quinta-feira, janeiro 19, 2006

"Um verdadeiro ideal é como o verdadeiro amor...
começa sorrateiro, alimenta o Espírito, não nos embriaga nem fanatiza,
fortalece, enobrece e se eterniza..."
(Homero Moutinho Filho)

brasilnovaera@gmail.com


Jorge Hori

Este é o nosso amigo, (foto)conhecido consultor, "guru" de empresários e governos; Jorge Hori ,membro do MBNE e criador da comunidade co-irmã, no Orkut, Brasil2022, onde pela primeira vez em 26/10/2004,postei o Manifesto Baratas & Baygon, aqui também transcrito.
Em seu ótimo blog ,que está em nosso índice;
Inteligência Estratégica no texto Eficácia da mobilização social difusa de 15/01,há uma referência a mim como já fez em outras ocasiões;
"No segundo grupo estão os ambientalistas e há - como o Homero - que insiste na Democracia Direta. Um movimento crescente é o do voto nulo, ainda que sem maior organicidade."

Leiam na íntegra no blog do Jorge Hori, pois há uma série iniciada sobre este assunto.


(Apenas um comentário)
Fico imaginando, no caso de leitores que não conhecem nossas comunidades e blogs, a seguinte cena:
A pessoa lê : "O Homero, ou, porque o Homero Moutinho Filho do MBNE e Democracia Direta disse isto ou aquilo"
e se pergunta;
"quem é este tal de Homero afinal, que não conheço nem nunca ouvi falar?"
Ora gente, sou apenas um cidadão desconhecido e anônino para a imensa maioria.
O Hori já citou meu nome em outras oportunidades comentando em artigo especial sobre o manifesto, o Idjarrina Karajá me homenageia em seu Flog, o Ítalo Leonardo me surpreende com este texto abaixo, que é uma Consolidação do MBNE, assim terei de me desdobrar para merecer tanta amizade de vocês, rsss...

"MBNE"- Um Novo Tempo .

Texto a respeito da origem e objetivos do nosso movimento, enviado por Ítalo Leonardo Amaral Moreira,(foto) representante do MBNE em E.S.,que há poucos dias virou refém numa invasão de indígenas nos avisando em primeira-mão por e-mail.

“MBNE” Um Novo Tempo

Dificilmente poderíamos precisar onde e quando começou, o que sabemos é que muitos tiveram seu primeiro contato com suas idéias graças aos modernos meios de comunicação que se difundem a cada dia mais, valendo-se dos recursos telemáticos.
Alguns dizem que o estopim de tudo foi um simples, porém, grandioso texto intitulado “Baratas & Baygon” de Homero Moutinho Filho e que a partir dele, tudo foi tomando forma e dimensões grandiosas em um curto espaço de tempo.
Logo uma comunidade do freqüentadíssimo Orkut, intitulada, “Movimento Brasil Nova Era” foi tomando corpo, com uma quantidade bastante grande de adesões, tornando-se então grande, não somente em número, mas também em qualidade.
Discussões foram travadas, opiniões se divergiam, grandes idéias foram reveladas, surgida das mentes brilhantes de homens dispostos a construir uma sociedade onde as desigualdades pudessem ser reduzidas a níveis mínimos.
Até que mais uma ferramenta foi criada, um Blog, uma página pessoal, onde estariam expostas as idéias, as aspirações destes membros do já grandioso “MBNE” e que teve como ancora, Homero Moutinho Filho, prova viva de que o amor por uma nação, à coragem para lutar e a sabedoria, são os principais pré-requisitos para fazer desta nação, uma nação próspera e grandiosa.
No Blog, do “MBNE” foi possível ser encontrado importantes contribuições de seus membros, como o texto de 28 de março de 2005 de Homero Moutinho Filho, intitulado, “ONG’s – O Poder do Futuro” , onde este comentava um tópico sobre Democracia Direta, contido no “MBNE” do Orkut, quando Homero disse:

