Estilo "Bazar"
Transcrito de uma resposta minha na comunidade do Orkut ; "Voto Nulo Revolução Silenciosa" http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=11193698&tid=2480957486673436580&na=4
sobre a necessidade ou não de maior organização da campanha pelo Voto Nulo.
“Mas percebo a preocupação dele em não tornar a mobilização em uma organização instituída. Acho que pode ser isso a que ele se refere. Até gostaria de ouvir a opinião dele a respeito.”
É exatamente esta minha preocupação. Não permitir que algo espontâneo e criativo se transforme numa organização hierárquica, onde, inevitavelmente , haverá disputa pela liderança e outros interesses pessoais, porque a maioria não está preparada para uma repentina fama ou aparições na mídia.
Sei como isto sobe à cabeça das pessoas, que nunca antes tiveram seu momento de glória.
Uma campanha como esta, se copiar os modelos de passeatas e mobilizações nas ruas, dará margem à aparição de oportunistas com intenções político-partidárias futuras.
Precisamos agir sem aparecer. Como “guerrilheiros”.
Depois de 5 entrevistas, percebi o real interesse da mídia, que era o de sondar o alcance das campanhas pelo Voto Nulo. A mídia é muito comprometida ideologicamente.
Temos poderosos inimigos de ambos os lados, da direita, que apregoa que o voto nulo dará a vitória ao Lula e da esquerda que conta com o apoio da imprensa para capitalizar os votos dos insatisfeitos e indignados .
Vemos isto acontecer agora, nos artigos e reportagens, com jornalistas enaltecendo o crescimento de Heloisa Helena, enquanto juntos com o TSE desinformam a opinião pública desestimulando os que optaram por anular o voto dizendo ser “anti-democrático” e de nada valer no final.
Propositalmente, esquecem de citar que, uma vitória de quem quer que seja por ínfima quantidade de votos provocaria uma crise institucional pela ilegitimidade e falta de representação para o exercício do mandato.
Entram em pânico ante esta possibilidade, pois perderiam seu poder de manipulação da opinião pública e prestígio profissional.
Resisti a todas as propostas de transformar o nosso Movimento Brasil Nova Era num partido para defender a Democracia Direta que propomos desde 2004 junto com o voto nulo, como meio de pressão. Quebraram a cara os que pensavam que eu me candidataria, pois não me filiei a nenhum partido.
Do mesmo modo não formamos nenhuma ONG nem instituição. Somente oferecemos projetos revolucionários de mudanças do sistema . Todos viáveis, inovadores e pacíficos.
Criamos uma rede nacional de contatos e representantes totalmente autônomos e livres para fazerem o que quisessem, exercendo seu poder decisório, através de nosso Projeto Colmeia.
Vimos que tentar organizar de forma centralizadora seria completamente inútil e o oposto do que defendemos .
Uma vez lançada a semente, sem qualquer esforço maior o movimento cresceu , saiu de controle, centenas de comunidades foram criadas e a maioria não sabe onde nasceu a campanha.
Isto é ótimo. Ficou sem dono nem domínio. É a verdadeira expressão da liberdade de ação individual.
Há dois tipos muito interessantes de “produção” ou “criação” .
Um é o “Catedral”, altamente hierarquizado e rigidamente organizado. Outro é o “Bazar”, que funciona como um mercado de Bagdá caótico, porém muito mais livre e criativo, onde cada um contribui sem modelos estabelecidos, com sua própria iniciativa, independentemente de ordens ou instruções.
Todos conhecem um exemplo deste método revolucionário de criação .
O LINUX, onde o código fonte é aberto e inúmeras plataformas e interfaces foram criadas sem qualquer controle, apenas pela vontade de colaborar daqueles que viram neste sistema operacional uma libertação do monopólio comercial da Microsoft.
Pensar “Linux” é pensar em liberdade de criação, isenta de interesses comerciais, usando o conhecimento em favor da libertação mercadológica dos milhões de usuários.
Foi espontânea esta revolução digital.
Isto é “Bazar”.
Deixem que a campanha pelo Voto Nulo ganhe espaços e cresça como um “Linux”.
Colaborem, repassem e-mails, enviem torpedos,façam suas camisetas, grafitem muros, reajam por si sem necessidade de provarem serem centenas de milhares ou milhões, sem megafones nem excessos de discursos, sem permissões de prefeituras nem governos , pois estes sempre serão contrários ao que pretendemos.
