sábado, setembro 23, 2006

A "Reviravolta" (parte 2)

Assim como avisamos com antecedência de meses que, depois da crise do “mensalão” viria outra maior (sanguessugas) e não seria a última , pois a pior ainda estaria por vir, às vésperas e durante as eleições, principalmente no segundo turno, alertamos também para a ocorrência de uma “crise institucional” .
Em 2005 adiantamos todos os passos e atitudes de Lula , junto ao “povão”, centrais sindicais e movimentos sociais, prevenindo que ele renasceria como uma “FÊNIX” a partir de janeiro de 2006, por erro de avaliação e covardia da oposição, que ingenuamente acreditava poder “sangrá-lo” até as urnas .
Quando todos os “analistas” , “especialistas” e até correligionários dos partidos de oposição, “jogaram a toalha” , dando como fato consumado a vitória de Lula no primeiro turno, insistimos em afirmar que haveria uma “reviravolta” em virtude de um fato novo.
Não deu outra.
O “churrasqueiro” pôs o “molusco” na grelha.
Resta esperar pela “fritura”.
Mas não se empolguem, pois nosso quadro político é medíocre e corrupto.
Não seriam os políticos, os mais aptos e capazes de prepararem este “churrasco”.
Se depender deles tudo se arrastará e acabará em “pizza”.
A punição virá de nós, da sociedade civil indignada, dos jovens que não mais se deixam iludir por ideologias dúbias e partidos fisiológicos .
Já está acontecendo espontaneamente este “despertar” de consciências.
Muitos não acreditavam que saíssemos desta “apatia paralisante” em que estávamos , sem reação nas ruas.
Mas saímos e hoje vemos milhares de panfletos caindo em chuva, colados em postes e grafitados em muros em diversos estados , estudantes fazendo suas camisetas e propagandas, “velhos guerreiros” dos anos de rebeldia , que iniciaram esta campanha de protesto e desobediência civil pelo voto nulo dando-lhes apoio logístico e estímulo, jornalistas cada vez mais se interessando por uma nova forma de governo (Democracia Direta) como uma “luz no fim do túnel”, acadêmicos e intelectuais declarando seu apoio ao voto de protesto, além de um sentimento geral de que algo de grande alcance e poder ainda está por ocorrer.
Em 2004 lançamos a semente, o terreno foi fértil e propício, o momento era certo, tudo fluiu naturalmente num “crescendo” e desaguará numa mobilização geral , capaz de ofuscar a “programada e financiada “ dos “caras-pintadas”.
Continuaremos acertando e deixando que o destino forneça as oportunidades de drásticas mudanças neste nosso Brasil.