segunda-feira, janeiro 30, 2006

DIRETRIZES DO MBNE

#O MOVIMENTO

O Movimento Brasil Nova Era surgiu como ideal aglutinador de insatisfações, indignações e esperanças para promover a mobilização da sociedade organizada , através de todos os recursos ao alcance, inclusive plebiscito e desobediência civil, como meios de pressão e exercício de direitos constitucionalmente garantidos. O Brasil necessita de uma gestão competente capaz com profissionais qualificados e aptos a promoverem o desenvolvimento adequado, não de populistas. A “meritocracia” substituirá a demagogia. O grande diferencial deste movimento está na originalidade das propostas e projetos sem similares na atualidade. Não apenas pugna pela restituição ao povo de suas prerrogativas usurpadas pela legislação preventiva oposta por seus representantes para evitarem o risco de terem seus poderes revogados por parte da mesma sociedade que os outorgou, como também, propõe a extinção dos partidos políticos e imediata instauração de uma verdadeira Democracia Direta, a qual é o poder exercido diretamente pela sociedade civil, no administrativo, legislativo e executivo, livre das anacrônicas divisões ideológicas e interesses fisiológicos partidários que permeiam o sistema democrático representativo. O que se entende por Democracia Direta, não são eufemismos ou paliativos sob a forma de “Democracia Participativa”, existente em alguns países.

O MBNE inova em termos de organização dos núcleos de projetos e mobilização, utilizando o exemplo das colmeias de abelhas, por meio de células autônomas que têm na Internet seu principal veículo de divulgação. Desta maneira, todas agem em uníssono congregando ONGs, associações civis, intelectuais, empresários, liberais, operários e estudantes, independentemente de suas tendências ideológicas, unidos por um interesse comum que é o de promover verdadeiras e profundas mudanças que tornem o Brasil um exemplo para o mundo, como a primeira nação a implantar uma nova realidade política sem antecedentes, qual seja a verdadeira Democracia Direta onde os cidadãos exercerão os cargos da administração pública por concursos e eleições por candidaturas independentes, formando conselhos de cidadãos para o encaminhamento dos projetos e petições, fiscalizando, legislando e executando diretamente sem intermediários profissionais da política, eliminando-se as nomeações políticas, “empreguismo” e o nepotismo.

A administração orçamentária e distribuição de verbas públicas atenderão a um critério de autonomias regionais consideradas por zonas de afinidades sócio-econômicas e culturais, eliminando-se a jurisdição do estado como fator delimitador de limites entre regiões e a ingerência de oligarquias.

Na mais alta instância de poder decisório haverá a participação representativa de sindicatos, ONGs e associações civis, em conjunto com os indicados pelos conselhos regionais para a Assembléia Nacional, onde a direção dos trabalhos será rotativa e por sorteio.

Todos os cargos públicos, inclusive os da esfera e administração federais, serão preenchidos por concursos, sob a forma de contratos por prazos determinados, exceto os do STF (Supremo Tribunal Federal) que será formado por juristas de notório saber e aprovados pela Assembléia Nacional.

Para o período de interstício durante a convocação de uma nova Constituinte, será formado um Conselho de Administração Nacional, pela coordenação do movimento e sociedade civil organizada, que, uma vez cumprida sua finalidade, após a fase de transição, terá seus quadros renovados por eleição e funcionará a título consultivo em conjunto com a Assembléia Nacional.

Há recursos disponíveis para que isto se torne imediatamente viável. O sistema eleitoral brasileiro é o mais avançado e a rede lotérica democratizará o acesso a consultas e referendos através de cartões de múltipla escolha.

O povo não precisa aprender a votar, precisa aprender a governar!



#MÉTODOS

-Qualquer tentativa de mudança de um sistema para instauração de um novo regime logicamente esbarrará no que se poderia denominar “insuperáveis resistências”, mesmo que, na hipótese mais extrema, da tomada do poder pelas armas.

-Sendo, portanto, esta façanha, por diversos fatores, quase que inviável, não só pela extensão territorial do Brasil e dificuldades de mobilização popular de uma massa a mercê dos meios de comunicação, além dos efetivos de segurança pública e forças armadas, tendo por base o cenário atual, quais as perspectivas de um amplo movimento da sociedade civil, que objetive, pacificamente, a instauração de uma democracia direta, considerando-se as seguintes opções?

1-Forçar a realização de um plebiscito para escolha entre a democracia representativa atual e a democracia direta, levando-se em conta a aliança de poderes (políticos, financeiros, mídia, etc.) que esta tentativa provocará, além da resistência dentro do Congresso para a votação?

