sábado, fevereiro 24, 2007

BBBosta7(7)

Em quase todos os BBB's, exceto o do carismático Dhomini, que também representava um modesto rapaz do interior, o povo elegeu quem julgava mais pobre , apesar das faltas morais, de comportamento e caráter, principalmente quando as diferênças físicas e sociais eram mais aparentes , demonstrando a desigualdade .
Nosso povo não julga pelo mérito, mas sim pela necessidade e "vitimização".
Isto é flagrante em todas as decisões populares e hoje se estende a níveis mais importantes, a ponto de elegerem representantes de comprovada imoralidade política, porém de origem pobre para os mais altos cargos da nação como o nosso "gremlin falastrão", não importando quaisquer desvios de conduta ou faltas morais cometidas.
Neste caso, o elemento "ajuda direta" ou "assistencial", pelo "bolsa-família" e outras providências, reforçam este tipo de "populismo" que une a identificação pessoal, empatia e dependência.
Numa hipótese de maior Democracia teríamos uma catástrofe geral em termos de representação, contrariamente ao que defendemos, que seria uma verdadeira Democracia Direta.
Portanto, Democracia pressupõe igualdade social e de nível cultural.
Fora disto não pode ser aplicada em nenhum país onde extremas desigualdades existam, nem em grupos de culturas diferenciadas.
Onde quer que diferenças gritantes existam, haverá antagonismos insuperáveis, recalques, revoltas e impossibilidade de convivência pacífica entre os que pretensamente desejariam uma harmonia social.
Não existe "povo" ou etnia, sem semelhanças suficientes que unam pessoas, seja por idioma, religião, raça ou costumes.
Povos onde extremas diferenças coabitem não são povos, tentam ser mas não conseguirão , a não ser que haja uma total miscigenação, para o bem ou para o mal, de consequências imprevisíveis em termos de evolução ou involução cultural.
Num país como o Brasil, temos um exemplo de todas as diferenças do mundo, logo , se houver solução para nós haverá para o mundo.
Onde quer que haja diferenças flagrantes não há união nem sentimento de unidade, portanto, o conceito de povo requer homogeneidade.
Grandes civilizações, impérios e nações dominantes só se constituiram quando estes princípios foram alcançados.
Nações formadas por "retalhos étnicos" distintos, nunca chegaram nem chegarão a nada em termos de evolução e desenvolvimento.
Há um limite ótimo para a "Entropia", qual seja, a mistura de tendências diversas em constante interrelação e troca estimuladora.
Quando esta excede este equilíbrio , a organização social se rompe em acelerado processo de degeneração e antagonismos inconciliáveis.
Experimentamos este fenômeno atualmente em nosso país .
O discurso "politicamente correto" de igualdade e nacionalismo exacerbado, é irreal, mítico e inantingível como objetivo.
Nunca jamais seremos um povo ou nação enquanto não formos, pelo menos , semelhantes entre nós.
Observem exemplos de desigualdades extremas em simples programas como o Big Brother e depois julguem o potencial de "convivência harmoniosa" entre desiguais.
É inveja pura mesmo a motivação maior e ódios!
Mesmo em casos como este do BBB7 onde as diferenças não são tão evidentes em termos sociais, outros fatores entram para provocarem reações de rejeição e separatismo entre os competidores e o elemento aparência exerce importante função, como formador de tendências e polarizações.
Geralmente temos os mais feios ou pobres contra os mais "bonitinhos".
Estes (os complexados que se sentem inferiores)sempre se juntam em "panelinhas" e mandam seus adversários para o paredão.
Os mais "bonitinhos" e superiores evitam indicá-los, para não parecerem injustos perante o grande público e a luta se torna mais ainda injusta, perversa porque eivada de castrações e auto-censuras, favorecendo o lado mais "carente" e, por vezes, mais recalcado.
É o eternizado "complexo de culpa" incutido por nossa educação e políticas de condicionamento, desde os bancos escolares.
Somos "culpados" desde nascença, por todas as injustiças e desigualdades, nunca os governos ou grandes interesses, mas sim nós , os cidadãos comuns que também convivem com estas diferenças.
Ora ...vão para a "P" que os "P"...!
Dá licença !
Ajuda é para os deficientes, incapazes e inválidos.
Os válidos que se virem e lutem!
De "vítimas" estamos cheios!
Tudo tem um limite e o nosso já atingimos em todos os termos e níveis de saturação, nesta merda repetitiva de políticas de inclusão, ações afirmativas e "politicamente correto".
Quem se ache inferior e injustiçado o é porque é mesmo, por falta de vontade própria, esforços e méritos.
Os europeus foram escravizados, dominados,quase destruídos e depois dominaram o mundo.
Os judeus foram escravos por 7 séculos !
Não precisaram de "ações afirmativas" ou qualquer tipo de "ajudinha governamental" para se levantarem e conquistarem o mundo.
Do contrário seremos eternamente um grande "Big Brother Brasil" onde os "pobrezinhos" sem caráter, armarão todas contra os mais "carismáticos" e esperarão seu prêmio de "vítimas recalcadas", impedindo o que seria natural e merecedor de aprovação.
Sem esta de "coitadinhos"!
Tomem vergonha na cara, ergam as cabeças e lutem por seus destinos!