sexta-feira, agosto 24, 2007

Bye Bye Renan! (parte 2)




(Transcrito de postagem em nosso outro outro blog mais recente; www.fator-psi.blogspot.com , campeão de visitantes em tão curto espaço de tempo , desde a inauguração, que superou em muito este aqui, demonstrando a nossa realidade brasileira e interesse coletivo)
------------------------------------------------------------
Previ que “até o dia 26 de agosto Renan Calheiros seria forçado a se afastar da presidência do Senado”.
Foi publicado em toda a mídia que Lula deu um ultimato à sua base aliada para que fizesse um acordo com os advogados de Renan para afastá-lo da presidência.
O acordo seria “votar o mais rápido possível em plenário o caso Renan, para que ele fosse absolvido antes que as provas periciais na PF produzissem um relatório final que piorasse a sua situação”.
O governo esperava com isto desbloquear a pauta de votação por causa de projetos de seu interesse imediato como o da prorrogação da CPMF.
Também tencionava permitir a Calheiros uma “saída honrosa” sem que este perdesse o seu cargo de senador, garantindo-lhe uma absolvição em plenário, pelo voto secreto da base aliada.
Avisei que a oposição não deixasse que Renan protelasse o andamento do processo ou ele tentaria escapar.
Mas, exatamente nesta semana, o relatório final da PF, altamente desfavorável a Renan foi concluído, soterrando as esperanças dele em continuar na chefia do Senado.
Disse nos textos;”Bomba!”, “Bomba!”(parte 2 e 3) que mais coisas ainda estavam por vir, afetando não somente Renan, porém “simultaneamente a muitos políticos do PT e, por tabela o próprio governo federal”.
O STF iniciou o julgamento do caso “Mensalão” onde os principais entre os “40 ladrões” são figuras máximas deste partido (PT) e “ex-eminências” do governo.
Outras denúncias sobre Renan, como as de compra de emissoras, através de “laranjas”, patrimônio não declarado, recibos de venda de gado falsos ou irregulares,licitações fraudulentas envolvendo a prefeitura dirigida por seu irmão, favorecimentos à concessões, etc, demoliram sua tentativa de defesa.
“Forçado a se afastar” já foi , mesmo que “extra-oficialmente”.
Vi em seu mapa que este período seria crítico e perderia suas esperanças, além de apoio.
Agora o medo de Renan é que a Comissão de Ética envie seu caso a plenário para votação e ele não seja absolvido, devido ao aumento de provas contra ele, pressão da mídia e opinião pública, perdendo também o seu mandato de senador.
Tenta desesperadamente se agarrar ao cargo, esperando que a Comissão de Ética resolva não julgá-lo.
Sua “sentença” já foi dada.
Se escapar por uma absolvição e não se afastar, provocará uma grave crise política.