2-Campanha pelo voto nulo e desobediência civil que atinja setores tributários e financeiros, como atrasos de pagamentos de impostos, saques em bancos, visando desestabilizar e questionar a legitimidade do regime?

3-Manifestações convencionais, passeatas e esclarecimento progressivo da sociedade em todos os níveis, pela militância pessoal, sem o apoio da grande mídia financeira e politicamente comprometida?

4-Nenhuma das três opções.

5-As três primeiras conjuntamente.OBS: em todas as opções a Internet seria um poderoso veículo de mobilização.


#BENEFÍCIOS IMEDIATOS

Aproveitamento imediato de recursos humanos, geração de empregos locais em todos os níveis, transparência na aplicação de verbas públicas, eliminação do suborno, da corrupção e do crime organizado, desmantelamento dos esquemas regionais de poder, “lobbies” e influências políticas, extinção das oligarquias e ingerência nefasta de grupos econômicos no Legislativo.


#METAS PRIORITÁRIAS

-Distribuição de renda mais justa. Fixação de tetos salariais que observem o princípio deisonomia.

-Política educacional abrangente, capaz de solucionar os desníveis sociais, dando a todos oportunidades iguais de formação e trabalho.

-Reforma agrária ampla e sem conflitos, com a colaboração de empresas interessadas eproprietários de terras, através de contratos de parceria e outros incentivos.

-Criação de comunidades rurais auto-subsistentes apoiadas por tecnologias alternativas.

-Extinção da maioria das empresas estatais não estratégicas e enxugamento da máquina do Estado.

-Rígido controle sobre os bancos e instituições financeiras privadas. Numa segunda fase, estatização e enxugamento do que sobrar funcionando.

-Extinção das operações de “day trade” e mercado futuro nas bolsas de valores.-Abertura de capital de empresas privadas de telecomunicação.

-Liberação de criação e funcionamento de redes de rádio e televisão comunitárias.

-Reestruturação da Caixa Econômica Federal. Extinção dos benefícios recebidos por clubes e associações de esportes profissionais e aplicação nos programas sociais além do saneamento da Previdência Social.

-Limitação do direito de propriedade imobiliária urbana e desmembramento de latifúndios improdutivos, para implantação de comunidades rurais auto-suficientes.

-Tratamento legal diferenciado para elementos comprovadamente nocivos ao bem estarsocial, especificamente; do crime organizado, exploração sexual e tráfico de drogas.

-Realização de plebiscitos sobre temas polêmicos como; pena de morte, prisão perpétua,aborto, etc.
-Ocupação racional da Amazônia em defesa da soberania territorial.

-Liberação da posse domiciliar de armas de fogo, exigindo-se exame psicotécnico e treinamento de tiro comprovado. Para o porte, comprovação de necessidade profissional.

-Noções de treinamento militar básico e autodefesa para ambos os sexos, a serem incluídas no currículo escolar, preparando a população para eventuais situações de confrontos em auxílio aos efetivos de segurança pública e forças armadas.

-Reforma orgânica judiciária e cassação dos direitos e benefícios adquiridos em causa própria. Reformulação do sistema de cargos e carreiras eliminando as nomeaçõesno STF, sendo substituídas por um conselho de juristas de notório saber a serem indicados pela OAB.

-Isenção do IR para pessoas físicas com renda até 50 salários mínimos .Extinção de todos os demais tributos fiscais, criando-se um único imposto sobre o consumo.

-Instituir a política do preço máximo sugerido pelo fabricante a ser incluído no rótulo do produto para estimular a concorrência e baixar os preços.

-Rígido controle sobre os planos de saúde e pensões.

-Aplicação de terapias alternativas em postos de saúde e hospitais da rede pública.

-Criação de unidades móveis de atendimento médico e odontológico para atendimento popular instantâneo em comunidades carentes.

-Revisão das políticas adotadas sobre reservas indígenas.-Equiparação tecnológica das forças armadas aos padrões internacionais.

-Revisão dos pagamentos efetuados ao FMI e possível declaração unilateral de extinção da dívida.

-Extinção do modelo de sistema federativo atual. Criação de zonas de afinidades ou níveis de carência para o repasse de verbas públicas e de núcleos regionais de administração.

-Amparo assistencial a mães solteiras e instituição de penas especiais para os casos de paternidade irresponsável.

-Proibição da exposição de menores na mídia em geral, que estimulem o erotismo, a precocidade sexual ou a pedofilia.

-Criação de Conselhos Comunitários Municipais, para discussão e votação de medidas relativas à administração pública. Extinção das câmaras de vereadores.

-Extinção do cargo de prefeito e prefeituras.

