Desestressando...
Transcrevo um tragicômico relato verídico de uma amiga (Dorotea Kremer) do nosso movimento (MBNE), para relaxarmos um pouco neste ambiente de crise.
A lá Al Qaeda
30/8/2005
Como jamais teremos a competência de um Bin Laden, podemos tentar como prática terrorista o que aconteceu com um portoalegrense, amigo dos meus filhos, que foi visitar a prima em Londres - e ver se arrumava um 'bico', é claro. Levou, além da sua mala pessoal, outra enorme para a prima que aproveitou para pedir o resto de suas roupas.Desce do avião, pega o metrô (taxi em euros ou libras é caro!) e sai da estação caminhando as poucas quadras que faltavam com as duas malas de rodinhas, uma de cada lado. Ao atravessar uma rua, no meio dela percebe que uma das malas claudica, mas, o sinal quase fechando, prossegue até o outro lado. Na calçada, examina a situação, e vê que uma das rodinhas tinha caído e que estava do outro lado da rua.Indeciso entre voltar com ou sem as malas para resgatar a rodinha - afinal, brasileiro não pode tirar o olho de seus pertences para não ser roubado - resolve deixá-las e atravessar correndo para tentar ida e volta na mesma abertura de sinal.Quando retorna, a rua tinha ficado completamente deserta. Nenhuma vivalma.Podemos, portanto, espalhar um exército de brasileiros com malas. Um por cada quadra das grandes metrópoles ocidentais, aquelas que tem medo: Londres, Nova Yorque, Roma, Madri e Los Angeles.Já pensaram que rebuliço? Garanto que a tal de macroeconomia seria afetada. Poderíamos até cobrar um mensalão em dólares para não viajarmos.
Dorotea Kremer
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