reduzirmos as desigualdades?
Uma “revolução silenciosa”, do micro para o macro, de dentro para fora, criando gradualmente núcleos de convívio social, pesquisas e produção cooperativada, sem grandes desníveis de salários ou participações, com o trabalho de profissionais qualificados atuando como voluntários, fornecendo assistência, serviços e instrução adequada aos menos favorecidos.
Temos de salvar o que pode e quer ser salvo.

Não podemos pretender mudar ao mesmo tempo a mentalidade de 190 milhões de brasileiros.
Muitos simplesmente não querem mudar, outros estão satisfeitos com o que alcançaram, a maioria não pode ser esclarecida sem um controle sobre a mídia e tomada do poder. Isto seria impossível sem sangue e lutas entre compatriotas.Não é assim que mudaremos alguma coisa.
O sistema já está apodrecido, degradado, ética, moral e materialmente e com ele a maioria será arrastada para o caos e a destruição.

A flor de “lótus” nasce no pântano.

“Transforma a ti mesmo num lótus e terás a promessa de ressurreição” (Livro dos Mortos)

Um novo Brasil assim nascerá.