ULTIMATO !

Quais as implicações imediatas das providências tomadas contra o PCC ?
Ora, se contarem apenas com bloqueios de celulares, coisa que se arrasta desde 2001 sem solução, devido aos prejuízos causados à rede de usuários das cidades onde os presídios estão localizados, não teremos bons resultados.

Logo haverá uma onda de ações contra as empresas de serviços de telefonia, capaz de obstar este procedimento, voltando-se à única forma já tentada (bloqueio), mas que apresenta falhas, caso haja alguma antena por perto, num raio de 3 kms. pelo menos.
Outro fator não considerado, é a sofisticação das novas tecnologias de comunicação, principalmente mini-transmissores, dotados de teclados periféricos desdobráveis em fina película plástica e outros artifícios ao alcance financeiro dos líderes do PCC.
Basta um destes para, de dentro de uma cela, controlarem celulares externos e redes fixas.
Quem garantirá que não terão acesso a este tipo de equipamentos ?

Só se extirparem de vez a corrupção entre agentes e diretores de presídios.
Eu diria ser impossível, a não ser que militarizem a administração presidional.
Residindo no interior de São Paulo há 14 anos, exatamente no coração deste aglomerado de presídios (mais de 12 num raio de 200 kms) construído nos governos Covas/Alckmin, que destruiram por completo a qualidade de vida dos habitantes do interior, atraindo a pior espécie de elementos e famílias de meliantes,que formaram favelas de alta periculosidade em cidades de pouca estrutura de segurança, para suportar esta importação de mão-de-obra do crime organizado, compartilho de uma extrema insatisfação coletiva, por estas medidas governamentais que visaram satisfazer ao eleitorado da capital, empurrando o problema para localidades onde a paz e tranquilidade eram atrativos para quem desejasse uma vida mais humana, saudável e segura.
Esta é a verdadeira razão do candidato Geraldo Alckmin conseguir baixos índices nas pesquisas até em seu estado.

É o único ressentimento irreconciliável que os habitantes da “Alta Paulista” , região oeste, têm contra o governo de São Paulo.
Isto foi um verdadeiro crime perpetrado pelos sucessivos governos do PSDB, que hoje recusa-se a assumir a responsabilidade e culpa como também do governo federal petista, que desviou recursos da segurança pública para o pagamento dos agiotas do FMI e programas assistenciais demagógicos com fins eleitoreiros.
O povo paulista do interior não é burro e não engole desaforos sem dar o troco.
Está sentindo na pele a deterioração de suas cidades que antes eram “paraísos” para se morar e criar filhos.
Agora temos traficantes, assaltos, latrocínios, homicídios, disputas entre traficantes, juventude viciada , corrupção policial, invasões violentas de propriedades, vandalismo, etc.
Há menos de 10 anos atrás, podíamos deixar os automóveis abertos com a chave na ignição, casas com portões e janelas escancarados, passear até de madrugada, hoje não mais e a indústria de segurança lucra horrores com esta mudança de situação, vendendo seus alarmes, circuitos de TVs, proliferam condomínios fechados com segurança própria, onde antes nem muros altos existiam.
Por aqui não tem conversa, se bandido bobear leva chumbo na hora sem perdão, pois a maioria tem armas em casa e muitos andam armados.

Ninguém tem “sangue de barata” como certos intelectualóides ideologicamente amestrados das grandes metrópoles, que vivem dizendo para ninguém reagir, esperar que a Justiça puna os meliantes e coisas esdrúxulas como estas, que são do agrado de uma classe acovardada, que há muito perdeu a noção de dignidade própria.
Este recado já foi dado no último referendo sobre o desarmamento quando a maioria silenciosa, principalmente do sudeste e sul disse NÃO!
Não se espantem se uma revolução partir do interior , pois, não será de dondocas burguesas e seus maridos eunucos, que poderemos esperar qualquer reação contra violações aos nossos direitos constitucionais, como cidadãos.
A classe média alta das capitais está degenerada e castrada, acuada pelas demonstrações de força das classes emergentes, usadas como massa de manobra e apoio a este governo sindicalista cuja quadrilha se alojou no poder.
Em menos de 24 horas, mais de 300.000 pequenos e médios produtores, outros 200.000 transportadores e caminhoneiros , poderão bloquear as principais vias de abastecimento às capitais, paralisando o Brasil.
Não pensem que é apenas um exercício de imaginação.

É real e viável em caso de necessidade .
Estas demonstrações de força do crime organizado, vandalismos do MST e ameaças de centrais sindicais são puro “blefe” orquestrado, para criarem um clima de pânico e medo na sociedade.
Com uma ação conjunta de comandos táticos da PM e das Forças Armadas, em poucos dias, todas estas lideranças seriam neutralizadas com seus contingentes desarticulados e imobilizados.
Portanto, tudo não passa de quimera, alimentada por discursos radicais inflamados, sem estofo nem base suficiente de sustenção logística, num quadro de total desmando administrativo e absoluta falta de moral política.
Ao invés de buscarem o aprimoramento e reformulação total desta Democracia Representativa em estado terminal, parece que preferem o acirramento dos antagonismos, o caos da violência urbana e o retorno à circunstâncias que, no passado, nos levaram ao endurecimento do regime pelo controle militar.
O que desejam estas forças afinal ?
Mais estagnação e retrocesso histórico ?
Não percebem que , desta vez, será muito mais sangrento e traumático este tipo de confronto, por pura estupidez ideológica e ambição pelo poder ?
Não tenham receio de bloquear tudo e retirar todos os privilégios destes “pseudo-líderes” arrogantes, que se julgam “reis do pedaço”, mas, se mantidos mesmo incomunicáveis, perderão suas lideranças para outros de mais baixo escalão em questão de dias, pois seu meio é um covil de víboras ambiciosas sem qualquer escrúpulo ou humanidade.
Fiscalizem e punam exemplarmente, quem quer que afrouxe a segurança ou os ajude e veremos quem ganhará esta parada.
Temos de mostrar claramente a estes “galinhos de briga”, que o terreno em que eles “cantam, ciscam” e pensam ser donos, tem outros DONOS legítimos, que somos NÓS, os cidadãos de bem, pacíficos, que cumprem com seus deveres e obrigações, mas que também exigem o respeito por seus direitos !
Se a classe política continuar inerte e mancomunada com o ilícito, passaremos por cima dela e a baniremos do cenário público nacional.
Isto não é somente um desabafo da sociedade civil indignada, é um ULTIMATO !