O Efeito "Dominó"!
A burrice costuma ser contagiosa e generalizada.
Como dizia um antigo e eminente professor de meu pai; “a ignorância é atrevida e mal criada”.
O que apareceu de “economistas”, empresários e outros analistas financeiros “achando” alguma coisa foi de uma doideira geral, em termos de conclusões “inconclusivas”,rs.
Empresários das indústrias, especialmente a automotiva disseram que a crise não afetará as vendas pois a maior parte de consumidores é do mercado interno brasileiro. Aiaiai...se esquecem que a renda principal usada para a compra de qualquer coisa supérflua, como veículos, vem do saldo positivo do salário, descontadas as despesas fixas e esporádicas, extras, etc. Esquecem também que o principal mercado que alavancou o crescimento da produção e consumo foi exatamente o do interior do Brasil, que lucrou direta e indiretamente pelo agro-negócio exportador em dólares.
Primeira conseqüência- enriquecimento dos produtores exportadores, aplicações produtivas, visando aumento de produção, (maquinários e insumos, novas instalações e terras) contratações e investimento em construção e imóveis, gerando empregos na construção civil urbana, que é o maior setor empregador do país , contribuindo para a melhoria da situação das camadas mais baixas, que passaram a consumir mais e se endividar mais , pelo crédito barato e auxílios assistenciais como o “bolsa-família”, etc.
Uma retração ou redução do comércio exterior com os E.U.A, principalmente no setor de alimentos, representaria uma catástrofe para os principais centros exportadores e cidades médias do interior do sudeste e sul do Brasil.
Embora o Oriente Médio e a Ásia, atualmente também exerçam grande importância e influência em nossas exportações, o poder de compra deles depende também das compras e consumo norte-americano que alimentam toda a Economia mundial, inclusive a China, Índia e Japão. Menos importações de um mercado norte-americano com dólar fraco, menos vendas do Oriente e Ásia, menos importações de frangos e carne bovina do Brasil e outros produtos dependentes desta engrenagem econômica que enredou todos os países nesta arapuca da “globalização”.
Por que acham que as bolsas mundiais, principalmente as da Ásia e da Europa caíram tanto?
A razão está na necessidade de desvalorizarem suas moedas, perante um dólar em queda, para garantirem um preço competitivo em exportações, logo num momento em que o Euro superava em muito a moeda norte-americana e muitos bancos europeus e asiáticos já estavam em processo de substituição de reservas, trocando seus dólares pela moeda européia.
Opa! Esperem ai...!Lembram do que alertamos sobre a “M3”? Dólares espalhados pelo mundo em circulação, em depósitos estratégicos para a compra de petróleo e reservas bancárias privadas e nacionais? Lembram que estes mesmos dólares foram emitidos irresponsavelmente pelo governo norte-americano, pela necessidade de suprir o mercado internacional e que, se retornassem ao país, levariam os E.U.A à uma falência repentina e hiper-inflação?
Lembram que este foi o principal motivo que demos para tanta agressão e preocupação com o Irã, que iria inaugurar uma bolsa de Petróleo que só aceitaria “Euros” ou “Petro-Euros” mandando o dólar para o brejo como moeda de comércio petrolífero no Oriente-Médio?
Fizeram as “conexões”?
Sacaram como funciona o esquema todo?
A simples ameaça de um dólar fraco, força a desvalorização de todas as moedas internacionais, num momento em que o governo norte-americano, em fase de transição de poder, endividado até o céu, com trilhões de dívida externa e interna (como a dívida interna brasileira) e bilhões ainda previstos de gastos com a guerra do Iraque, enfrenta riscos de quebra de hegemonia mundial política e bélica, pelos sucessivos fracassos em intervenções mal sucedidas.
A necessidade de desvalorização das moedas internacionais perante o dólar para garantirem as exportações re-equilibram a dívida externa norte-americana com seus credores internacionais, que possuem letras do tesouro dos E.U.A. rendendo em juros, porque o dólar volta a valer mais, cobrindo os gastos externos com a guerra.
