Revolução ou não ?
Nossa grande amiga e membro do MBNE, Elisete, nos lembrou de outra reportagem de capa, mais recente, do "Globo on line" e postou o link em comentário anterior;
Para quem ainda não leu .
Confesso que, apesar de mantermos nossas comunidades sobre o Voto Nulo e Democracia Direta, não alimento mais esperanças de chegarmos ao povo, visto as grandes redes da mídia dominarem este espaço, portanto, nunca permitiriam a divulgação de algo tão perigoso para os poderes constituídos e instituídos.
Face a isto, só nos restam duas opções concretas.
A primeira, por via pacífica, de resistência e desesperança em nosso futuro, que seria ,a formação de comunidades auto-suficientes e auto subsistentes, como as do nosso "Projeto Geosfera", distantes e de difícil acesso, em caso de caos urbano ou cataclismos naturais , pois foram projetadas, não só,para proteção estratégica, mas também, para resistirem a súbitas alterações climáticas e sismos, além de se situarem nas alturas, a salvo de possíveis surpresas das águas.
A segunda opção, seria o engajamento radical numa revolução, aproveitando nossa penetração em termos ideológicos nos meios intelectuais e acadêmicos, pela proposta de uma Democracia Direta que uniria comunistas, socialistas , democratas e anarquistas, contando também com apoios nas Forças Armadas, embora possa parecer paradoxal esta hipótese, mas não é, devido a certos valores e preceitos que cultivamos e defendemos como essenciais à uma sociedade saudável e harmoniosa.
Um dia, poderemos presenciar esta estranha união de esforços e ideologias , em sinergia e sem as diferenças ideológicas , o que seria o nosso ideal de "desarmamento ideológico" capaz de resolver nossos problemas e mazelas crônicos.
Não duvidem desta hipótese!
Quem sabe, poderemos testemunhar o êxito desta estranha e inimaginável união de forças?
Em nosso movimento esta união já existe, misturando libertários, democratas, anarquistas, socialistas e militares.
Qual a razão desta estranha mistura?
É simples.
Não pregamos nada como doutrina e respeitamos as contribuições válidas de todas as correntes, buscando uma síntese comum de anseios, objetivos e esperanças , por respeito às inclinações e tendências de cada um , como indivíduos e ativistas , que pretendem realmente mudar alguma coisa neste país.
Nunca perderei esta esperança, de um dia unir nossas energias e ideais, num só esforço e ação conjunta , visando mudanças em nosso sistema e a criação da primeira Democracia Direta verdadeira no mundo, quando este povo sofrido e desigual, poderá mostrar aos demais países, que também podemos reagir, criar algo novo, impensável e nunca imaginado, qual seja, uma nova organização e regime político, não copiado de ninguém, nem de qualquer país colonizador, mas nosso, nascido aqui e desenvolvido conforme nossas características e força de uma nova raça e civilização.
Repetindo nosso lema , de uma expressão indígena, ensinada por um de nossos coordenadores
e líder nativo; Idjarrina Karajá , lá de Manaus e das reservas ; "AÕHE BRASIL! (olá Brasil)