sexta-feira, abril 13, 2007

"Porque homem é homem, menino é menino..."

Conversei, agora há pouco, pelo tel por umas 2 horas com a nossa amiga e membro do MBNE; Heloisa, que reside no Rio de Janeiro.
Estávamos comentando o grau de degeneração de comportamento e costumes de nosso povo em relação ao espírito de ordem, cidadania e respeito pelos direitos dos semelhantes, existentes em outros países.
Por coincidência, meu ex-enteado que veio do Japão (é casado com uma "sansei" e tem uma filha mestiça "yonsei", minha ex-neta honorária e afilhada legítima, como padrinho de batismo que sou) almoçou comigo ontem,12/04, dia de seu 31º aniversário.
Ele está passando férias por aqui, para descansar e matar as saudades de sua mãe, afinal , são 5 anos que está residindo fora, no Japão e os outros vieram sem ele, em visita, há 2 anos.
Comentei sobre a extrema diferença de comportamento de minha "netinha" em comparação às crianças brasileiras, que chamou a atenção, até dos pais das meninas amiguinhas dela aqui, pela educação, ordem, disciplina e respeito, demonstrados por uma criança, mesmo sob influência de amizades e meio estranho ao seu.
Era flagrante a diferença em termos de comportamento.
Parecia uma "marciana" em meio a crianças histéricas, mal comportadas e sem freios como as nossas , que fazem de tudo sob os olhares complacentes de pais inermes , sem educação e passivos.
Isto é muito importante para avaliarmos nosso futuro e de nossos futuros adultos, em termos de concepção de um Brasil em vias de se concretizar.
Um perfil do novo brasileiro que estamos criando, por nossas faltas, vícios e defeitos, como pais e responsáveis pela criação desta massa sem valores nem qualquer freio familiar.
Minha "neta" encantou a todos, não somente pela beleza e exotismo, mas principalmente por seu comportamento maduro e respeitoso, indiferente aos excessos e instabilidades emocionais das amiguinhas brasileiras como ela, que nasceu aqui, mas cresceu e se educou lá fora.
Além disto, há a contribuição genética dela, que determina suas reações e tendências naturais, pois há sim, enormes diferenças étnicas, culturais, de tradição e ninguém é igual a ninguém.
(Não sou politicamente correto e aponto a verdade irrefutável).
Na verdade, ela deu um banho de exemplo civilizado e educação, que até nos emocionou, pela reação de todos que ficaram abismados, sobre como uma criança de 6 anos poderia se comportar tão comedida e disciplinadamente assim, perante nossos "vândalos mirins", que ousam solapar a autoridade paterna e afrontar adultos, em seus "colapsos educacionais" e herança de nascença.
Japonês é japonês, sueco é sueco, africano é africano, brasileiro é brasileiro.

"Porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco, veado é veado, político é político, baitola é baitola ..."
Sabedoria popular ...rssss.