domingo, abril 01, 2007

"Determinismo"

Hoje, a pedido de alguns amigos membros de nosso movimento (MBNE), tentei postar um longo texto com comparações, análises , sociológicas, psicológicas e antropológicas, sobre reações populares, Big Brother Brasil, etc.
Bem que tentei e o texto já estava bem adiantado, mas...
Não adiantou.
Sou "determinista" e cada vez mais os acontecimentos e fenômenos me provam isto.
Um parafuso de minha cadeira de computador saltou, virei-a para aparafusar e as rodas bateram na tomada reiniciando o meu PC, perdendo tudo que havia escrito.
Não adianta comigo.
É assim mesmo sempre.
Se insistir, o teto da casa cairá, haverá um incêndio, alguém morrerá, ou o "chupa-cabra" invadirá minha casa, para me impedir de fazer o que queria, num momento em que "não deveria" fazê-lo.
Para um cara que não é crente nem fanático como eu, pelo contrário, com também formação científica, exijo provas concretas de tudo , isto me incomoda bastante, apesar de meu lado místico e passado orientalista, que já me levou a estágios de consciência superiores, com provas cabais e efeitos no plano físico.
Sempre fui salvo de desastres na hora "H" , por intervenção externa divina e sempre tive estes exemplos de uma ação, independente de minha vontade.
Em razão disto, sou "determinista e criacionista", apesar de minha formação nas humanas e na área das ciências exatas, creio em Deus , na energia suprema onisciente, matemática e de eterna lucidez, num eterno atemporal e adimensional , todo branco, onde nós somos faíscas, lampejos de individualidade, num inimaginável "Cérebro Criador" de um "Deus criança" ainda aprendendo a criar.
Daí o riso de Sidartha Gautama Buda ao descobrir a "grande piada" cósmica.
Também ri muito e chorei simultaneamente, ao me iluminar e perceber a grandiosa ilusão e nosso "Deus menino" em exercício de "criação".
Rsss.
Pelo menos esta foi minha experiência ao "despertar Kundalini".
(Kundalini Yôga)
Consultem no "Google" e vejam o perigo de despertar estas energias.
Talvez me entendam melhor depois...

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Homero...

É imprressionante essas coisas que acontecem, inexplicavelmente, do nada! Um sinal! Não é a primeira vez que comentas sobre ser salvo por desastres e certamente não será a última! Rs

Bom, você sabe que li a respeito...
Quando dessa minha pesquisa, Homero, encontrei sobre "Kundalini yoga"...

"... é considerada a mais abrangente das yogas, combinando meditação, oração, exercícios físicos e respiratórios, “Kundalini” literalmente significa, “o cacho do cabelo encaracolado do amado.” Essa metáfora poética refere-se ao fluxo de energia e consciência que existe dentro de cada um de nós e que nos capacita a fundir com o Ser universal. A fusão da consciência individual com a universal cria uma união divina, chamada “yoga.” Por milhares de anos, esta ciência e tecnologia sagrada foram mantidas em segredo, sendo transmitida oralmente pelos mestres somente a alunos escolhidos."

... achei interessante a explanação e guardei o link.

Dá p'ra entender um pouco quem você é... uma espécie de Mestre... iluminado, protegido e abençoado... e nessa minha pesquisa no Google sobre o "despertar de Kundalini", vi que não se tratar de iluminação é algo muito maior... e diria, uma espécie de sublimação!

Grande abraço, Mestre.

terça-feira, abril 03, 2007 8:46:00 AM  
Blogger Homero Moutinho Filho said...

Nada de "mestre" amiga,rsss
Mas que foi um longo processo de anos de preparação física, foi sim.Saindo de uma vida mundana noturna agitadíssima , fazendo dietas macrobióticas radicais (quase fiquei anêmico)e abstinência sexual total, por mais de um ano, para sublimar a energia e transportá-la através dos canais até a saída pela cabeça que leva ao estado de "samadhi (iluminação).
Depois disto, a vida terá outro significado, mesmo que voltemos ao cotidiano , sem dietas, bebendo e fumando.Só que jamais nos adptaremos à concorrência, hierarquia, submissão, nem aos valores normais da sociedade.
Resumindo, ficamos mais solitários do que nunca, não importando se cercados de pessoas ou se casados.
Viramos "estranhos no ninho" , uma espécie de "outcast" como naquele filme "Fernão Capelo Gaivota", inadaptáveis à uma vida comum.
É ótimo e péssimo ao mesmo tempo.
Abração.

terça-feira, abril 03, 2007 4:57:00 PM  

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