"Catarse Coletiva da Fé"

Podemos esperar uma verdadeira “catarse coletiva” nesta visita do papa, não por ele, mas pela presença da imagem original , vinda de Portugal, de Nossa Senhora de Fátima, que circulará por diversas cidades.
Havia postado na mensagem de ano novo em 31/12/05 (vejam nos arquivos) uma advertência e aviso de “Mamãe Oxum” que representa Nossa Senhora na Umbanda e Candomblé.
Nela previmos muitas dores e tragédias, pelas quais nosso povo teria de passar nos anos seguintes e foi o que aconteceu .
Também citei que a solução de nossos problemas dependeria da reação das mulheres, pois o elemento feminino seria preponderante na regeneração e luta por grandes mudanças em nosso país, dependendo apenas do comportamento e atitudes delas criarem uma “atmosfera” propícia de verdadeira fé, fraternidade, contribuição social
e determinação .
Reitero o conteúdo desta mensagem, prevendo agora uma imensa manifestação espontânea de cunho emocional, que superará todas as expectativas da organização deste evento que será a vinda do papa ao Brasil.
Nosso país está sob a regência de vibrações femininas nestes últimos 3 anos, o que explica a total frouxidão de valores e impunidade, visto que “Yin”, significa passividade, submissão, receptividade e complacência, sem qualquer comparação pejorativa, somente uma explicação sobre o que representa uma vibração característica natural, que rege o mundo e a natureza, onde “Yang” significa a energia centrípeda,
masculina e positiva, e “Yin” a centrífuga, feminina e negativa, conforme a milenar sabedoria oriental .
Ocorre que, como a natureza está refletindo e reagindo em total desequilíbrio, nossas mulheres em grande parte estão se tornando “Yang”, competitivas, masculinizadas, menos sensíveis e até mesmo, em muitos casos, moralmente degeneradas, cativadas pela extrema liberdade, antes não desfrutada, que hoje usam equivocadamente como compensação, superando em muito todas as sandices e excessos dos homens.
Qual a razão da humanidade até hoje, no século XXI, ainda louvar, adorar e crer numa imagem de uma mulher com a cabeça coberta por um manto, aparência de pureza e santidade , se o ideal apregoado é de mulheres modernas, libertas e independentes?
Até prostitutas se rendem a este culto respeitando-a como um valor acima de qualquer explicação racional ou “psicanalítica”, sobre comportamento de massas.
Nem a escola alemã “Gestalt” (Psicologia Comportamental)
tão difundida e utilizada, seria capaz de prever reações populares a estímulos como estes, onde as imagens inconscientes e memória atávica , sob a forma de estereótipos e arquétipos primordiais prevalecem sobre quaisquer teorias acadêmicas, ideologicamente comprometidas ou “castradas” pela praga do “politicamente correto” , que amordaçou nossa liberdade de pensamento e expressão, sob proteção de leis equivocadas, injustas e abomináveis, criadas para protegerem a anormalidade, evitarem a divulgação da verdade e o questionamento de fatos históricos, sociais e comportamentais, de extrema relevância para a compreensão do grande público, censurado na raiz, pelos veículos de comunicação e preceitos introduzidos por força de pressão de “lobbies” eleitoralmente influentes de “pretensas” minorias, visando sufocar a vontade e valores da maioria.
Não se iludam, teremos sim, uma manifestação em cadeia, jamais esperada ou imaginada, pelo acúmulo de energias reprimidas e emoções, que se somarão em sinergia e aglutinarão todos os medos, receios, inseguranças, indignação, decepção e total desesperança em nossos rumos, como povo e país, extravasadas principalmente por nossas mulheres, estratos sociais mais baixos e pobres, mas surpreendentemente verão nossa classe média se unindo ao já esperado de participação popular, como na década de 60 durante a “Marcha Pela Família “ organizada pela Igreja que resultou na revolução de 1964, só que, desta vez, será “contra a violência e pela paz”.
Aguardem e poderão testemunhar esta tendência em todas as manifestações e até nos pronunciamentos do papa.
A coisa toda escapará de controle, assim como a reação popular, devido a um simples programa de TV , o BBB7, quando houve uma inesperada reação popular de apoio e idolatria pelo casal Diego-Íris, tema que já analisamos em vários textos anteriores.
Nosso povo está num estado “letárgico”, paralisado e anestesiado pela impunidade, pela injustiça, pela miséria, dificuldades e insatisfações pessoais, não importando poder desfrutar de confortos ou produtos de consumo , como carroceiros e catadores de papel poderem ter um celular.
Isto não “amortece” nem compensa a perda dos valores, da dignidade, de nossos mais profundos princípios como seres humanos , pois, sem estes, nunca jamais nos sentiremos “gente”.
Arquétipos primordiais antecedem a civilização, pois foram criados como modelos a serem transformados em realidade pela humanidade.
Nunca jamais as mulheres foram tão endeusadas, idolatradas e respeitadas como na Idade Média, sob a influência da Igreja Católica (apesar de todos os terríveis erros e crimes) pela ressurreição da imagem oriental da “Virgem” e a pregação de valores, que as distinguiram perante os homens, “cavaleiros guerreiros” e nobreza.
Talvez agora possam entender minhas razões de dizer que as "mulheres islâmicas” estão mais próximas deste ideal e não critiquem tanto esta constatação,que nem minha foi, mas sim de meu amigo professor universitário de Psicologia da USP, que assim declarou num tópico em nossa comunidade, surpreendendo a todos.
Não sou católico praticante, pelo contrário, tenho linhagem judaica,perseguida pela Inquisição, com raízes até na Galiléia, depois convertidos,mas sou Cristão e espiritualista, de linha oriental, portanto, me considero imparcial para poder analisar estes fatos com isenção, imparcialidade e justiça.
Neste momento e ocasião, durante esta tremenda encenação milionária religiosa, que será a visita do papa, esqueçamos nosso lado crítico, não em condescendência a ele, mas ao que representará a outra corrente , a da imagem de Nossa Senhora de Fátima, (sou contra imagens ou ídolos de barro ou ouro, mas,neste caso,o povo precisa disto).
Concentrem-se numa imensa corrente de pensamentos e desejos de maior fraternidade, paz e entreguemos ao “Maior” nossos destinos , com modéstia, humildade, fé e até mesmo “submissão” à força Maior do Criador ou Energia onisciente que nos rege e criou.
Quando virem uma senhora humilde extremamente emocionada, um pobre, um lavrador, um casal de classe média , não importa , tentem não criticar estas reações e compreenderem que todos nós precisamos neste momento crucial de tamanhas injustiças, impunidade, violência urbana, corrupção de governos e políticos, insegurança como cidadãos pagantes de impostos, sem quaisquer garantias, nem de vida, que realmente necessitamos nos unir, independentemente de crenças , religiões ou raças, numa ampla manifestação de vontade e fé em nossa capacidade de mudar verdadeiramente alguma coisa neste país, pela expressão maior das massas, da vontade popular, capaz de demonstrar cabalmente aos nossos opressores e meliantes que ainda somos uma força real, unida pela crença no amor, na paz e fraternidade entre os seres humanos .
Digam “NÃO” , acreditando numa imagem de mulher, cuja vibração desta imensa corrente de pensamentos determinados poderá mudar em muito a “atmosfera” e “astral” deste nosso país.
Não tenham vergonha em se emocionarem ou até cantarem ;
“Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino, do meu caminho, cuida de mim...”

Salve minha "Mamãe Oxum" em sua feminina transcendência e bondade.
Humildade de ser não dói, só nos acrescenta em Espírito.