De olho na imprensa
Nosso amigo e ativista pelo Voto Nulo; Leonardo Monteiro não dá descanso à mídia.
Envia cartas, critica, corrige e exige imparcialidade do jornal Zero Hora (RS)
ARTIGO: Voto Nulo e Mobilização
Vivemos uma época ímpar na historia brasileira. Os poderes que nos governam, em sua atual situação, já provaram ser ineptos a desenvolver plenamente suas funções obrigatórias. Preocupam-se mais em defender os interesses dos seus do que com o interesse público. Exemplos claros disso são o "corpo mole" apresentado pela câmara dos deputados em condenar os integrantes envolvidos nos esquemas de corrupção já conhecidos, e a resistência do judiciário gaúcho em ceder seus privilégios no caso recente de discordâncias no Pacto pelo Rio Grande.
Como contraponto a esta situação cabe a nós cidadãos, nos organizarmos como sociedade civil, com o objetivo de purgar esse comportamento institucional arraigado. Estabelecer novas diretrizes que sejam efetivamente seguidas pelos poderes. Diretrizes que passam invariavelmente por um comportamento ético, moral, transparente e com espírito coletivista. E fazê-las valer através da pressão popular.
O primeiro passo no intuito de alcançar esse objetivo passa por mandar um recado aos poderes de que a população está ciente do que ocorre e está insatisfeita. Manifestar isso publicamente. E a eleição que se aproxima é o momento ideal para que isso ocorra. Escolher qualquer um dos candidatos apresentados não irá resolver o problema. Ao contrário, servirá de apoio a situação hoje existente. Afinal, se as pessoas continuam elegendo os governantes apresentados mesmo que seja atráves do critério do "menos pior", por qual o motivo eles mudariam a sua conduta?
Precisamos mais que isso. Precisamos mostrar aos governantes que queremos discutir como queremos ser governados e não meramente quem assumirá esse papel. E uma das formas democráticas existentes hoje para isso é o voto nulo. Só com a anulação do voto em massa eles se sentirão obrigados a descer do seu pedestal e discutir com a sociedade reformas de conduta do poder público, e não continuar fingindo que nada acontece. Para que isto ocorra não é necessário nem mesmo atingir os 50% de votos tão falados para pleitear uma nova eleição. Com bem menos que isso o recado já terá sido dado. Basta que tiremos votos de qualquer candidato eleito. Um candidato ganhar uma eleição com 35% de votos é uma coisa. Outra bem diferente é ele alardear aos quatro cantos que fora eleito pela maioria da população.
Essa intenção do eleitor já começou a ganhar as ruas. Em vista disso o TSE encomendou peças publicitárias com o objetivo de desestimular essa manifestação espontânea de muitos eleitores. Causa-me perplexidade ao ver membros do judiciário, como o ministro Marco Aurélio de Melo, tentando interferir numa decisão pessoal dos eleitores, caso estes pensem em anular seu voto. Considero essa interferência inaceitável! Ora, o voto vulo é opção democrática e consciente, e deve ser respeitado como tal! No caso do min. Marco Aurélio é, ainda, muito mais grave porque a campanha que ele encomendou é paga com recursos públicos, do cidadão.
Há quem diga que nossa democracia é jovem e que com o tempo ela iria melhorar, o que até concordo em certo grau. Mas o que ocorre que não dispomos desse tempo. Até que isso aconteça o PCC e as quadrilhas instaladas nos prédios dos poderes em Brasília já terão feito um estrago irremedíável. O momento de agirmos e dar um basta nesse desgoverno que se vê é agora. Através da anulação do voto e da mobilização da sociedade.
Leonardo Monteiro
Vivemos uma época ímpar na historia brasileira. Os poderes que nos governam, em sua atual situação, já provaram ser ineptos a desenvolver plenamente suas funções obrigatórias. Preocupam-se mais em defender os interesses dos seus do que com o interesse público. Exemplos claros disso são o "corpo mole" apresentado pela câmara dos deputados em condenar os integrantes envolvidos nos esquemas de corrupção já conhecidos, e a resistência do judiciário gaúcho em ceder seus privilégios no caso recente de discordâncias no Pacto pelo Rio Grande.
Como contraponto a esta situação cabe a nós cidadãos, nos organizarmos como sociedade civil, com o objetivo de purgar esse comportamento institucional arraigado. Estabelecer novas diretrizes que sejam efetivamente seguidas pelos poderes. Diretrizes que passam invariavelmente por um comportamento ético, moral, transparente e com espírito coletivista. E fazê-las valer através da pressão popular.
O primeiro passo no intuito de alcançar esse objetivo passa por mandar um recado aos poderes de que a população está ciente do que ocorre e está insatisfeita. Manifestar isso publicamente. E a eleição que se aproxima é o momento ideal para que isso ocorra. Escolher qualquer um dos candidatos apresentados não irá resolver o problema. Ao contrário, servirá de apoio a situação hoje existente. Afinal, se as pessoas continuam elegendo os governantes apresentados mesmo que seja atráves do critério do "menos pior", por qual o motivo eles mudariam a sua conduta?
Precisamos mais que isso. Precisamos mostrar aos governantes que queremos discutir como queremos ser governados e não meramente quem assumirá esse papel. E uma das formas democráticas existentes hoje para isso é o voto nulo. Só com a anulação do voto em massa eles se sentirão obrigados a descer do seu pedestal e discutir com a sociedade reformas de conduta do poder público, e não continuar fingindo que nada acontece. Para que isto ocorra não é necessário nem mesmo atingir os 50% de votos tão falados para pleitear uma nova eleição. Com bem menos que isso o recado já terá sido dado. Basta que tiremos votos de qualquer candidato eleito. Um candidato ganhar uma eleição com 35% de votos é uma coisa. Outra bem diferente é ele alardear aos quatro cantos que fora eleito pela maioria da população.
Essa intenção do eleitor já começou a ganhar as ruas. Em vista disso o TSE encomendou peças publicitárias com o objetivo de desestimular essa manifestação espontânea de muitos eleitores. Causa-me perplexidade ao ver membros do judiciário, como o ministro Marco Aurélio de Melo, tentando interferir numa decisão pessoal dos eleitores, caso estes pensem em anular seu voto. Considero essa interferência inaceitável! Ora, o voto vulo é opção democrática e consciente, e deve ser respeitado como tal! No caso do min. Marco Aurélio é, ainda, muito mais grave porque a campanha que ele encomendou é paga com recursos públicos, do cidadão.
Há quem diga que nossa democracia é jovem e que com o tempo ela iria melhorar, o que até concordo em certo grau. Mas o que ocorre que não dispomos desse tempo. Até que isso aconteça o PCC e as quadrilhas instaladas nos prédios dos poderes em Brasília já terão feito um estrago irremedíável. O momento de agirmos e dar um basta nesse desgoverno que se vê é agora. Através da anulação do voto e da mobilização da sociedade.
Leonardo Monteiro
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