segunda-feira, setembro 18, 2006

A "Reviravolta"





Péssimo dia para Lula amanhã, 19/09.
Será apenas o começo do “LULAGATE”, conforme previmos desde o início do ano e insistimos que haveria uma crise institucional durante as eleições.
Empresários patrocinadores do PSDB e PT estão pressionando para que o TSE não aceite a representação sob forma de liminar, para que o mercado financeiro não sofra abalos imediatos.
O ministro presidente do TSE já deu sinais que ainda “aguardará mais provas”,mas está “engasgado” com o grampeamento dos telefones e rumina uma vingança.
A declaração dele de que “ a Democracia e a Justiça estão acima de candidatos e povo “ foi sintomática.
Vem “chumbo grosso” por aí .
Para quem não acreditou no que vimos avisando contra todas as opiniões da mídia que davam por certa a vitória de Lula , Serra e outros no primeiro turno , delineia-se a tal “reviravolta” que alertamos ocorreria às vésperas do pleito.
O futuro nunca é "lógico".
Pertence ao “imponderável”...

Jornal do estado (PR)

Decepção estimula voto nulo

Segundo o presidente nacional do Movimento Brasil Nova Era (MBNE), Homero Moutinho Filho o voto nulo é uma opção democrática e tem a função de revelar a indignação da sociedade com o sistema eleitoral.
“O atual sistema impede que as pessoas de bem participem da política. Hoje em dia, o que se vê é um jogo de troca de interesses. Um toma lá da cá. Isso não é representatividade e sim clientelismo. Votamos nulo, porque acreditamos que não há necessidade deste fisiologismo partidário. Além disso, acreditamos que não existem boas opções de voto”.
Homero acredita que o voto nulo irá contribuir para a reeleição de boa parte dos parlamentares envolvidos em corrupção. “A questão é que mesmo que conseguirmos afastar todos os mensaleiros e sanguessugas, surgirão outros. Anulando nosso voto, estaremos contribuindo para que todos eles não sejam reeleitos. Será nossa forma de protesto e de provocar a ruptura total do sistema com a volta triunfal dos corruptos”.O presidente da MBNE defende o fim do sistema eleitoral e que o papel do Estado seja repassado para os sindicatos e Organizações Não Governamentais (ONGs). “Na Suíça, apenas quatro vezes ao ano representantes de comunidades locais se reunem para tomar decisões que vão afetar toda comunidade. Se eles conseguem, nós também. Hoje, no Brasil, as ONGs já empregam mais de dois milhões de pessoas”.