-Extinção dos cargos de deputado estadual, federal e senador.-Criação de Conselhos Fiscais de auditoria, para o controle da aplicação orçamentária.

-Criação de conselhos jurídicos para fiscalização e acompanhamento dos procedimentos judiciários.

-Criação de Assembléias Regionais, constituídas de representantes dos Conselhos Comunitários Municipais, proporcionais as respectivas zonas demográficas.

-Criação da Assembléia Nacional, constituída de representantes eleitos pelas Regionais, sindicatos, Ongs, corporações, entidades e associações civis.

-Criação do Conselho de Administração Pública de âmbito federal, constituído por representantes da Assembléia Nacional.

-Retorno do nome de nosso país ao formato original; BRAZIL (com Z), como antecipaçãode uma ampla reforma ortográfica, tendo por base a fonética, visando facilitar o ensino de nosso idioma.

-O Estado será totalmente laico, sendo vedada qualquer ingerência de instituições ou entidades religiosas nos assuntos governamentais.

Do Sebastião Nery

www.tribunadaimprensa.com.br

"Roberto Brant, que recebeu mais de 100 mil, será salvo. (É o que garantem no PFL e PSDB.) Já o Professor Luizinho, que só "apanhou" 20 mil no caixa 2, será condenado. Injusto.
Gustavo Fruet foi injustiçadíssimo. Destaque total na CPI, foi indicado até para sub-relator, excelente trabalho. Não conseguiram convencê-lo a trair seu voto, sua consciência, sua ética.
Resolveram então afastá-lo da Comissão de Ética. O trabalho foi do ex-stalinista Alberto Goldman, cumprindo ordens de FHC."


(Comentário meu)
Esse tal de Gustavo Fruet(deputado pelo Paraná), embora também eleito pelo "Caixa 2" de seu partido "envolvidaço" em "mumunhas eleitoreiras", me parece ser uma pessoa confiável . Pena que escolheu a profissão errada (político) . Deveria ter escolhido ser um "revolucionário", rsss, seria mais condizente e coerente com seus princípios éticos.
Mas, um voto e crédito para esta pessoa apesar de ser mais uma "barata" entre tantas que corroem nossa bandeira e nação.

"AlkminJosé Maria Alkmin, ministro da Fazenda de Juscelino, e Augusto Frederico Schmidt, assessor de inteligência de JK, foram jantar com o embaixador do Egito, no Rio. A conversa corria sobre as influências árabes no Brasil. Schmidt provocou:
- Nosso Alkmin, por exemplo, é um árabe puro, a partir do nome. O que é que significa mesmo Alkmin?
O embaixador sorriu, ficou sem jeito, respondeu:
- "Al" é o artigo "o". "Kmin" é "mentira". Alquime é o ouro falso. Alquimia eram conhecimentos quiméricos da Idade Média.
- O senhor está dizendo então que eu sou "o mentiroso"?
- Não, ministro. É apenas a etimologia da palavra.Despediram-se às gargalhadas. No dia seguinte, Schmidt foi contar a conversa a Juscelino, que já sabia, porque Alkmin passou lá mais cedo:
- Alkmin já esteve aqui. Disse que "Alkmin" é "o valente". "


(Comentário meu)
É mesmo???

Estão em PÂNICO é ???

Vejam que “gracinha” este artigo do JB On line de 29/01 sobre o Voto Nulo:










“Voto nulo não invalida eleição


Luiz Orlando Carneiro


BRASÍLIA - As campanhas divulgadas nos meios de comunicação - sobretudo em sites da internet - para que os eleitores anulem seus votos em outubro, em protesto contra a chamada classe política, são como tiros n'água. Quem pensa que as eleições gerais poderiam ser anuladas se o número total de votos nulos fosse superior ao de válidos está enganado. Tanto nas eleições majoritárias (presidente da República, governadores e senadores), como nas proporcionais (deputados federais e estaduais).

No caso do pleito presidencial, explica o jurista Célio Silva, especialista em Direito eleitoral e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a questão está ''clara'' na Constituição, que prevê segundo turno se nenhum candidato obtiver, no primeiro, a maioria absoluta dos votos, não computados os nulos e os brancos.

- No segundo turno, concorrem os dois candidatos ''mais votados'', considerando-se eleito ''aquele que obtiver a maioria dos votos válidos''. Em tese, o número de votos nulos pode ser até superior ao de válidos no segundo turno, sem que isso implique em ''anulação da eleição'' - acrescenta o jurista, lembrando que a regra é a mesma para a disputa dos governos estaduais.

