Assim Falou Zaratrustra !

Durante quatro anos a "Plim-Plim" esteve de pernas abertas, dependente de um empréstimo do do Governo Federal (BNDES) para saldar seus impagáveis compromissos financeiros (mais de 6 bilhões).

De repente, liberta da dívida, resolveu dar um "apertinho" no "Gremlin" em suas entrevistas do JN e na caravana "big Brother" do Pedro Bial, mostrando o nosso "reality show" da verdade brasileira, "fechando as coxas", contrariando tudo que a propaganda do candidato-presidente dizia.

Tal atitude resultou em troco, numa "banana" que o "Ogro" deu, não comparecendo ao debate do primeiro turno.

Chegamos a dizer que Lula não era mais forte do que a "Plim-Plim" e realmente não é, pois esta conseguiu roubar-lhe os votos necessários no primeiro turno, ao forçar a barra mostrando tudo sobre o "Dossiê Tabajara" e a real situação do Brasil na "caravana JN".

No intervalo do jogo, para o segundo tempo, a tal "caravana" sumiu.

As matérias incriminando o PT também.

O "ônibus motohome" azul "marinho", deve ter sido vendido à Igreja Universal e o Bial deve estar em Porto Seguro catequizando turistas"alquimistas" de "Sampa", sei lá.

O que explica esta "virada editorial" no segundo tempo do jogo?

Simples.

Uma reunião arranjada pela ministra Dilma, que levou o todo-poderoso Marinho ao gabinete de Lula para um "alô".

Traduzindo, este "alô" veio após talvez uma ameaça do governo de retirar o grosso da propaganda institucional, estatais e de certos bancos.

Ou seja, colapso à vista, depois das eleições, para quem depende de milhões em cada espaço de 3 minutos comerciais e um simples capítulo de novela custa, no mínimo, mais de 300 mil reais , fora a folha de pagamento que abrange os inativos e artistas "pensionistas" da rede.

Repentinamente a "Plim-Plim" mudou de linha editorial e só deu ênfase ao que era contra o PSDB, não aos "aloprados" do "PTabajara".

Organização por organização, as duas se igualam em "alopramento", uma por si própria, outra por sua "lavagem cerebral" novelesca.

Uns são brutos por natureza, outros embrutecem os demais.

Hoje pudemos presenciar uma verdadeira "apoteose" na mídia em geral, com diversos colunistas e jornalistas, antes "lulistas" envergonhados e sumidos, reaparecendo em retumbante "catarse coletiva", dando vivas à vitória do povo contra o "coronelismo" e o retrocesso.

Ora... não eram estes mesmos portais e jornais que recentemente criticavam as declarações de certos artistas e intelectuais que justificavam a "merdança política" como algo natural e necessário?

Não foram estes mesmos que, na ânsia de atrairem mais leitores, não passavam um dia sem uma "bomba" ou fato novo de impacto?

Agora não.

Parece que tudo não passou de um pesadelo, prontamente superado pela vitória da ilicitude, da imoralidade, pela institucionalização da roubalheira e crime organizado, pois o descaramento venceu a esperança do pouco de dignidade que restava neste país "macunaímico" onde o "herói" sempre é um ser de baixa auto-estima e imoral.

Para a Direita; "os meios justificam os fins", para a Esquerda; "os fins justificam os meios" !

Êpa ...calma aí, pois quem está no "meio" disto tudo somos nós, os cidadãos em extinção, que ainda conservam alguma lucidez e integridade !

Não está em meus planos, quando a velhice me adernar de vez, acabar meus dias apostando em maquininhas nos cassinos de Punta del Leste ou Las Vegas.

Sou um tanto teimoso e absolutamente perseverante, para me deixar abater por qualquer coisinha sem valor como, por exemplo, a insanidade mental da parcela majoritária da população.

Imaginem se Moisés tivesse desistido após quebrar as tábuas (aliás uma delas, eram 3) com os mandamentos ao ver, em seu retorno, o clima orgiástico e animalesco que se instaurou em seu povo adorador de "bezerros de ouro"?

Tentem vislumbrar também um Jesus dizendo; "já que está deixa ficar, é assim mesmo, não dá para mudar nada..."

Podem?

Eu não.

Mesmo que não seja, nem nunca possa pretender ser alguém à altura deles, pelo menos farei o que todos ou muitos deveríam tentar com coragem.

Resistir e lutar com todas as forças, para que o mal não vença pela omissão, ausência ou covardia dos cidadãos de bem.

Quando sentirem que suas forças se esvaem, estão prestes a desanimar, fatigados por uma batalha onde não vêem como poderão vencê-la, imaginem que têm nas rédeas um fogoso cavalo.

Tratem-no bem, sem esporas ou freios .

Deixem que ele os conduzam por um caminho de esperanças, onde os poucos dignos serão os mais fortes.

Se muitos aceitam o errado, lutaremos pelo certo, cada um de nós por milhões deles.