Hummm....começaram a perceber onde está “cheirando mal”?
Todos os países exportadores suspendem suas conversões de dólares em Euros, por medo de perderem seu principal mercado e verem suas reservas bancárias nacionais para a compra de petróleo serem “pulverizadas” , como a dos 80 principais bancos em mãos de conglomerados japoneses e os depósitos compulsórios dos emirados árabes, cativos nos E.U.A.
A Europa prima pela exportação de bens e produtos agregados de alta tecnologia. Com moedas asiáticas desvalorizadas e um dólar idem, não exportaria mais para ninguém e decretaria falência imediata.
O “Euro” não pode ser desvalorizado assim tão facilmente, pois depende de uma conjunção de economias autônomas de um mesmo continente.
Os governos europeus não podem trabalhar “no vermelho” porque têm encargos sociais altíssimos, por sua população velha de aposentados, suprida pelos altos impostos.
Com a crise no exterior, os produtores brasileiros terão de se voltar para o mercado interno que não tem condições de assimilar o excesso exportado como no setor da pecuária, a não ser que o preço da arroba caia vertiginosamente levando os pecuaristas à falência por falta de suporte de manutenção da criação.
Quem lucraria?
Os donos de frigoríficos, que comprariam toda a carne a preços mais baixos e poderiam esperar para lucrar mais com o tempo e demanda do mercado interno.
Garrotes prontos para o abate não podem esperar e representam gastos extras numa hipótese de espera de mercado.
E os frangos? Para onde voariam?
Para as panelas do Oriente-Médio conturbado e sem divisas para comprar, porque lucra e importa em dólares ?
Para as nossas?
Só se consumíssemos, pelo menos , 5 frangos por dia.
Será que deu para entenderem como a Economia é interligada e qualquer coisa que aconteça exerce um “efeito dominó”?
8 Comments:
Vou fazer meu comentário depois, só quero deixar registrado por enquanto, uma fala do digníssimo hoje em reunião com seus ministros,
"Todos deveriam se reunir com mais
frequencia, trocar informações blá,blá,bla" e a maioria sorria, com o puxão de orelhas, fiquei pensando, macaco sentou no rabo, quanto tempo o excelentíssimo não despacha? não trabalha de fato?
Durante esse último ano quantas viagens bancamos?como dizem é melhor ouvir besteira do que ser surdo mas, sinceramente tem coisas que não precisariam acontecer e uma delas é ter que aturar essa figura por mais tres anos.
Solange
Solange.
-O "apedeuta", o nosso "gremlin falastrão" é apenas o reflexo da maior parte de nossa população e povo brasileiro que o conserva "blindado" contra qualquer escândalo.
-Entenda que só nos resta duas saídas para o futuro.
A primeira nos suicidarmos, a segunda emigrarmos para o exterior.
Nenhuma mais...
Amigo Homero, não tenho tendencias suicidas, como dizem, há dois tipos de loucos, os que querem morrer e os que querem matar, me encaixa na segunda categoria então, como também não suportaria perder a minha liberdade entrando em cana, acho que a imigração seria um bom caminho.
Solange
Bom dia pessoal!Ai Homero se matar ou mudar de pais,estou então me mandando para minha segunda patria que é Portugal que é melhor.Rs.Agora é sério,é preocupante a situação de um pais que tem tantas questões para resolver e politicos tão mediocres.Um pais que não investe em Educação,em desenvolvimento regional para que exista um equilibrio entre os estados.Uma Federação que só existe no nome pois nenhuma nação Federalista concentra tanto poder no governo federal,o que beneficia a corrupção e o inchaço do Estado.Sem contar o sucateamento das nossas armadas e o despreparo da mesma para nos defender em caso de uma invasão as nossas terras na Amazonia por exemplo.
Tiago.
Infelizmente não temos como escapar, estamos nas mãos de um governo incompetente,ineficiente e corrupto,não consigo entender essa política economica,manter os juros nas alturas em nome de um pretenso controle de inflação que,sabemos ser mentirosa,vejo toda uma movimentação para continuarem a favorecer especuladores e quem produz,trabalha jogado a própria sorte.
