terça-feira, maio 29, 2007

Delícias do Paraná

Contribuição de nossa sempre brilhante amiga e membro do MBNE Marilia Becher, poetisa, ambientalista e ativista.
(link do flog no índice ao lado "poetisa").
Uma aula de conhecimento regional que a grande mídia não divulga.

"Oi amigo!
O Estado do Paraná presente aqui,rss.Apenas sobre a "culinária."Em outra oportunidade passo mais informações.Beijos!
A culinária paranaense é a mistura das influências de todos os povos que aqui chegaram ou dos que aqui já habitavam. Assim os índios paranaenses essencialmente coletores, tinham no pinhão, o alimento por excelência. Os coroados guardavam as sementes em cestos submersos em água corrente por 48 horas, sendo posteriormente secas ao sol, para serem consumidas fora da época de safra. Até hoje o pinhão incorpora-se aos hábitos alimentares dos paranaenses, associados às festas juninas ou aos costumes do homem do campo como a sapecada, a paçoca ou ainda em saborosos pratos servidos em sofisticados restaurantes: croquetes, sopas, aperitivos, suflês e panquecas de pinhão. Relativos a esses hábitos era comum entre os índios notadamente os xetás, ingerir folhas de erva-mate como alimento. Dali a herança do paranaense que, cultiva até hoje o costume de tomar chimarrão, chá-mate e outras formas de bebida e infusão. É ainda de influência indígena na gastronomia, o conhecimento das frutas e raízes nativas, o preparo do milho e da mandioca na confecção das farinhas, do cuscuz, pamonhas e bijus, na pesca e na caça com a carne "moqueada" que é assada em buracos aquecidos. De influência portuguesa, o Barreado originário dos sítios dos pescadores, com o decorrer do tempo, passou para as cidades litorâneas, onde é cultivado há aproximadamente 200 anos nos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Morretes e Paranaguá. Da expressão "barrear" a panela, com pirão de cinza e farinha de mandioca, para evitar que o vapor escape e o cozido seque depressa, vem o nome Barreado uma contribuição dos açorianos, que deu nome ao prato. O Barreado representa fartura, festa e alegria, adotado como prato do período do entrudo - o precursor do carnaval, sendo sua característica a de que mesmo requentado, não perde o sabor original, o que liberava as pessoas durante os folguedos populares, não precisando cozinhar. Os ingredientes que compõem o Barreado constituem-se de carne, toucinho e temperos. Antes, seu cozimento era feito pelos antigos habitantes do litoral em valas sobre um braseiro, levando cerca de 24 horas para que ficasse no "ponto". Um verdadeiro ritual, para preparar àquele que se definiu como o prato típico do Paraná. Com o Ciclo do Tropeirismo mudou não só o foco econômico do Estado, mas a cultura e os costumes, que sofreram influências dos locais por onde passaram os Tropeiros, que transportavam não só tropas, mas foram mensageiros de notícias, consolidadores de caminhos e fundadores de núcleos populacionais ao longo do percurso. Constituíram-se em elos de integração entre vilas, povoados do Brasil meridional e até do exterior, assimilando inclusive palavras de origem castelhana, como churrasco, charque, bombacha, arroio, incorporado ao linguajar do paranaense. A gastronomia também sofreu influência das "andanças" dos tropeiros que assimilavam certos tipos de comidas disseminando-as por onde passavam. Desta maneira, as cidades nascidas de antigos "pousos" como a Lapa, Castro e Tibagi cultivam ainda hoje saborosos pratos como a Quirera Lapiana, o Virado de Feijão, o Arroz Tropeiro, o Castropeiro e a Paçoca de Pinhão com Charque. Com os movimentos migratórios e imigratórios, os paranaenses incorporavam hábitos alimentares dos novos habitantes notadamente alemães, italianos, poloneses, ucranianos dos quais o costume de conservar a carne de porco imersa na banha, o uso da quirera de milho amarelo, o boi, o porco e o