sexta-feira, janeiro 06, 2006

Os verdadeiros heróis?















Isto não é uma homenagem, tampouco elogio, pelo fato do Cel. Saint-Clair ser um membro do MBNE , militar e democrata convicto, que acredita em novas formas mais justas e amplas de exercermos a Democracia.
É um reconhecimento público aos esforços e dedicação de um tipo de homem, que hoje vê seus iguais tripudiados e injustamente desmoralizados por uma intensa campanha revanchista.
Os tempos passaram , mudaram, gerações novas de militares estão aí, mas na cabeça de alguns, o fanatismo e a militância ideológica radical ainda não se apagaram , exigindo cada vez mais sangue, cobranças e vingança.
Esta é uma resposta aos exemplos de vidas e sacrifícios que quase todo militar pode apresentar para honrar seu juramento.
Quando precisamos muito e nenhum governo civil é capaz de nos dar segurança, é a eles que recorremos e cumprem com eficácia sua responsabilidade patriótica e encargo, mesmo no exterior.
Não são “Lulas, Dirceus, Genoínos ou Delúbios” que defendem nossas fronteiras e segurança, são eles, enfrentando a malária, os obstáculos naturais e dificuldades, ajudando populações carentes e estabelecendo bases de defesa.

Os militares.

A imagem deste homem, que um dia comandou na Amazônia, com esta “oncinha-gata”, ou ainda no rio, com água pelo peito e selva pela frente, é a imagem do Brasil e tudo que um dia poderemos com orgulho dizer;

“Somos nós , os brasileiros, aqueles que ninguém acreditava poderem um dia vingar como povo ou nação, dar certo, termos nosso caminho e destino ditado por nós, os donos da nação mais rica do planeta”.

Este é o nosso objetivo e missão.

Levantar o moral do povo, mudar esta mentalidade que nos atrofia, incutir a certeza de que seremos grandes e respeitados pelo mundo, não por conquistas esportivas ou novelas, mas por um dia termos sido capazes de imprimir uma reviravolta saudável e salvadora em nossos rumos.

Seguem abaixo trechos de um tópico do Cel. Saint-Clair na comunidade “A Amazônia é nossa”
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=197277
do Orkut:

Bases dos EUA na Amazônia! 11/10/2004 11:43


O FAROL eletrônicoMovimento Nativista Assine O Farol/ NEEMA/Expediente/Fale conosco

Vinte bases dos EUA cercam a Amazônia (Jávier Godinho - O Farol nº 101 - Abril/2003 - FE 08/06/2003)

“Quem decidiu que não há cobiça da Amazônia por parte dos inimigos tenazes, que há séculos não escondem suas intenções de administrar o vasto território riquíssimo de nosso país,até mesmo afirmando e reafirmando que nossa posse,ali, é irregular, usurpada, não aceitável, pelos povos desenvolvidos?”Há, neste país, muito mais patriotas do que se supõem. São, contudo, raros os que não se fazem ausentes ou omissos quando se tornam governo. Em artigo no Diário da Manhã – Estranha amnésia presidencial –, publicado em janeiro passado, lamentamos o fato de nenhum dos quatro principais candidatos à Presidência da República, no pleito de 2002, haver se lembrado em seu programa de governo da defesa da Amazônia que, sozinha, representa mais de 50% do território nacional. O governo Luiz Inácio Lula da Silva, já no seu terceiro ano, não deu um pio sequer sobre a necessidade de ocupação e desenvolvimento daquela imensidão verde, terra de ninguém, totalmente à mercê das potências estrangeiras, especialmente dos Estados Unidos. Pois justamente os norte-americanos já montaram 20 bases militares cercando-a e completariam esse cinturão alugando Alcântara, no Maranhão, a única base de lançamento de foguetes do Brasil. Espantoso e decepcionante é que o atual governo desta nação se elegeu sobre as propostas de um partido que sempre se apresentou ao eleitorado como nacionalista, defensor e intransigente de nossos recursos naturais. Para o gentil leitor não imaginar que este humilde escriba esteja inventando em assunto de tamanha responsabilidade, vamos reproduzir nota que Ari Cunha, diretor vice-presidente do Correio Braziliense, escreveu na edição de 16 de fevereiro último do seu jornal, há, portanto, menos de dois meses: “Waldir Pires está sendo considerado herói