- “Tenho insistido numa nova concepção de participação popular através da eleição de representantes das ONG’s, congregadas conforme os campos de atuação e número de membros, para fazerem parte de uma Assembléia Nacional em substituição ao atual Congresso, onde todos os segmentos teriam a oportunidade de se fazer representar lado a lado com outros eleitos pelos Conselhos Estaduais, visando garantir a defesa de associações e grupos ativistas voluntários, geralmente atropelados pela votação das massas condicionadas pela propaganda da mídia, no atual sistema proporcional eleitoral, principalmente nas eleições majoritárias, onde se revezam os mesmos políticos de campanhas milionárias e suas anacrônicas idéias.” (Homero Moutinho Filho)

De certo, para muitos, tais idéias pareciam absurdas, advindas de loucos idealistas, “aquém da realidade”, incômodos sonhadores, aos olhos daqueles que, detentores do quarto e talvez, o mais forte poder, manipulam o mundo escravizando mentes e forjando realidades neste planeta terra onde tudo é válido para a manutenção do poder.
Como estes senhores donos de “fábrica de formar consentimentos” poderiam vislumbrar um povo verdadeiramente livre, compondo uma sociedade de fato Democrática, podendo atuar de forma decisória em todos os níveis, tendo poder de voto e veto, tendo voz, como bem expôs o texto de Homero Moutinho Filho?
Somente mudaremos este estado lamentável de coisas, que afetam negativamente nossa nação, através de uma ampla participação de toda a população na discussão de nossos problemas, a fim de encontrar medidas que atendam de fato a imensa parcela de nossa população a muito alijada em seus “direitos” enquanto cidadãos.
Contudo, convencer os cidadãos deste seu dever, não é e nem será uma tarefa fácil, dado o condicionamento das mentes de nossos irmãos de Bandeira, que dizem se orgulhar em fazer parte de uma nação de pessoas pacíficas... - (...) na verdade, fruto de anos de positivismo e uma mídia perversa que transforma cidadãos em mansos cordeiros capazes de aceitar sem qualquer revide o mais perverso “destino”.
Infelizmente, uma nação de Homens condicionados a depositar em outros homem, o poder para decidir por suas vidas.

- “O poder é um cavaleiro montado num jumento com uma vara esticada a frente de onde pende uma apetitosa cenoura. Enquanto esta estiver fora do alcance das mandíbulas do animal, ele continuará em sua perseguição, levando o cavaleiro onde este quiser. Se o jumento começa a demonstrar cansaço ou desinteresse em prosseguir, o cavaleiro aproxima a cenoura fazendo crer estar próxima a satisfação da necessidade, até que a afasta novamente uma vez atingido o objetivo de manter-se em jornada. Assim, entre “concessões” e “proibições” quanto ao direito de satisfação do jumento que conduz o cavaleiro, a humanidade caminha, pois sempre haverá um jumento novo que ainda não percebeu o engodo.” (Homero Moutinho Filho)

E é nesta nova concepção de participação popular através da eleição de representantes das ONG’s, para fazerem parte de uma Assembléia Nacional em substituição ao atual Congresso, como bem especificou Homero, que conseguiremos trazer, ainda que gradativamente, toda a população para participar deste novo projeto de nação.
Sabemos que para tudo na vida há um limite e talvez seja baseado nisto que Marilia Becher tenha postado o seguinte no Orkut:

- “Atingiu-se a um momento da história em que devemos orientar nossa conduta, como cidadãos, com toda seriedade e prudência para as conseqüências que possam delas advir ao meio ambiente. Por recusas, interesses diversos, atitudes inadequadas, podemos causar rupturas que em nada acrescentam aos propósitos das Ongs. Ao revés, com maior conhecimento e planos de ação coerentes podemos obter um meio mais consentâneo (apropriado) com as necessidades e esperanças humanas.” (Marilia Becher)

E é cada vez menos surpreendente o quão rápido a fogueira da indignação na alma deste voluptuoso povo brasileiro se apaga, transformando então, o combustível de uma revolução, em meros e ignóbeis balbúcies de botequim.
Que leitura se pode fazer de um povo e sua falta de espírito reacionário, diante da seguinte pesquisa?

