Por um momento o Brasil quase inteiro parou.
Não existiam mais raças, cores ou diferenças e todos torciam por um “final feliz”, indiferentemente do que suas vidas revelavam.
Era a vez do reencontro de um casal que nunca se beijou, vivenciou um amor “platônico” e até muito romântico, que , de repente , levantou , reascendeu¸ estimulou algo quase inexistente hoje em dia.
O verdadeiro amor entre um homem e uma mulher, com dignidade , respeito, carinho e coragem de assumirem este sentimento, sem vergonha de serem tidos como “conservadores” ou “moralistas”.
Um “encanto” envolveu o país , traduzido num casal apenas .
Diferentes da grande maioria?
Sim.
Mas ninguém sequer notou estas diferenças que nos separam e todos torceram pelo “grande final” apoteótico de um romantismo já superado , esquecido no passado , mas que todas as mulheres ainda trazem em si como um ideal de realização pessoal.
Aconteceu e sobreviveu após o término do “sonho” .
Hoje separados por fatores estranhos e certas “incompatibilidades”, não conseguiram ainda destruir o sonho de muitos que lutam e os cobram pela sobrevivência de um sonho inacabado.
Não se espantem se esta história de amor acabar acontecendo , bem ou mal , por vias tortas ou direitas , porque , uma vez que um arquétipo do inconsciente coletivo se torne tamanho e tão forte , seus personagens também o serão e se tornarão.
Talvez um dia, quem sabe , ainda teremos “Siri e Alemão”?