Waldir Pires está sendo considerado herói pelo esforço contra a votação do acordo pelo qual o Brasil entrega Alcântara aos Estados Unidos. Faz três anos que ele não dá folga. Diz a Liga de Defesa Nacional que existem 20 bases americanas a oeste da Amazônia e Alcântara, a leste, fecharia o cerco”. Waldir Pires é o senador que lidera no Congresso Nacional a luta para impedir a entrega daquela que seria a melhor base de foguetes do Planeta, em termos de localização estratégica e facilidades no lançamento. O governo Fernando Henrique Cardoso, notabilizando-se como o mais entreguista da História do Brasil, queria porque queria cedê-la aos norte-americanos. Alcântara pertence à Força Aérea Brasileira, que a idealizou, planejou e construiu. Países do Primeiro Mundo, historicamente exploradores dos povos semidesenvolvidos, sempre invocaram a razão do lobo para ficar com o espaço infinito. Alcântara encontra-se a menos de três graus ao sul da linha do Equador o que, devido à rotação da Terra, proporciona velocidade inicial maior, permitindo a colocação de satélites em órbita com economia de até 30% de combustível, o que baratearia o transporte e aumentaria a carga útil transportada. Entregar Alcântara é entregar o ouro ao bandido porque, até 2007, o serviço de lançamento de foguetes no mundo – imprescindível às telecomunicações, previsão do tempo e acompanhamento de tudo que se passa na superfície terrestre, sem falar na sua importância militar – movimentará US$ 45 bilhões. Um mercado bilionário, do qual o Brasil continua excluído até hoje. Além disso, sempre existiria a possibilidade dos norte-americanos, cada vez mais envolvidos em guerras, ao invés de foguetes espaciais, trazerem mísseis para daqui os jogar nos outros, coisa que tradicionalmente fazem, sem o menor constrangimento. Agora mesmo, não estão anunciando despejar, a partir das nações vizinhas, logo no primeiro momento da invasão, 10 vezes mais bombas do que o total lançado em 39 dias da primeira guerra contra o Iraque? É muito antiga a preocupação.

É muito antiga a preocupação das Forças Armadas brasileiras com a cobiça dos Estados Unidos sobre a Amazônia. No início da década de 90, eles já plantavam bases aéreas e de radar, às quais denominam “forward bases”, na banda oeste daquela região. Em agosto de 1993, nossos militares oficialmente denunciaram sua existência, na Comissão de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Se o prezado leitor quiser conferir, por favor, eis algumas referências: O Estado de São Paulo, edição de 13/8/1993: “Bases dos Estados Unidos cercam a Amazônia, dizem militares – Forças Armadas manifestam preocupação com a vulnerabilidade da fronteira amazônica do Brasil”. Algumas frases do texto da matéria respectiva: “Representantes das Forças Armadas disseram ontem que as fronteiras amazônicas do Brasil estão cercadas por um cinturão militar externo formado por bases norte-americanas de alta tecnologia”. “Ao longo de duas horas e meia, o General Sylvio Lucas da Gama Imbuzeiro, do Estado Maior do Exército, relacionou datas e números de operações norte-americanas na região e revelou a vulnerabilidade do País”. Da mesma data, o Jornal do Brasil: “Exército teme cerco dos EUA na Amazônia”. O Jornal de Brasília: “Exército denuncia bases americanas na Amazônia.”O Correio Braziliense: “Ação norte-americana preocupa militares.” Para não causar pânico, o tema foi tratado com a maior discrição por todos os governos seguintes, até que o Zero Hora, de Porto Alegre, edição de 25/3/2001, botou para quebrar, estampando extensa e substanciosa reportagem mostrando, com a exata localização, uma a uma, as 20 bases aéreas e de radar dos EUA ladeando o território nacional. O impacto foi enorme em instituições como a Liga de Defesa Nacional, a Asmir do Paraná, o Grupo dos Mocorongos (formado por oficiais da reserva do CPOR de São Paulo) e em muitas outras. O Exército Brasileiro tem um efetivo de cerca de 200 mil homens. Desse total, somente pouco mais de 20 mil estão vigiando a Amazônia, justamente a região do Brasil escancarada às investidas estrestrangeiras, ameaçada por guerrilheiros de nações vizinhas, narcotraficantes, contrabandistas de minérios e de madeiras, predadores de índios, garimpeiros e multidões de invasores da pior espécie. São perto de 11 mil Km de fronteiras com oito países, inclusive a conflagrada Colômbia, onde o governo colombiano e militares norte-americanos já matam e morrem juntos. Naquele mundão de chão, floresta e água, riquíssimo de minérios e praticamente inexplorado, cabe 13 vezes o território de Portugal, ou duas vezes o da Bolívia, ou três vezes o do Paraguai, ou 61 vezes o de Israel, ou a metade da Argentina, ou cinco vezes o do Reino Unido — que compreende a Inglaterra e a Irlanda. Para defender tamanho território – como se isto fosse possível –, lá se encontram, apenas, só e tão somente, 20 mil homens, usando armas e equipamentos bélicos mais ou menos do tempo da onça, se os compararmos aos utilizados pelos maiores predadores da idade contemporânea.


Jávier Godinho é jornalista do Diário da Manhã, Goiânia-GO.

BRASIL ACIMA DE TUDO

General Rodrigo Octávio Jordão Ramos 11/10/2004 12:17


Esse ilustre chefe militar, que, infelizmente, não se encontra mais entre nós, foi Comandante Militar da Amazônia no final dos anos 60 e, já naquela época, previu a cobiça internacional sobre a Amazônia.Leiam sua frase, escrita em TODOS os quartéis da região:" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E PRESERVAR A AMAZÔNIA. MUITO MAIS ÁRDUA, POREM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS, EM CONQUISTA-LA E MANTÊ-LA!"Eu pergunto: VAMOS MANTÊ-LA?

Cel. Saint-Clair Paes leme

(Comentário meu)
Um dia , há muito tempo atrás , questionei e protestei contra o regime militar, fui às ruas como democrata e lutei pela volta das eleições diretas para a presidência, antes dos “caras-pintadas”.

Vivendo e aprendendo...