sábado, agosto 19, 2006

"Cabeça à prêmio"


Como previ desde o início das hostilidades entre Israel e o Hezbollah, o conflito não terminou como muitos pensavam e celebraram.
Disse que Israel encontraria surpreendente reação e feroz resistência que abalaria o prestígio e moral de suas forças armadas, principalmente o seu exército.
Não deu outra e citei ainda a data da intensificação dos combates e destruição indiscriminada.
Outra data entre os dias 20 e 21 de agosto foi escolhida para uma provável vantagem obtida , capaz de recuperar a imagem de Israel como potência.
Talvez tentem capturar ou assassinar algum líder ou mesmo o próprio Nasrallah, hoje “divinizado,” e símbolo da resistência libanesa e árabe na região.
Por outro lado, alguma ação ofensiva contra outro país , quem sabe a Síria ou o Irã, também faça parte dos planos de um governo israelense desmoralizado e sob ameaça de queda.
Não se surpreendam com as próximas atitudes e violências.
Israel e os EUA não descansarão enquanto não puderem sufocar a resistência árabe .
Para isto terão de exibir a cabeça de um grande líder como troféu de guerra.