Bem me quer...mal me quer...
Há povos e povos, passivos ou ativos, dominantes ou submissos por natureza, queiram ou não os defensores do “politicamente correto” ou o que seja esta virose que permeia a nossa sociedade, tentando ”tapar o sol com a peneira”. Desvirtuando conceitos e valores em prol de uma total degeneração social.
Não quero parecer meio “Nietzchiano” , muito menos um ex-fidalgo anarquista revolucionário como Bakunin, mas tenho , por obrigação íntima externar minha indignação a respeito desta mixórdia dantesca que se tornou este país “macunaímico”, como sempre adoramos louvar nossas inferioridades atávicas .
A verdade está nos fatos. “Povão” não quer participar de “pôrra nenhuma”.
Quer ir aos estádios torcer e comer churrasco, tomar um porre e fazer filhos.
Alguns me perguntarão; “mas onde fica a Democracia Direta” nestas circunstâncias tão dramáticas e negativas?”. Diria que, Democracia Direta pressupõe igualdade cultural e de nível individual de consciência.
Então aqui nunca daria certo?
Claro que não,em termos gerais,se este novo sistema abrangesse também os mais altos escalões e governo.
Neste caso somente após um longo período de restauração e reformulação totais de mentalidades e costumes em nosso país poderíamos chegar a algum resultado concreto.
E como seria isto?
Somente através da atuação e pleno domínio de um “Conselho Revolucionário” constituído de pessoas altamente qualificadas e íntegras o suficiente para abrirem mão de salários e privilégios.
É sonho?
Talvez sim, embora tenhamos este potencial e pessoas aptas a administrarem este país sem este esquema partidário corrupto, anacrônico e deteriorado.
Não subestimem a capacidade das pessoas de participarem ativamente de qualquer processo administrativo, desde que seja limitado aos seus horizontes e região, pois a maioria dos brasileiros nem sabe em que continente fica o país .
Forneçam recursos e eles se virarão em mutirões para sanarem as necessidades básicas de sua rua, comunidade ou bairro, mas jamais permitam que opinem sobre matérias totalmente desconhecidas deles, ou estaremos “forçando uma barra” , exigindo decisões absolutamente despreparadas sobre o assuntos desconhecidos, como , por exemplo, política nuclear.
Imaginem aquele “brasileiro típico” , num domingo depois da “pelada de manhã, num churrasco e assistindo pela TV o futebol, ter de “raciocinar” sobre questões tecnológicas”?
Não dá , não é?
Portanto , o nosso caso é crônico e requer procedimentos de choque , para mudarmos , não somente mentalidades, porém , hábitos e costumes arraigados.
Ou seja, toda uma cultura herdada e enraizada !
Talvez seja melhor emigrarmos mesmo, pois será uma tarefa muito árdua , que exigirá um século de morticínios e ditadura .