"Inspiração-Instigação"
Andei comentando com amigos que não tenho estado muito inspirado,embora achem que não, porém sou muito auto-crítico e detesto teclar sem uma verdadeira inspiração.
Há uma grande diferença entre "instigação" e "inspiração".
Há uma grande diferença entre "instigação" e "inspiração".
A primeira é provocada por um fato externo que nos causa reações de; indiferença, aprovação ou rejeição, podendo ou não servir de elemento atrativo para uma crítica, comentário ou artigo, dependendo também da capacidade de cada um em relação ao processo criativo de redigir algo inteligível e concatenado.
Já no caso da "inspiração", ocorre exatamente o contrário, pois esta surge num estado de receptividade e relaxamento, coisas meio difíceis na realidade agitada em que vivemos.
De qualquer modo, uma verdadeira "inspiração", nunca ocorrerá se a buscarmos, assim como um verdadeiro amor nunca aparecerá se o procurarmos.
Pode parecer analogia descabida, mas não é.
Vejam, por exemplo, o que ocorre conosco depois de uma separação ou fim de relação amorosa.
A grande maioria se lança a procura de diversão e novas companhias que preencham o repentino vazio afetivo, vão a bares de solteiros e descasados, festas, etc.
Outros, poucos, como eu, geralmente se fecham e deixam passar um longo tempo, suficiente para repensar a vida e questionar responsabilidades pessoais sobre erros e acertos, para que não saiamos por aí sempre colocando a culpa do fracasso em nossos(as) ex-parceiros(as).
Quando nos fechamos em solidão assumida para um auto-exame, ficamos mais receptivos, assim como uma pessoa que busca um conselho se sente.
Portanto, mais sensíveis, atentos a sinais, intuições e inspirações que nos conduzam à uma mudança favorável de vida.
Por outro lado, quando nos atiramos numa busca desesperada na vida mundana, fazemos como aqueles "3 macaquinhos", que nada vêem, nada ouvem, nem nada falam, porque ficamos "anestesiados" pelos “ruídos ambientais e sensoriais”, dos ambientes agitados de baixo astral, que freqüentamos, para compensarmos a dor de um investimento afetivo falido, não importando quem tenha rompido a relação.
Pior ainda se fomos nós que decidimos não mais voltar, pois isto aumenta muitíssimo nossa responsabilidade como se fossemos os “carrascos” , insensíveis e frios , responsáveis pela destruição de uma união.
Tempos atrás, numa comunidade do Orkut de um amigo meu (“Heavy Mental”) também membro de nosso MBNE e comunidade, respondendo num tópico à uma mulher divorciada, que se queixava do comportamento masculino dos descasados e disponíveis, perguntei o que ela gostava de fazer e o que fazia por outros motivos ou influências de amizades.
Primeiro ela citou que freqüentava bares de descasados e solteiros por influência de amigas em igual situação , exatamente os focos de críticas dela , pois nestes ambientes só teve decepções .
Depois disse que adorava ler e passear junto à natureza, mas não mais fazia isto há uma década.
Minha sugestão foi, que um dia destes, saísse por aí , fosse a qualquer parque, sentasse debaixo de uma árvore e lesse um bom livro, que lhe agradasse, cujas idéias do autor lhe despertassem muita empatia e afinidade, algo como um retrato de seu ser, pois assim, quem sabe um, dia não passaria um homem que também tivesse lido o mesmo livro (portanto de mentalidade semelhante) e ele puxasse uma conversa esperta?
Garanto que ele não estaria lá para um programa de fim de noite sem maiores compromissos.
Já no caso da "inspiração", ocorre exatamente o contrário, pois esta surge num estado de receptividade e relaxamento, coisas meio difíceis na realidade agitada em que vivemos.
De qualquer modo, uma verdadeira "inspiração", nunca ocorrerá se a buscarmos, assim como um verdadeiro amor nunca aparecerá se o procurarmos.
Pode parecer analogia descabida, mas não é.
Vejam, por exemplo, o que ocorre conosco depois de uma separação ou fim de relação amorosa.
A grande maioria se lança a procura de diversão e novas companhias que preencham o repentino vazio afetivo, vão a bares de solteiros e descasados, festas, etc.
Outros, poucos, como eu, geralmente se fecham e deixam passar um longo tempo, suficiente para repensar a vida e questionar responsabilidades pessoais sobre erros e acertos, para que não saiamos por aí sempre colocando a culpa do fracasso em nossos(as) ex-parceiros(as).
