quinta-feira, abril 26, 2007

Violência em Campinas !

Para que não se repita outra tragédia entre tantas que, desde o início deste ano, alertamos e previmos que aconteceriam, em crescente onda de violências em nosso país, tentarei mais uma vez usar o que aprendi para tentar que este texto chegue às autoridades de Campinas, que , até agora não conseguiram chegar a um desfecho no caso daquela família mantida como refém (mãe e filhos), por um meliante que tem ficha pesada, como assaltante e traficante.
Suas reações, indo e vindo nas propostas, mudando de idéia, ao ser indagado pelos policiais sobre as exigências, podendo até dormir, por causa do compreensível medo da mãe em arriscar a vida de seus filhos, delineiam um perfil patológico, exacerbado pelo fato de estar “jurado de morte” por uma quadrilha de traficantes.
Acresça-se a isto que, pela descrição da arma dele, feita pelo menino libertado, é uma pistola, provavelmente 9 milímetros, de gatilho leve, portanto , intervenções atabalhoadas só teriam um resultado trágico, indesejado por todos.
Só existe uma solução para desentocá-lo e expô-lo à ação de atiradores de elite.
A Polícia mudar de tática e aceitar fornecer-lhe um automóvel e as armas requeridas.
Tenho motivos para crer nesta estratégia.
1) Ele já conseguiu um colete à prova de balas, porém, armas de grosso calibre imprimem uma pressão irresistível, principalmente se atingirem o peito ou plexo solar do bandido, pela ação de impacto , capaz de forçar uma perda de reação , por alguns segundos (uns 10 no máximo) suficientes para permitir que os atiradores postados em posições estratégicas possam estourar os miolos do criminoso , quando este já estiver dentro do automóvel.
2) Provavelmente ele sairia com a mulher como escudo e cercado pelas crianças, mas terá de abrir a porta e entrar para dirigir, porque talvez a mulher não saiba ou não esteja em condições emocionais para tal tarefa.
3) Neste caso ele tentaria entrar sentando no banco do motorista com ela em seu colo, até sair daquele cerco. Se não fizer isto estará na linha de tiro e o caso estará encerrado com sua morte.
4) Atiradores de elite em posições altas, devem ser descartados, pois poderiam atingir os reféns pelo ângulo de tiro, de cima para baixo, colocando em risco quem estiver no banco traseiro.
5) Nesta hipótese seria melhor postá-los ao rés do chão, deitados, escondidos entre automóveis , para que não houvesse riscos para os reféns.
6) Coletes protegem principalmente peito e costas, não cabeça , região pélvica nem membros.
7) Um atirador postado dentro de um carro, no banco de trás, com apoio para o rifle, a boa distância , porém de frente para o automóvel a ser usado na fuga pelo assaltante , não seria percebido pelo limite de visão deste, que estaria mais preocupado com a chamada “visão periférica” para se proteger , pelo menos, num ângulo de 180 °, confiando que nenhum dos atiradores arriscaria atingi-lo pelas costas, pois a bala atravessaria seu corpo e o de sua refém.
8) Postem outro atirador atrás do automóvel a ser usado na fuga, porém apoiado na capota ou lateral de outro carro . Neste caso, se as crianças sentarem no banco de trás, não haveria risco, em virtude de sua pouca altura , deixando livre a cabeça do criminoso, caso este libere a refém, empurrando-a para o banco de passageiro ao lado, mas isto ele provavelmente só faria depois de deixar o local. Avaliando esta possibilidade, então somente um carro “frio” comum, a uma distância de no mínimo 50 metros , em perseguição, poderia abrigar atiradores com seus rifles apoiados nos bancos da frente, amparado por uma estratégia de distrair a atenção do motorista, provavelmente o assaltante, que seria a de segui-lo por um helicóptero, em baixa altitude, para desestabilizá-lo emocionalmente, com outros atiradores preparados em posição visível, preocupando o fugitivo, permitindo então que o carro “frio” de trás se aproximasse para os tiros fatais , mas estes não poderiam ser dados, devido à velocidade do carro e riscos de acidente mortal para os reféns.
9) Então só restaria uma tentativa. Fecharem a via a frente do carro em fuga, forçando o assaltante a desacelerar e frear. Aí então os atiradores postados no carro de trás poderiam atirar junto com os da “blitz” que fechou o caminho, exatamente no momento em que ele teria de manter uma das mãos no volante para frear e com a outra a da arma , tentaria puxar a mulher para se proteger. Coisa de 4 segundos , mas suficiente para atiradores experientes e preparados para estas situações, onde a rapidez e decisão requerem sangue frio e rápido reflexo.
Façam isto, concedam o que ele pede, pois é um desequilibrado perigoso, para quem tudo é lucro e não temerá nada, com sua vida já ameaçada pelos próprios meliantes que o juraram de morte, caso vá para uma cadeia.
Espero que isto acabe bem, sem vítimas, senão o criminoso, mas confesso não confiar na capacidade de raciocínio, eficácia técnica e de execução desta Polícia que temos.