* No Brasil, 59% dos entrevistados não sabe qual o significado da palavra democracia.
* 4% não souberam responder.
* Outros 54% apoiariam um governo autoritário se isso resolvesse os problemas econômicos.
* Apenas 37% dos brasileiros apóiam a democracia.”
(Terra/Notícias/Brasil-15/07/04) - pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) – Blogado por Homero Moutinho Filho

Brasil, o grande latifúndio de criação de cordeiros... xá$@$%ad3#$#$¨%$¨##@!*(#**¨& Hufaaa!!!!

Não se trata de defender a idéia de um conflito armado, de mudanças através do emprego da violência propriamente dita, mas sim, do fato de que não devemos descartar esta como sendo uma alternativa, ainda que em último caso, mas uma alternativa!

O que não se pode, é admitir uma sociedade, que envolta em sua cancerígena hipocrisia, fecha os olhos para a barbárie instalada a seu redor, uma sociedade que mesmo trancada em suas próprias casas temendo serem vítimas das vítimas de um estado de exclusão total, continuem insistindo em fechar os olhos para não verem o lamaçal a que estão metidas. É a velha questão, enfiar a cabeça na areia para não ver o que lhes incomodam, esquecendo que assim nosso glúteo ficara exposto.

- “Guerra Civil ocorre quando a Nação não mais se reconhece em seu Estado”. (Ricardo Bergamini)
- “A nação repousa sobre a vontade de seus membros, sua consciência e seu desejo de formar uma nação.”
- “Uma nação é uma alma, um princípio espiritual. Duas coisas que, verdadeiramente, não são mais que uma, constituem essa alma... Uma está no passado, a outra no presente. Uma é a posse comum de um rico legado de lembranças, a outra é o sentimento atual, o desejo de viver em conjunto, a vontade de continuar a fazer valer a herança que recebemos indivisas. Possuir glórias comuns no passado, uma vontade comum no presente, haver realizado grandes coisas em conjunto, querer realizar mais ainda, eis as condições essenciais que formam um povo”.
Foi o que disse Renan em uma página célebre: (Ricardo Bergamini)

E é justamente neste momento da luta pela tentativa de construir verdadeiramente uma Nação, que estes que defendem uma Democracia Direta, onde os cidadão terão o direito de participar ativamente nas decisões que lhes dizem respeito, passarão a ser encarados como loucos, pirados, portadores de uma impossível realidade, sendo então, rechaçados por muitos.
Como bem disse ainda o professor de Economia e consultor, Ricardo Bergamini em seu Belíssimo texto postado no Blog do “MBNE” abaixo transcrito.

- Vamos dar o primeiro passo, mesmo sabendo que seremos humilhados e desprezados em um país onde historicamente sempre foi considerado crime criticar o “Big Brother” (Estado Brasileiro) autoritário, ditatorial, falido, perdulário e corrupto. (Ricardo Bergamini)

E este é o propósito do “MBNE”, lutar por um bem comum, por uma Democracia Direta, colocar o dedo na ferida e mostrar que existem outros caminhos, quebrando e mudando paradigmas que impedem milhares de homens de ter uma vida digna.
E neste manifesto, Baratas & Baygon” ,de autoria de Homero Moutinho Filho, que ficam bem claros os objetivos e
a razão do surgimento do Movimento Brasil Nova Era.

Manifesto "Baratas & Baygon"