Aprendam a não necessitar de lideranças nem salvadores autoritários.
Exerçam seu poder decisório pensando e agindo como muitos num só.
Não existem barreiras quando a intenção é sincera.
É exatamente esta minha preocupação. Não permitir que algo espontâneo e criativo se transforme numa organização hierárquica, onde, inevitavelmente , haverá disputa pela liderança e outros interesses pessoais, porque a maioria não está preparada para uma repentina fama ou aparições na mídia.
Sei como isto sobe à cabeça das pessoas, que nunca antes tiveram seu momento de glória.
Uma campanha como esta, se copiar os modelos de passeatas e mobilizações nas ruas, dará margem à aparição de oportunistas com intenções político-partidárias futuras.
Precisamos agir sem aparecer. Como “guerrilheiros”.
Depois de 5 entrevistas, percebi o real interesse da mídia, que era o de sondar o alcance das campanhas pelo Voto Nulo. A mídia é muito comprometida ideologicamente.
Temos poderosos inimigos de ambos os lados, da direita, que apregoa que o voto nulo dará a vitória ao Lula e da esquerda que conta com o apoio da imprensa para capitalizar os votos dos insatisfeitos e indignados .
Vemos isto acontecer agora, nos artigos e reportagens, com jornalistas enaltecendo o crescimento de Heloisa Helena, enquanto juntos com o TSE desinformam a opinião pública desestimulando os que optaram por anular o voto dizendo ser “anti-democrático” e de nada valer no final.
Propositalmente, esquecem de citar que, uma vitória de quem quer que seja por ínfima quantidade de votos provocaria uma crise institucional pela ilegitimidade e falta de representação para o exercício do mandato.
Entram em pânico ante esta possibilidade, pois perderiam seu poder de manipulação da opinião pública e prestígio profissional.
Resisti a todas as propostas de transformar o nosso Movimento Brasil Nova Era num partido para defender a Democracia Direta que propomos desde 2004 junto com o voto nulo, como meio de pressão. Quebraram a cara os que pensavam que eu me candidataria, pois não me filiei a nenhum partido.
Do mesmo modo não formamos nenhuma ONG nem instituição. Somente oferecemos projetos revolucionários de mudanças do sistema . Todos viáveis, inovadores e pacíficos.
Criamos uma rede nacional de contatos e representantes totalmente autônomos e livres para fazerem o que quisessem, exercendo seu poder decisório, através de nosso Projeto Colmeia.
Vimos que tentar organizar de forma centralizadora seria completamente inútil e o oposto do que defendemos .
Uma vez lançada a semente, sem qualquer esforço maior o movimento cresceu , saiu de controle, centenas de comunidades foram criadas e a maioria não sabe onde nasceu a campanha.
Isto é ótimo. Ficou sem dono nem domínio. É a verdadeira expressão da liberdade de ação individual.
Há dois tipos muito interessantes de “produção” ou “criação” .
Um é o “Catedral”, altamente hierarquizado e rigidamente organizado. Outro é o “Bazar”, que funciona como um mercado de Bagdá caótico, porém muito mais livre e criativo, onde cada um contribui sem modelos estabelecidos, com sua própria iniciativa, independentemente de ordens ou instruções.
Todos conhecem um exemplo deste método revolucionário de criação .
O LINUX, onde o código fonte é aberto e inúmeras plataformas e interfaces foram criadas sem qualquer controle, apenas pela vontade de colaborar daqueles que viram neste sistema operacional uma libertação do monopólio comercial da Microsoft.
Pensar “Linux” é pensar em liberdade de criação, isenta de interesses comerciais, usando o conhecimento em favor da libertação mercadológica dos milhões de usuários.
Foi espontânea esta revolução digital.
Isto é “Bazar”.
Deixem que a campanha pelo Voto Nulo ganhe espaços e cresça como um “Linux”.
Colaborem, repassem e-mails, enviem torpedos,façam suas camisetas, grafitem muros, reajam por si sem necessidade de provarem serem centenas de milhares ou milhões, sem megafones nem excessos de discursos, sem permissões de prefeituras nem governos , pois estes sempre serão contrários ao que pretendemos.
Aprendam a não necessitar de lideranças nem salvadores autoritários.
Exerçam seu poder decisório pensando e agindo como muitos num só.
Não existem barreiras quando a intenção é sincera.