Basta ver o quanto um produtor ganha, comparando o preço final pago pelo consumidor, entre um e outro há vários atravessadores e esses sim, os chupins que nos sangram todos os dias e são chamados de investidores.
Solange
25/01/2008 - 08h37 - Atualizado em 25/01/2008 - 08h46
Para 'Economist', nomeação de Lobão sinaliza 'sobrevivência de clientelismo'
Segundo revista, Lobão se tornou ministro por ser protegido de José Sarney.
Da BBC
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A revista britânica The Economist classifica a nomeação de Edison Lobão para o cargo de ministro de Minas e Energia como exemplo da sobrevivência de "dinastias políticas feudais" no Brasil.
Em um artigo intitulado Wolf Pack - The survival of patronage politics (Bando de Lobos - a sobrevivência do clientelismo político, em tradução livre), a revista escreve que Lobão foi nomeado para a pasta "porque é protegido do senador José Sarney, um dos líderes dos Democratas, partido que o presidente Lula precisa para ter maioria no Senado".
Embora afirme que "essas dinastias políticas são menos comuns do que já foram no Brasil", a revista diz que "em locais com o Maranhão, os velhos hábitos sobrevivem".
"O clientelismo político é um fardo pesado para o contribuinte brasileiro. E se as luzes se apagarem neste ano, o seu custo vai ser ainda mais pesado", diz a Economist, em uma referência a uma das principais tarefas do novo ministro, a de garantir o suprimento normal de energia elétrica no país, ameaçado por causa da falta de chuvas.
Ironia
A revista afirma que dados indicam que as chances de um novo apagão no Brasil nos próximos dois anos são de 20% e que o país depende fortemente das chuvas na região Sudeste nos próximos três meses para manter as usinas hidroelétricas funcionando normalmente.
"A falta de conhecimento (de Lobão) sobre o assunto não deve ser um problema, já que ele assegurou ao público que já começou a ler a respeito", diz o artigo, em tom de ironia.
Ainda no mesmo tom, a revista lembra que o nome do ministro "parece ter sido feito sob medida para o cargo", em uma referência ao descobridor da eletricidade, Thomas Edison.
Fazendo uma análise da carreira do novo ministro, o The Economist afirma que, como jornalista durante a ditadura militar, "Lobão escreveu artigos tão favoráveis aos generais que governaram o Brasil que eles o tornaram um congressista de seu partido".
Para a revista, Lobão teria ainda outras "manchas em sua trajetória", como a indicação do próprio filho, que "está sendo investigado por evasão fiscal", para ser seu suplente no Senado.
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Tiago
Bom dia Homero,Solange e amigos!Conforme diz a conceituada revista e todos nós estamos carecas de saber colocar um politico em um cargo chave como o ministerio de minas e energias é uma PATIFARIA!Uma criatura que desconhece tudo sobre energia e vai poder indicar quem quiser do PMDB para postos chaves em ELETROBRAS,FURNAS,ELETRONORTE e etc!Olha é uma vergonha os caminhos trilhados por esse governo!
Bom dia!
Tiago.
É a raposa cuidando das galinhas, e o que é pior, das galinhas com os ovos de ouro,e o seu suplente?,um cara de pau,todo ofendidinho porque, o seu partido não deu lhe o apoio mas, se pensarmos só um pouqinho, iremos concordar, esse governo deveria ter um lema"não sei de nada","não vi nada","não ouvi nada",os tres macaquinhos,o único problema é que eles é que nos dão as bananas.
é de dar engulhos, me lembro quando na posse do ratão, digo Lobão, o digníssimo, discursar e dizer que, com certeza os "INIMIGOS",usaram lupas para encontrar na folha pregressa do indíviduo algo que o desabonasse,
Fico estarrecida, como alguém muda tanta? alías, sei que não mudou apenas a máscara caiu.
Solange
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