“Carl Jung abordou o fenômeno da SINCRONICIDADE para explicar ações similares oriundas do inconsciente coletivo.
Penso que isto esteja ocorrendo conosco no momento, de maneira espontânea e em progressão geométrica, graças aos recursos da Internet.
A indignação é unânime, o desejo é único, a solução está em nossas mãos e vontades.
Recebo “forwards” em perfeita sintonia com o que vimos há tempos propondo em sites como o ORKUT, qual seja , um grande movimento civil sem lideranças ou políticos, em prol de uma mudança de mentalidades no intuito de despertar consciências capazes de dar este “BASTA” que é por todos exigido.
Estamos num trem sem maquinista. Ou tomaremos o controle dos rumos deste país ou rolaremos abismo abaixo.
Não é mais caso de apenas uma ONG, para exercer pressão sobre os governantes, é questão de uma firme tomada de posição para a restituição ao povo dos valores e princípios básicos a serem respeitados numa sociedade, sem os quais não sobreviveremos e seremos tragados pela anarquia e barbárie.
A impunidade é flagrante, o governo e a mídia vêm nos forçando a aceitar transformações nem sempre desejáveis ou digeríveis, pois contrárias aos nossos anseios e valores interiores.
A “democracia” inexiste, nosso voto vale o mesmo que o de um meliante ou marginal, não somos consultados sobre quaisquer medidas ou decretos e nossa voz é mínima em termos quantitativos num sistema que não leva em consideração o mérito e a capacidade de discernimento dos cidadãos. Vivemos de “pão e circo” e se não nos agradar a festa só nos resta o voto nulo, isto quando realmente conseguimos resistir aos apelos da propaganda e das pesquisas que provocam reações de receio pela vitória de algum candidato pior e acabamos engrossando as fileiras dos votantes no menos medíocre.
É chegada a hora de uma verdadeira DEMOCRACIA DIRETA, autogestão, onde possamos opinar, decidir e solucionar os problemas que nos afligem.
Não esperem de políticos ou partidos, medidas neste sentido, como já citei em outras ocasiões; seria esperar que BARATAS PATROCINEM O BAYGON !
Eles virão com evasivas e resistências, pois não querem largar o osso e estão comprometidos até os cabelos com poderosos interesses que financiam as campanhas, inclusive o crime organizado.
Temos os meios, nosso avançado sistema eleitoral, além da rede lotérica, servem perfeitamente para consultas e plebiscitos, rápidos e eficazes.
Isto eliminaria de vez a orgia de negociações políticas, ”lobbies”, conchavos e compra de votos.
Por que não, também reestruturar o Judiciário e o Executivo?
Para uma mudança de regime ou alteração na Constituição, bastaria a união de forças em votação direta sem a intermediação de “representantes”.
Não necessitamos de representação partidária alguma, que só desune o povo causando antagonismos, somos suficientemente preparados para a administração de nossa região, Estado e País.
Tudo depende de planejamento adequado e divisão de responsabilidades.
Para isto somos profissionais, técnicos, doutores, especialistas, etc.
O dinheiro do suborno e da corrupção aparecerá e sobrarão recursos para promover obras, com licitações honestas, criar empregos locais, organizar conselhos de administradores e órgãos fiscais.
Vamos dizer de uma vez por todas “NÃO” ao populismo e demagogia, “NÃO” às divisões ideológicas, “NÃO” aos corruptos e impunes!
Mobilizar todos os recursos legais de repressão para o combate direto aos responsáveis pela violência urbana e tráfico de drogas.
Reduzir as desigualdades, livrar as comunidades carentes de seus exploradores, ampliar o apoio assistencial, incentivando e reconduzindo o menor aos estudos, oferecendo mais oportunidades de educação, formação profissional de melhor qualidade e encaminhamento ao mercado de trabalho.
Apoiar a atualização tecnológica de nossas forças armadas e participar voluntariamente na defesa da soberania nacional , ameaçada pela cobiça de potências estrangeiras.
Promover uma reforma agrária justa e de maior eficácia, por meio de mecanismos que possibilitem a colaboração espontânea dos proprietários rurais e grandes empresas.
Eliminar todos os impostos, inclusive o IR para pessoas físicas com renda até 50 salários mínimos e jurídicas até 100, com a criação de uma taxa única sobre o consumo.
Não é um sonho nem utopia, é viável e executável.
Os brasileiros não precisam aprender a votar, precisam aprender a GOVERNAR!
Podemos construir a primeira nação verdadeiramente democrática do mundo. Vamos nos unir, trocar idéias, coletar endereços de “e-mails”, manter contato, organizar grupos de divulgação, núcleos de ação, usando a Internet e outros meios ao alcance além de manifestações públicas.
Estes “núcleos” já estão sendo estruturados e vamos ampliá-los em vertiginoso crescimento até que as hordas do “poder” e os políticos oportunistas sintam nosso potencial e força!
“SPRAY” neles !”
(Homero Moutinho Filho)