Quando nos fechamos em solidão assumida para um auto-exame, ficamos mais receptivos, assim como uma pessoa que busca um conselho se sente.
Portanto, mais sensíveis, atentos a sinais, intuições e inspirações que nos conduzam à uma mudança favorável de vida.
Por outro lado, quando nos atiramos numa busca desesperada na vida mundana, fazemos como aqueles "3 macaquinhos", que nada vêem, nada ouvem, nem nada falam, porque ficamos "anestesiados" pelos “ruídos ambientais e sensoriais”, dos ambientes agitados de baixo astral, que freqüentamos, para compensarmos a dor de um investimento afetivo falido, não importando quem tenha rompido a relação.
Pior ainda se fomos nós que decidimos não mais voltar, pois isto aumenta muitíssimo nossa responsabilidade como se fossemos os “carrascos” , insensíveis e frios , responsáveis pela destruição de uma união.
Tempos atrás, numa comunidade do Orkut de um amigo meu (“Heavy Mental”) também membro de nosso MBNE e comunidade, respondendo num tópico à uma mulher divorciada, que se queixava do comportamento masculino dos descasados e disponíveis, perguntei o que ela gostava de fazer e o que fazia por outros motivos ou influências de amizades.
Primeiro ela citou que freqüentava bares de descasados e solteiros por influência de amigas em igual situação , exatamente os focos de críticas dela , pois nestes ambientes só teve decepções .
Depois disse que adorava ler e passear junto à natureza, mas não mais fazia isto há uma década.
Minha sugestão foi, que um dia destes, saísse por aí , fosse a qualquer parque, sentasse debaixo de uma árvore e lesse um bom livro, que lhe agradasse, cujas idéias do autor lhe despertassem muita empatia e afinidade, algo como um retrato de seu ser, pois assim, quem sabe um, dia não passaria um homem que também tivesse lido o mesmo livro (portanto de mentalidade semelhante) e ele puxasse uma conversa esperta?
Garanto que ele não estaria lá para um programa de fim de noite sem maiores compromissos.
Surpreendentemente ela "captou" a mensagem e me agradeceu, concordando.
Nosso problema é que idealizamos futuros parceiros, mas os procuramos em lugares errados.
Esta conversa que os opostos se atraem é puro engano.
Podem se atrair fisica ou psicologicamente, onde mulheres baixinhas preferem homens altos (para se sentirem seguras e a prole não nascer anã) , morenos gostarem de louras, negras vice-versa, gordos de magras, sádicos de masoquistas, dominantes de passivos etc, mas numa relação duradoura, não estamos investindo apenas numa pessoa, casamos com outra família inteirinha, que geralmente é do mesmo nível e mentalidade de nossa (o) parceira(o).
Ora... se uma família já é algo bastante complexo e , por vezes muito desagradável para aturarmos, duas são desastre duplo.
Quem realmente busca num relacionamento um companheirismo, que supere o tempo, deve procurar alguém com uma cabeça mais ou menos igual ou semelhante, porque sem esta “cumplicidade de ideais e gostos” nada frutificará a contento, principalmente se os parceiros já forem mais maduros e vividos.
Muito difícil contermos as influências hormonais da juventude, quando apenas o físico predomina, acima de qualquer consideração maior.
Nosso problema é que idealizamos futuros parceiros, mas os procuramos em lugares errados.
Esta conversa que os opostos se atraem é puro engano.
Podem se atrair fisica ou psicologicamente, onde mulheres baixinhas preferem homens altos (para se sentirem seguras e a prole não nascer anã) , morenos gostarem de louras, negras vice-versa, gordos de magras, sádicos de masoquistas, dominantes de passivos etc, mas numa relação duradoura, não estamos investindo apenas numa pessoa, casamos com outra família inteirinha, que geralmente é do mesmo nível e mentalidade de nossa (o) parceira(o).
Ora... se uma família já é algo bastante complexo e , por vezes muito desagradável para aturarmos, duas são desastre duplo.
Quem realmente busca num relacionamento um companheirismo, que supere o tempo, deve procurar alguém com uma cabeça mais ou menos igual ou semelhante, porque sem esta “cumplicidade de ideais e gostos” nada frutificará a contento, principalmente se os parceiros já forem mais maduros e vividos.
Muito difícil contermos as influências hormonais da juventude, quando apenas o físico predomina, acima de qualquer consideração maior.
