A festa nem começou...
O senador Pedro Simon e Anthony Garotinho registraram hoje chapa para a indicação pelo PMDB à presidência e vice-presidência da República.
Mantidas, deverão ser aprovadas na convenção marcada para o dia 11 de junho, contrariando a ala governista que não deseja candidatura própria para o partido.
O grande trunfo de Pedro Simon, é ser um peemedebista histórico, ao que se sabe, sem telhado de vidro, com uma trajetória de tribuno exemplar.
Apesar da idade avançada, completou 76 anos e da presença de Garotinho, capaz de atrair muita artilharia dos adversários, conta com a simpatia de uma corrente de esquerda moderada, como José Serra, que não votaria em Alckmin.
O grande trunfo de Pedro Simon, é ser um peemedebista histórico, ao que se sabe, sem telhado de vidro, com uma trajetória de tribuno exemplar.
Apesar da idade avançada, completou 76 anos e da presença de Garotinho, capaz de atrair muita artilharia dos adversários, conta com a simpatia de uma corrente de esquerda moderada, como José Serra, que não votaria em Alckmin.
Sem dúvida é um grande potencial a ser explorado, que ficou órfão depois que Serra foi jogado para escanteio, restando-lhe a disputa pelo governo de São Paulo.
Seu nome também tem boa penetração na mídia e círculos intelectuais, apesar de não ser popularmente tão conhecido, a não ser na região sul.
Seu nome também tem boa penetração na mídia e círculos intelectuais, apesar de não ser popularmente tão conhecido, a não ser na região sul.
Esta chapa é uma faca de dois gumes.
Por um lado, o patamar de votos ainda dedicado a Garotinho não é de se desprezar, principalmente com um índice de Simon, tão baixo de 2% para início de campanha, por outro, talvez um vice menos desmoralizado pelos últimos acontecimentos, desse o devido respaldo ético a uma candidatura que poderia ser considerada como terceira via, quebrando a polarização Lula-Alckmin.
Quem mais perderia seria o próprio Lula, pois os votos de Serra migraríam para Pedro Simon e parte dos seus entre a classe média mais esclarecida também, além dos eleitores de Garotinho que sempre foi a “pedra no sapato” do metalúrgico presidente .
Ao ex-governador do Rio caberia a tarefa de “metralhadora giratória” contra o PT e Lula, enquanto Simon se preservaria, demonstrando estar acima destes embates abaixo da cintura.
De qualquer forma, seria um golpe fatal nas pretensões de vitória de Lula no primeiro turno.
Com a presença de Simon, o segundo turno estará garantido, pois, mesmo não contando com a união de um PMDB esfacelado pelo oportunismo político, este partido conta com muita força eleitoral, dominando diretamente ou através de alianças,a maioria dos municípios do Brasil.
Caso a ala governista capitaneada por José Sarney e Calheiros não consiga adiar para o dia 29 de junho a convenção, prevemos problemas para estes e Lula .
Quem mais perderia seria o próprio Lula, pois os votos de Serra migraríam para Pedro Simon e parte dos seus entre a classe média mais esclarecida também, além dos eleitores de Garotinho que sempre foi a “pedra no sapato” do metalúrgico presidente .
Ao ex-governador do Rio caberia a tarefa de “metralhadora giratória” contra o PT e Lula, enquanto Simon se preservaria, demonstrando estar acima destes embates abaixo da cintura.
De qualquer forma, seria um golpe fatal nas pretensões de vitória de Lula no primeiro turno.
Com a presença de Simon, o segundo turno estará garantido, pois, mesmo não contando com a união de um PMDB esfacelado pelo oportunismo político, este partido conta com muita força eleitoral, dominando diretamente ou através de alianças,a maioria dos municípios do Brasil.
Caso a ala governista capitaneada por José Sarney e Calheiros não consiga adiar para o dia 29 de junho a convenção, prevemos problemas para estes e Lula .
Se conseguir, mesmo assim, os “governistas” inviabilizarão as alianças regionais, pois, somente após a decisão poderão concretizá-las.
Calculamos que, homologadas as candidaturas Simon-Garotinho, inciada a campanha, possam embolar o meio de campo, provocando um empate técnico com Alckmin e, quem sabe, roubando muitos votos de Lula, fazendo-o despencar de sua confortável liderança.
Precipitaram-se os analistas e até mesmo os adversários do presidente, ao reconhecerem antecipadamente a vitória deste.
Sempre alertamos que Garotinho não estava morto e que lutaria até o fim para abocanhar uma oportunidade.
Basta que apareçam novas denúncias e provas contra Lula, para acuá-lo numa espécie de candidatura “Sub Judice” , que poderá estender a crise até meados de 2007 desembocando num “impeachment” caso vença a eleição.
Com certeza, antes disto, Lula tentará “Chavenizar” a campanha alegando “golpe das elites”.
Aí é que está o perigo de maiores conflitos e uma eventual intervenção militar.
Um PT com nova bancada bastante reduzida, “mensaleiros” reeleitos, Congresso desmoralizado, uma enxurrada de votos nulos, brancos e abstenções, Lula vitorioso, porém sem maioria parlamentar, são ingredientes mais do que suficientes para uma receita explosiva de prováveis graves desdobramentos e magnitude.
Como vimos alertando desde 2005, uma grande crise política deverá ocorrer entre a segunda quinzena de junho e agosto.
Calculamos que, homologadas as candidaturas Simon-Garotinho, inciada a campanha, possam embolar o meio de campo, provocando um empate técnico com Alckmin e, quem sabe, roubando muitos votos de Lula, fazendo-o despencar de sua confortável liderança.
Precipitaram-se os analistas e até mesmo os adversários do presidente, ao reconhecerem antecipadamente a vitória deste.
Sempre alertamos que Garotinho não estava morto e que lutaria até o fim para abocanhar uma oportunidade.
Basta que apareçam novas denúncias e provas contra Lula, para acuá-lo numa espécie de candidatura “Sub Judice” , que poderá estender a crise até meados de 2007 desembocando num “impeachment” caso vença a eleição.
Com certeza, antes disto, Lula tentará “Chavenizar” a campanha alegando “golpe das elites”.
Aí é que está o perigo de maiores conflitos e uma eventual intervenção militar.
Um PT com nova bancada bastante reduzida, “mensaleiros” reeleitos, Congresso desmoralizado, uma enxurrada de votos nulos, brancos e abstenções, Lula vitorioso, porém sem maioria parlamentar, são ingredientes mais do que suficientes para uma receita explosiva de prováveis graves desdobramentos e magnitude.
Como vimos alertando desde 2005, uma grande crise política deverá ocorrer entre a segunda quinzena de junho e agosto.
Talvez depois o caos.
Periga a República...
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