carneiro, assados inteiros no rolete. Mais recentemente vários municípios instituíram pratos típicos, cultivando as tradições dos antepassados e os aspectos sócio-econômicos regionais, que muitas vezes traduzem-se em animados eventos gastronômicos, que fazem a delícia dos visitantes como: Concurso do Dourado Assado – Foz do Iguaçu Concurso do Porco à Paraguaia – Missal Festa da Costela – Apucarana Festa da Costela no Chão – Maria Helena Festa da Costela no Chão e Porco no Tacho – Iporã Festa da Leitoa ao Fogo-de-Chão - Santo Antonio da Platina Festa da Leitoa Desossada à Pururuca - Paraíso do Norte Festa da Leitoa Entrincheirada – Juranda Festa da Leitoa Fuçada – Janiópolis Festa da Leitoa Mateira - Mamborê Festa da Leitoa no Tacho - Lobato e Ribeirão Claro Festa da Piapara na Telha – Alto Paraíso Festa da Tainha - Paranaguá Festa da Tilápia – Porecatu Festa da Vaca Atolada - Boa Esperança Festa do Boi no Rolete – Altônia, Engenheiro Beltrão, Marechal Cândido Rondon, Planalto, Ribeirão Claro, Santa Fé e Santa Terezinha de Itaipu Festa do Borrego no Rolete - Irati Festa do Caranguejo - Pontal do Paraná Festa do Carneiro ao Molho Procopense – Cornélio Procópio Festa do Carneiro ao Vinho - Peabiru Festa do Carneiro Desossado e Recheado – General Carneiro Festa do Carneiro no Buraco - Campo Mourão Festa do Carneiro no Rolete – Carambeí, Piraquara e Ribeirão Claro Festa do Charque - Candói Festa do Charque a Vapor – São Mateus do Sul Festa do Costelão – Luiziana, Maripá, Palotina e Santa Helena. Festa do Costelão ao Fogo-de-Chão – Paranavaí Festa do Cupim Assado - Pato Bragado Festa do Cupim Noroeste – Alto Paraná Festa do Dourado na Grelha – Medianeira Festa do Dourado no Carrossel – Itaipulândia Festa do Frango – Bom Sucesso, Cafelândia, Novo Itacolomi, Toledo e Umuarama Festa do Frango Caipira Graciosa – Quatro Barras Festa do Frango Desossado e Recheado – Maripá Festa do Frango, Polenta e do Vinho – Curitiba Festa do Lambari – Porto Vitória Festa do Leitão a Dois Vizinhos – Dois Vizinhos Festa do Leitão à Pururuca – Engenheiro Beltrão Festa do Leitão à Sarandi – Toledo Festa do Leitão a Xaxim - Toledo Festa do Leitão Maturado - Goioerê Festa do Leitão na Grelha – Céu Azul Festa do Matambre Recheado – Pato Bragado Festa do Peixe na Telha - Marilena Festa do Pernil à Pururuca - Farol Festa do Pierogi – Araucária Festa do Pintado na Telha - Guaíra Festa do Pirá de Foz – Foz do Iguaçu Festa do Porco à Paraguaia – Céu Azul Festa do Porco na Lata – Mandaguaçu e Santo Inácio Festa do Porco no Rolete – Cidade Gaúcha, Mandaguaçu, Sertaneja e Toledo Festa do Porco Recheado e Assado ao Forno – Toledo Festival da Alcatra - Santa Helena Festival da Carne Suína – Medianeira Festival de Frutos do Mar – Pontal do Paraná Festival do Frango – Matelândia Galinhada Orgânica – Missal Assim, na Região Oeste do Paraná, o Porco no Rolete é uma das principais atrações gastronômicas."

Pôrra Nenhuma!

Sinto-me injuriado, de saco cheio e nenhuma vontade de teclar hoje, portanto vão dormir sem este blog, rsssss.
O que fazer? Negar como me sinto agora?

Melhor não postar besteiras por postar , do que respeitar e tentar satisfazer nosso leitores .
Garanto que não dormirão traumatizados por não terem mais artigos e textos, KKK.
Um MSN de última hora resolverá o problema, ou quem sabe alimentar seus cães e gatos , passearem em ruas vazias , como fazia Rousseau, com seus cães libertos correndo soltos, como suas mentes em meditação enquanto passeiam .
Seja o que for , ladrem e latam muito enquanto forem humanos !
Sejam mais animais e menos humanos, pois nossa civilização não deu certo mas nossos bichos sempre continuam os mesmos e dão certo .
Que droga!
Termos de desistir de postar por nada termos a analisar ou criticar.
Para que analisar ou criticar a podridão?
Boa noite , durmam bem e até mais!
Abração e cuidem de seus cobertores , kkkk