Nesta fase é a escolha natural para a reprodução que rege nossos instintos e escolhas sexuais.
Mas, estarão perguntando, “onde ficou a inspiração”?
Diria que justamente nesta comparação entre reações e comportamentos.
O ato de se “inspirar”, não é uma ação premeditada.
Quem busca “inspirações” como atitude “pró-ativa” geralmente acaba “copiando algo, pensando ser criação de sua lavra, pois "inspiração" é "reativa", passiva sensitiva e receptiva.
Quem nada pretende, mesmo sendo um profissional, que necessite ter constantes “inspirações”, deve primeiro lavar o arroz (como fazem os "Chellás” (discípulos, monges) de mosteiros tibetanos, para distraírem e silenciarem suas mentes racionais).
Vão lavar a calçada, cortar grama, fazer uma faxina em casa, brincar com seu animal de estimação que , subitamente, a tão esperada “inspiração” surgirá, prontinha e quentinha, só esperando poder se manifestar .
Nosso maior problema é que, somente nos deixamos “instigar”, por algo que nos atraia a atenção, por vontade de criticar ou aprovar e aí viramos um “repeteco” um “replay”, uma monótona berraria de “maritacas” ou "papagaios" , parentes distantes daqueles "3 macaquinhos; surdos, mudos e cegos", ninguém criando realmente nada!
O mesmo se dá em nossa vida afetiva, onde, quando buscamos, nunca encontraremos e quando relaxamos nos surpreendemos, com novas possibilidades e oportunidades de um futuro melhor , com parceiros realmente identificados com nossos anseios e sonhos.
Hoje, se houve alguma “inspiração” neste texto, se deu exatamente quando me dei conta que não poderia postar, pois ela me faltava e relaxei, sem culpas, dizendo para mim mesmo que; “afinal, não sou jornalista profissional, não ganho nada,não tenho obrigações, nem isto aqui é um jornal”,rsss.
“Inspirar" é energia “puxada para dentro” , “expirar” é lançar sua energia para fora, portanto, tomem cuidado e escolham se desejam “receber” ou “impor” aos outros suas energias, em se tratando seus futuros e sorte na vida.
Sejam mais “IN” do que “EX” , pois de “EX” já estamos cheios, e o que é "IN" está na moda, rsss.
Mas, estarão perguntando, “onde ficou a inspiração”?
Diria que justamente nesta comparação entre reações e comportamentos.
O ato de se “inspirar”, não é uma ação premeditada.
Quem busca “inspirações” como atitude “pró-ativa” geralmente acaba “copiando algo, pensando ser criação de sua lavra, pois "inspiração" é "reativa", passiva sensitiva e receptiva.
Quem nada pretende, mesmo sendo um profissional, que necessite ter constantes “inspirações”, deve primeiro lavar o arroz (como fazem os "Chellás” (discípulos, monges) de mosteiros tibetanos, para distraírem e silenciarem suas mentes racionais).
Vão lavar a calçada, cortar grama, fazer uma faxina em casa, brincar com seu animal de estimação que , subitamente, a tão esperada “inspiração” surgirá, prontinha e quentinha, só esperando poder se manifestar .
Nosso maior problema é que, somente nos deixamos “instigar”, por algo que nos atraia a atenção, por vontade de criticar ou aprovar e aí viramos um “repeteco” um “replay”, uma monótona berraria de “maritacas” ou "papagaios" , parentes distantes daqueles "3 macaquinhos; surdos, mudos e cegos", ninguém criando realmente nada!
O mesmo se dá em nossa vida afetiva, onde, quando buscamos, nunca encontraremos e quando relaxamos nos surpreendemos, com novas possibilidades e oportunidades de um futuro melhor , com parceiros realmente identificados com nossos anseios e sonhos.
Hoje, se houve alguma “inspiração” neste texto, se deu exatamente quando me dei conta que não poderia postar, pois ela me faltava e relaxei, sem culpas, dizendo para mim mesmo que; “afinal, não sou jornalista profissional, não ganho nada,não tenho obrigações, nem isto aqui é um jornal”,rsss.
“Inspirar" é energia “puxada para dentro” , “expirar” é lançar sua energia para fora, portanto, tomem cuidado e escolham se desejam “receber” ou “impor” aos outros suas energias, em se tratando seus futuros e sorte na vida.
Sejam mais “IN” do que “EX” , pois de “EX” já estamos cheios, e o que é "IN" está na moda, rsss.