"Ação Afirmativa" ?

Sei que minha postura franca, “politicamente INcorreta” choca a muitos, inclusive a membros do MBNE por contrariar interesses e sentimentos arraigados, mas não posso me calar ante tantas idiotices e ultrajantes atentados contra direitos fundamentais de qualquer cidadão brasileiro. Chega a irritar, a ação de determinados grupos que, por se julgarem tão superiores e magnânimos cometem verdadeiras atrocidades jurídicas por motivos eleitoreiros de puro populismo demagógico.
Uma delas é esta ignomínia do “sistema de cotas”, que veio para provocar desigualdades e injustiças ao invés de solucioná-las pelas bases.
Separar e discriminar pobres pela cor da pele ou ascendência , para mim é um crime hediondo e completamente inconstitucional.
Somos todos brasileiros com direitos e obrigações iguais!
Não me conformo que uma comissão de parlamentares resolva impingir esta aberração travestida de “Ação Afirmativa”!
Ora, de que?
Afirmativa da inferioridade mental?
Da falta de virtudes e méritos ?
O que pretendem afinal?
Abolir novamente a escravatura, repetindo o que “caras-pálidas” republicanos forçaram em 1888?
Criar uma “casta” inferiorizada de profissionais, que fatalmente serão humilhados e depreciados quando entrarem no mercado de trabalho?
Acaso consultaram num plebiscito, os interessados se aprovam estas esmolas humilhantes?
Acreditam que indígenas e negros precisem que brancos abram caminho para que se afirmem e progridam?
Se crêem nisto então devem se julgar mesmo muito superiores , em clara atitude racista disfarçada de humanitária!
Parecem aquelas formigas “lava-pés”, miudinhas, mas que se juntam em ataque fulminante, deixando dolorosas lembranças aos desavisados que não as percebem.
Articulam, votam na surdina, aprovam projetos de lei os mais estapafúrdios, abusando de atribuições e direitos de representação, como se nada e ninguém importasse, apenas a vontade destes grupelhos narcisistas.
Se acham o máximo!
Os “justiceiros sociais” .
Não se preocupam em encarar as verdadeiras causas do problema, somente os resultados, como se tentando endireitar um tronco de árvore torto, torcendo os últimos galhos do topo.
É totalmente proibido levantar outras hipóteses capazes de explicar as desigualdades, senão bater na mesma tecla do “preconceito”, palavra “mágica” que tudo esclarece e justifica.
Se esquecem (propositalmente) que italianos e japoneses, viveram como escravos trabalhando como tais em fazendas, tendo de gastar a miséria que recebiam nas vendas dos próprios senhores de terras. Eram considerados e tratados como seres inferiores e discriminados pelos brasileiros.
Fazem também questão de esquecer, que os suecos pobres, lavradores que emigraram para os E.U.A., viajavam no mais baixo compartimento de navios negreiros, pois eram considerados sem valor para os traficantes de escravos,visto que, em caso de naufrágio, primeiro morreriam os suecos, salvando-se a “carga” mais preciosa.
E o que tivemos como resultado deste “início de vida” tão difícil para estes emigrantes?Sucesso!
Qual a razão?
Cultural. Tradições familiares, religião, hábitos e costumes passados de geração para geração.
Esta é a verdade nua e crua que ninguém ousa admitir.
Algumas culturas estagnam, entram em decadência, por resistirem e serem refratárias , ou por terem perdido suas raízes, outras se deixam absorver pela cultura dominante local, sem perderem as virtudes adquiridas e tradições, o que funcionou como fator diferencial, na criação e aproveitamento de oportunidades.
Assim ocorreu com os judeus quando escravizados pelos assírios no longo cativeiro da Babilônia.
Os trabalhadores imigrantes italianos não eram lavradores em sua terra natal, eram artífices especializados, que fugidos da instabilidade política, fome e miséria, iludidos pelo “sonho de fazerem a América” (do Norte, claro) acabaram sendo enganados por falsas promessas e para cá trazidos por “agenciadores”.
Se submeteram a esta nova vida mais dura, se sacrificando, economizando o pouquíssimo que sobrava, para comprarem terras, pensando nas gerações futuras, quando se tornaram operários, continuaram a economizar, criaram fábricas e construíram a potência industrial que é São Paulo.
Portanto, o meio familiar é a chave para compreensão do problema.
Famílias desestruturadas, sem tradições ou conhecimentos herdados, falta de disciplina, etc, funcionam como uma bola de neve que se avoluma a cada geração em contínua decadência cultural.
Há que se considerar o valor individual e o caráter de uma pessoa, pois muitos vieram de meios miseráveis, nocivos e a tudo superaram por esforços e méritos próprios.
Porém, tal desempenho não é a regra geral. São exceções. Verdadeiros “milagres” de vontade e perseverança.
Escolas não fazem milagres!
Somente o afastamento do aluno de seu meio nocivo pode salvá-lo de seu triste destino de repetir o de seus pais .
Sem isto, não conseguirá se concentrar, estudar, ter disciplina, absorver bons hábitos, etc.
É duro termos de admitir esta solução vinda da base, pois mexe com sentimentos e direitos humanos.
Por esta razão, preferem atacar o problema quando não mais pode ser resolvido.
Não é “politicamente correto” reconhecer “diferenças” e “influências” sócio-culturais...