Acertos da virada ?
1-Dissemos que exatamente no dia 20/12 haveria um "apagão aéreo" e houve !
2-Com bastante antecedência de mais de um mês, avisamos que João Stédile, líder do MST estava planejando invasões para esta virada de ano e houve, ontem dia 31 de uma fazenda do ex-ministro da Agricultura.
Só não ocorreram mais outras porque "puxaram a orelha" dele , lá o "chefão", para não estragar a posse, apesar de nela não terem comparecido os principais líderes de centrais sindicais, movimentos sociais nem do MST.
Aguardem mais invasões a partir de agora, passada a "trégua estratégica".
3-Dissemos há meses também, antes de sabermos que seria diferente a cerimônia, sem a presença de personalidades estrangeiras e governantes, que não viamos esta posse como algo favorável à uma apoteose popular, ou à altura das expectativas de Lula , que contava com mais de 40 mil pessoas, no mínimo, devidamente convidadas e recrutadas entre militantes do PT, sindicalistas, movimentos, esportistas, beneficiários do "bolsa-família" e "PRO-UNI", todos com estada e passagens pagas pelo governo e partidos aliados.
Não vimos depoimentos nem presença de nenhum deles por lá.
No começo da frustrada tentativa de "aclamação popular" não havia mais que mil pessoas ao longo do trajeto em carro aberto, que quase foi dispensado, quando a chuva apertou pouco antes.
Os mesmos "militantes" corriam para preencherem os vazios do trajeto tentando parecerem muitos, mas as imagens de helicóptero demonstraram claramente o fiasco da encenação toda armada.
Lá estavam; Lula e "dona" Mariza, com seu vestidinho "amarelo-borrão fio d'ovos", cheio de "escamas".
Estranhamente todos usavam gravatas vermelhas.
Lula, seu vice, demais ministros e convidados.
Parecia uma reunião do "Politburo" ou parada militar para o PC soviético.
A própria rede "Plim-Plim" comentou durante a transmissão ao vivo, a ínfima presença de público, atribuindo-a às chuvas em Brasília.
Deve ter recebido um "recadinho esperto" do governo, logo após, pois no JN se esmeraram em arranjar "heróis nordestinos" que foram até a posse a pé ou viajaram dias, sem nenhum dinheiro no bolso.
Coisas que, somente as vultosas verbas de propaganda institucional poderiam "explicar", capazes de "comover" a Globo e estimulá-la a "mudar a apreciação dos fatos reais".
Até o coitado do Joãozinho Trinta, o carnavalesco , que está em tratamento de saúde em Brasília, foi usado por demagogia, pelo nosso "gremlin", em seu discurso no "parlatório".
Depois da chuva, às pressas , funcionários dos ministérios foram convocados para fazerem número no final da festa .
4-Dissemos em textos antigos e mantivemos nos recentes, que às vesperas da posse haveria um clima de violência ou atos de violência, o que, certamente ocorreu no Rio de Janeiro pelas hediondas e bárbaras atrocidades cometidas pelos meliantes do crime organizado, coisa que durou até 2 horas antes da meia-noite do dia 31, mesmo com todo o aparato policial.
5-Dissemos que algo poderia "melar" a festa de posse e, de fato, a chuva atrapalhou bastante, reduzindo ainda mais o número de pessoas.
Porém, isto não foi o suficiente para "melar" completamente a cerimônia em termos televisivos, por causa das edições e manipulações de notícias, mas Lula deve ter ficado bastante decepcionado pela indiferença total, mesmo do público de Brasília.
De resto, quase em maior quantidade do que os populares, restaram os "batráquios", todos fardados, tocando e desfilando, sempre submissos e passivos, saudando um presidente que todos nós sabemos que sabia e comandava tudo em todos os escândalos ocorridos.
Hierarquia, disciplina e passividade, ante quem não merece respeito, para mim têm um nome; COVARDIA ! Infelizmente, patriotismo, altivez e dignidade, são palavras esquecidas, perdidas nesta total inversão de valores e hipocrisia que vivemos.
Balanço geral, absoluto fracasso de público, festa ridícula, pelo fiasco da programação cuidadosamente planejada para mais de 40 mil pessoas, embora dissessem que seria "modesta".
Sabem quem foi o campeão incostentável de público e discurso mais aplaudido numa posse?
Fernando Collor !
Pois é...
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