sexta-feira, maio 05, 2006

Da série "O que será?"

Quem se der ao trabalho de “garimpar” nossos textos mais antigos, desde o início deste blog, verá que tudo que está acontecendo agora, foi aqui previsto e antecipado, desde 2005, seja em termos nacionais ou internacionais.
Caminhamos para uma crise muito maior do que esta do “mensalão”, que não deu em nada e acabou em “pizza”, conforme também previmos .
O auge desta nova crise será entre o final de junho e agôsto.
Tudo poderá ocorrer, inclusive um impedimento da candidatura Lula ou grave crise institucional , pelo confronto de forças .
A hipótese de uma intervenção militar, que sempre alertamos ser possível, no caso de desordens, se o nosso presidente resolver “botar o bloco na rua"arregimentando seu exército de sindicalistas, UNE e MST, não deve ser descartada.
Nossa campanha pelo Voto Nulo correrá por fora , sem conflitos diretos e num clima pacífico, evitando a radicalização desnecessária.
O momento é muito sério, pois, de um lado temos uma “quadrilha” impune que se alojou no poder, mas conta com as pesquisas, que dão ao nosso “guia” , expressiva parcela de apoio popular, de outro, as entidades civis indignadas, detentoras do dever de preservarem a ética e a dignidade na vida pública, que consistem em órgãos e corporações representativas da sociedade civil.
O Judiciário é o caminho capaz de abreviar o prolongamento deste lamaçal de imoralidade e impunidade.
Porém há este obstáculo popular, que deve ser avaliado em sua importância .
A população desinformada ou desinteressada, que se nutre destas “esmolas governamentatis” como o programa “bolsa-família” continua simpática ao nosso “gremlin metalúrgico”, como se nada tivesse acontecido e este nenhum envolvimento pessoal tenha com toda esta sordidez e escândalos.
Cria-se um impasse entre a normalidade constitucional e estado de Direito e um “estado de fato” norteado pelo “IBOPE”.
Lembrem-se que “Barrabás” foi solto e Jesus crucificado pela vontade da massa presente manipulada pelos sacerdotes do templo.
Portanto, há que se dar um basta neste tipo de raciocínio onde massas alienadas e dependentes de favores governamentais, possam derrubar os pilares da Justiça.
Governo não é programa de auditório nem “Big Brother”.
Temos instituições e normas legais a serem zeladas, sem as quais um caos será o resultado final.
Não bastando a violência urbana que nos oprime e acua acintosamente, só nos falta um clima de guerra civil para levar este país à um desfecho trágico.
Desejamos uma crise institucional que possibilite sensibilizar a sociedade para a necessidade de profundas e drásticas reformas do sistema , mas não por meios violentos.
Não apoiamos uma luta fratricida entre brasileiros .
Entendemos que, por vias pacíficas e fraternas alcançaremos nosso objetivo.