Educar ? (Parte III)
Percebo que todas as discussões acabam confluindo num único ponto principal.
Não ser apenas uma questão de educação formal o que precisamos, mas sim, uma drástica ruptura com vícios culturais transmitidos por gerações.
Isto não se faz com regimes fracos (democracia representativa) que pressupõe uma certa igualdade de nível cultural para darem certo.
Povos como o nosso requerem outro tipo de intervenção mais profunda e a longo prazo, cujos resultados sejam colhidos após gerações criadas num novo esquema de valores .
Educar os pais e os filhos já degenerados de origem, é praticamente impossível, mesmo que sob uma ditadura. Fidel Castro( um branco de classe abastada na ilha) não conseguiu, mesmo com “paredões” ditadura e sempre dependeu dos “caras-pálidas” estrangeiros para tentar melhorar alguma coisa, num arremedo de país, com um povo sem tradição cultural como Cuba, ex-entreposto de escravos e eterna estagnação cinzenta de seus carros da década de 50 e praias recheadas de prostitutas e cassinos para turistas “gringos”.
Não saem daquilo de rumbas, salsas e merengues, “macaquitos” como nós, pedindo pelo amor de Deus gorjetas em dólares dos norte-americanos seus arqui-inimigos da costa oeste.
Etnias estagnadas ou atrasadas não evoluem subitamente, pois se mantêm arraigadas nos mesmos hábitos e costumes primitivos que os levaram a esta situação de precariedade mental crônica.
Nós, em esmagadora maioria, somos também fruto desta realidade, de um amálgama étnico-cultural sem raízes contributivas que possam elevar nosso padrão subdesenvolvido.
Somente uma integração sem primazia desta ou daquela etnia, fazendo um apanhado do que serve ou não, poderia fornecer subsídios a um desenvolvimento cultural próprio, livre das influências e padrões estranhos a nossa herança atávica.
Isto se torna mais difícil ainda devido ao abismo existente entre brasileiros em termos culturais e produtivos.
Não há dúvidas que temos uma Europa, Ásia e África num mesmo país e não podemos fechar os olhos para esta realidade, não importam “patrulhamentos ideológicos” do pessoal do “politicamente correto” .
O que é tem de ser apontado e questionado sem receios de rotulações.
Não há como conviver com várias realidades num só país!
Ou todos entram num esquema só ou nada atingiremos de útil e seremos eternamente um espelho das desigualdades mundiais, pois possuímos todas as etnias constantes no planeta .
Se não pudermos nos entender e nos integrarmos como um só povo, melhor será permitir que os separatistas tenham seus direitos e realizem o que propõem .
Que o sul se separe , o sudeste também e o norte-nordeste idem , mas que se virem cada qual com seus recursos e potenciais naturais e humanos!
Ou seremos uma coisa só unidos ou nada!
5 Comments:
Pois é, Homero, tenho pensado muito sobre tudo isso e minha cabeça já está assim : ????????????
e se ???????????, mas ????????????
pesando bem ????????????, será possível ????????????
Beijos,
Heloisa ????????
Pois é, Homero, tenho pensado muito sobre tudo isso e minha cabeça já está assim : ????????????
e se ???????????, mas ????????????
pesando bem ????????????, será possível ????????????
Beijos,
Heloisa ????????
No fundo amiga, também estou refletindo muito se não seria melhor um país oficialmente dividido em blocos autônomos e independentes, com Constituição e Leis próprias do que um só,que nunca consegue se unir por diferenças regionais e étnicas.Uns 3 ao invés de um que não existe, só no mapa e nem isso, mais pois os E.U.A nos tiraram a Amazônia e os palhaços dos governantes nada fazem.
Abs
Homero
**
Cidades-estado... Mas vou além Homero, isso resolveria muito a curto prazo, pois urge despertarmos todos para o fato de um único país chamado planeta Terra! Bjs Susie
Concordo amiga Susie mas o estágio atual de evolução da esmagadora maioria da humanidade não permite tais possibilidades de um mundo sem divisões.
Globalizam na Economia mas permanecem separados em seus reinos.
Infelizmente.
Abração
Homero
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