Com relação às eleições proporcionais, o número de votos válidos é dividido pelo número de cadeiras existentes nas casas legislativas. Segundo Célio Silva, o que pode ocorrer é que parlamentares com votações irrisórias venham a ocupar cadeiras na Câmara e as Assembléias Legislativas, se fosse bem-sucedida uma campanha nacional pela anulação dos votos em no dia da eleição.

Recorda-se o ex-ministro de que, tempos atrás, o tribunal chegou a decidir em um caso ocorrido em um município com menos de 200 mil eleitores - e portanto com turno único para a escolha de prefeito - que campanha eleitoral explícita pelo voto nulo caracteriza ''desobediência civil''. Com isso, os votos nulos deveriam ser convertidos em brancos.”


(Comentário meu)

Tenho comentado sobre o receio generalizado de jornalistas e alguns intelectuais de que o Voto Nulo ganhe mais força e possa “melar” estas eleições.
“Deveriam ser convertidos em brancos” é meu caro “jurista”?
Para quem conhece como este pessoal se articula nos bastidores e coloca aqui e ali artigos e notícias tentando desestimular os que já decidiram anular seu voto, posso deduzir que a situação já é de PÂNICO geral da parte deles e das instituições, entidades e corporações.
Isto se explica porque somente numa Democracia Representativa eles têm poder. Num outro sistema democrático perderiam seu poder de influência.
Ultimamente os mesmos vêm tentando fundamentar a inutilidade do Voto Nulo buscando pareceres de juristas e cientistas políticos. Todos tentam afastar a hipótese de anulação das eleições sob os mais diversos argumentos, inclusive esta “pérola” exarada por este “jurista”, que teria feito melhor se não tivesse falado asneiras sobre seara que não lhe compete por especialidade.

Uma coisa é o TSE outra é o STF que trata de matéria constitucional resolvendo conflitos de outras instâncias. Se os do TSE desbordarem do que lhes competem julgar, o assunto vai à instância superior.
Portanto, suas justificativas são apenas opiniões próprias, sem embasamento jurídico que as suporte num questionamento sobre a constitucionalidade de seu parecer.
Ao dizer que uma vitória do Voto Nulo motivada por um movimento ou campanha seria “Desobediência Civil”, passível de ser impugnada, como se isto fosse crime previsto em lei, convertendo-se os votos nulos em brancos, é algo de uma total falta de entendimento do que seja a vontade coletiva da sociedade organizada ou não, expressando LEGALMENTE seu repúdio e indignação ante o quadro de opções que nos tentam fazer engolir.
Deste tipo de “jurista” não precisamos e dispensamos suas infelizes e facciosas análises.
Envergonha-me ter de admitir ser “colega” de profissão não só dele , mas também os quadros dirigentes da OAB, omissos, passivos, tímidos e relutantes, que em nada lembram aqueles à época do “impeachment” (impedimento) de Collor , de braços dados nas ruas , elétricos e empolgados como estudantes idealistas.
Fizeram aquilo tudo porque tinham interesses políticos, eram e continuam sendo comprometidos ideologicamente, têm rabo-preso e não são representantes imparciais de uma classe profissional, são militantes, parciais e envolvidos demais para refletirem a vontade de seus pares e membros deste órgão.
Felizmente me formei em outras profissões, não dependendo deste tipo de “engolição de sapos”e nunca me curvei ao injusto e sem razão.
Entretanto, tenho todo o direito de exigir coerência e patriotismo, não só da OAB, mas de outras tantas entidades e órgãos institucionais que constituem a assim denominada “sociedade organizada”.
“Organizada” nada!
Tudo “aparelhado”, infiltrado por militantes de partidos que hoje detêm o poder e não desejam “largar o osso” de forma alguma.
Entram em estertores ao imaginarem que uma nova força ou lideranças descomprometidas, fora do “esqueminha” do sistema que os alimenta, possa ameaçá-los em suas torres palacianas.
É isto que lamentavelmente temos como “instituições civis”. Um amontoado de corporações e interesses escusos marionetes do Grande Capital .
E muitos falando bobagens, querendo evitar o inevitável, uma revolução que virá e os destituirá inexoravelmente do poder!
Não interessa o que julgarão os nossos ministros e juristas!
Se a maioria (Voto Nulo) ganhar, perderão a legitimidade de seus cargos e nós os poremos no olho da rua, rasgando o Código Eleitoral e a Constituição.
Adeus mordomias e influência!
Contra esta “tropa de choque” de corporações e instituições (sistema),que se organiza para bloquear a indignação popular só existe uma resposta à altura, REVOLUÇÂO!


brasilnovaera@gmail.com